O principal sintoma de HPV é a presença de verrugas irregulares de tamanhos variáveis na região genital do homem e da mulher, que também podem aparecer na boca ou na garganta. Eventualmente, o paciente ainda pode sentir coceira e ardência no local.
Estima-se que o risco de uma pessoa ter contato com o HPV durante a vida chega a 80%. Menos de 5% podem ter uma manifestação viral e menos de 1% vai ter uma lesão precursora do câncer de colo. Por ser muito frequente, as infecções podem começar logo no início da vida sexual.
O diagnóstico do HPV é, atualmente, realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica (visíveis ao olho nu) ou subclínica (não visíveis ao olho nu). Nos casos das lesões subclínicas, exames como o Papanicolau e a colposcopia são indicados.
O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV. Dois tipos de HPV (16 e 18) causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões pré-cancerosas. Também há evidências científicas que relacionam o HPV com cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo . Está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos cânceres de colo de útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres.
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O HPV (O que é ? Quais os sintomas? Como prevenir e tratar ?)
Qual o primeiro sinal de HPV?
Em grande parte dos casos, assim como ocorre com os homens, o HPV não apresenta sinais nas mulheres. Quando eles surgem, os sintomas de HPV nas mulheres que ocorrem com maior frequência são as verrugas com aparência de couve-flor, que podem surgir na vulva, vagina, colo do útero e ânus.
Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus. Lembre-se sempre de utilizar preservativos!
As complicações causadas pelo HPV incluem: verrugas que podem crescer de forma desordenada e se espalharem pelo pênis, bolsa escrotal, ânus e o desenvolvimento do pré-câncer ou câncer.
Vale lembrar que casos não diagnosticados e que evoluem para câncer avançado podem apresentar emagrecimento, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal anormal, corrimento com odor forte ou sangue na urina.
É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).
Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.
A doença é descoberta, na maioria das mulheres, por meio de um resultado anormal no exame de Papanicolau, que pode ser realizado no colo uterino ou anal. Se a infecção for descoberta na fase de lesões pré-malignas, é possível saber como tratar o HPV e evitar que se torne câncer.
Fique tranquila e faça o seu Papanicolaou periodicamente. Se você tem o HPV, os seus parceiros sexuais devem procurar atendimento médico. Eles podem ter o HPV e lesões pelo vírus. Solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como HIV, hepatite B e C e sífilis.
Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.
Há casos em que o próprio sistema imune dá conta de eliminar o HPV, mas quando isso não acontece, o vírus pode causar mutações nas células e, a longo prazo, a infecção pode evoluir para um câncer.
Já o diagnóstico de alterações relacionadas aos vírus de alto risco é feito por meio de exames especializados para a visualização direta de alterações malignas nas células. O exame mais conhecido é o papanicolau, com a coleta de células do colo de útero. Outros exames incluem colposcopia, anuscopia, peniscopia.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu).
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
Então, usar camisinha em todas as relações é um ótimo início para se cuidar. “Mas é preciso ficar ligado se a lesão pelo vírus HPV não está fora da área de cobertura e proteção da camisinha”, alerta Jairo. Caso esteja, é melhor evitar a relação até o tratamento médico ser finalizado.
"Se a cera utilizada para depilar a região íntima da cliente com o vírus HPV for usada de forma coletiva, ela pode contaminar a próxima pessoa que passará pelo procedimento.
Os sintomas de HPV na boca se caracterizam pelo surgimento de lesões brancas ou avermelhadas que podem ser semelhantes a uma afta. As lesões podem aparecer nos lábios ou na parte externa da boca. Há casos que são assintomáticos, sendo necessário o uso de lupas de aumento para investigar.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
A retirada do útero não garante que o vírus será eliminado. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. As lesões pré-malignas podem ser tratadas destrutivamente com laser ou retiradas cirurgicamente na cirurgia de CAF, também chamada de EZT ou LEEP.