O ministério contabiliza ainda 71 hospitalizações por mpox (7% do total de casos), sendo 36 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 27 casos (2,7%) não foi descrito o motivo para a hospitalização.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste sábado (14) que 103.048 casos de mpox foram registrados e confirmados em laboratórios de todo o mundo desde 1º de janeiro de 2022.
Quantos casos de varíola do macaco no Brasil em 2024?
A medida se deu devido ao aumento de casos em países africanos e à identificação de uma nova sublinhagem, mais agressiva, que tem se espalhado por países europeus. No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.
Brasil é o segundo país com mais casos da Mpox no mundo
Onde tem mais casos de MPOC no Brasil?
De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%).
Em 2024, os casos já superam o total registrado ao longo de todo o ano de 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes. Entre 2022 e 2023, a mpox já havia figurado como emergência global em meio à propagação do vírus em diversos países.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
Até o momento, não há registro de óbito por mpox no Brasil em 2024 e nem casos do novo subtipo do vírus. Em 2022, foram confirmados 10.648 casos da doença no País e 14 pessoas morreram.
Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170.
No Brasil, os casos atuais estão relacionados à circulação do clado 2. Em setembro de 2023, foi identificada uma nova variante da doença, batizada de clado 1B. Segundo a OMS, a disseminação da nova variante na República Democrática do Congo está ligada à transmissão por contato sexual e alta movimentação populacional.
“Isso quer dizer que, de todos os indivíduos infectados, estima-se que cerca de 10% possam morrer da infecção”, afirma, em entrevista à CNN. Com base nesses dados, estima-se que a taxa de letalidade do clado 1B varie entre 3% e 10% novamente, dependendo do surto.
Dados do último boletim epidemiológico sobre Mpox, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), mostram que, no Brasil, os estados que registraram os maiores quantitativos de casos da doença até o momento foram: São Paulo (487; 51,5%), Rio de Janeiro (216; 22,9%), Minas Gerais (52; 5,5%) e Bahia (39; 4,1%) ...
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (10) o relatório semanal de casos de mpox no Brasil. Desde o início do ano, foram registrados 1.015 casos confirmados ou prováveis da doença no país.
Quadros graves causados pela Mpox podem incluir lesões maiores e mais disseminadas (especialmente na boca, nos olhos e em órgãos genitais), infecções bacterianas secundárias de pele ou infecções sanguíneas e pulmonares.
A varíola do macaco tem cura e, de forma geral, não é necessário tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado pelo próprio sistema imunológico depois de cerca de 4 semanas. No entanto, em alguns casos, para acelerar a cura, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos para combater o vírus.
Musaranho. Ainda não existe vacina ou tratamento para o vírus langya, que foi detectado por meio de amostras colhidas da garganta dos infectados. A forma como as pessoas foram contaminadas ainda é desconhecida, mas tudo indica que possa ter sido por intermédio de um roedor conhecido, o musaranho.
Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas, sendo essa uma característica clínica importante para distinguir a Monkeypox de outras doenças.