Dados do ministério apontam que, entre 2022 a 2024, o Brasil registrou quase 12 mil casos confirmados e 366 casos prováveis de mpox. Há ainda 66 casos classificados como suspeitos e um total de 46.354 casos descartados.
O ministério também destacou que não houve óbitos no Brasil devido a mpox em 2024. De acordo com o boletim, a região Sudeste foi a mais afetada, concentrando 821 casos, o que representa 80,9% do total de casos no país.
Quantos casos de varíola do macaco no Brasil em 2024?
A medida se deu devido ao aumento de casos em países africanos e à identificação de uma nova sublinhagem, mais agressiva, que tem se espalhado por países europeus. No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
Desde o começo do ano, entre as Semanas Epidemiológicas 1 e 34 de 2024, foram registrados no Brasil 1024 casos confirmados, prováveis e suspeitos de mpox. Desse total, a maior parte dos casos foi reportada na região Sudeste, que corresponde a 81,6% (681) dos casos no país.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, não há registros de mortes no país por mpox. A nova variante 1b também não foi notificada. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
Segundo a OMS, a duração dessa imunidade ainda está evoluindo. Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente.
Entre janeiro de 2022 e junho de 2024, dez países concentram a maior parte dos casos confirmados globalmente: Estados Unidos (33.191), Brasil (11.212), Espanha (8.084), França (4.272), Colômbia (4.249), México (4.124), Reino Unido (3.952), Peru (3.875), Alemanha (3.857) e República Democrática do Congo (2.999).
Embora 96% dos casos de mpox ocorram na República Democrática do Congo, a doença se propagou para muitos países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, onde normalmente não é endêmica. Uma cepa mais branda de mpox, que pertence ao chamado "clado 2", causou um surto global em 2022.
Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170.
A melhor maneira de prevenir a mpox é evitar o contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados. Caso o trato seja necessário, recomenda-se o uso de equipamentos de proteção como luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. A higiene pessoal, especialmente lavar as mãos com frequência, também é fundamental.
O número de casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil chegou a 945, de acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Com dados correspondentes às Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, o relatório aponta o Sudeste como região de maior concentração dos casos, com 80,7% dos registros.
No Brasil, os casos atuais estão relacionados à circulação do clado 2. Em setembro de 2023, foi identificada uma nova variante da doença, batizada de clado 1B. Segundo a OMS, a disseminação da nova variante na República Democrática do Congo está ligada à transmissão por contato sexual e alta movimentação populacional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste sábado (14) que 103.048 casos de mpox foram registrados e confirmados em laboratórios de todo o mundo desde 1º de janeiro de 2022.
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
Cerca de 3 mil doses foram distribuídas aos municípios do RS, das quais 1,7 mil já foram aplicadas. O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de mpox em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
São comuns sinais como dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e principalmente o aparecimento de inchaço de gânglios, que pode acontecer tanto no pescoço e na região axilar como na parte genital. Já a manifestação na pele ocorre entre um e três dias após os sintomas iniciais.
A Mpox tem cura? Sim, é possível curar a mpox, muitas vezes sem necessidade de tratamento. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente em 2 a 4 semanas.
Oropouche: conheça os sintomas, as formas de transmissão e prevenção do vírus. O Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de agosto, foram registrados 7.653 casos da doença.