Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome. A inflamação por si só deixa o abdome inchado. Então, a condição não causa aumento de peso, mas pode acontecer a dilatação abdominal".
Dor intensa durante as relações sexuais e ao evacuar; Infertilidade e dificuldade para engravidar, principalmente em mulheres acima de 35 anos; Distensão abdominal, sendo que por causa desse sintoma muitas mulheres associam a adenomiose com o ganho de peso.
Adenomiose engorda ou incha a barriga? A adenomiose não engorda. O que acontece é que a doença provoca um leve ou moderado aumento do tamanho do útero, podendo aumentar discretamente o volume da parte inferior do abdome.
Cerca de um terço das mulheres com adenomiose não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os principais são cólicas menstruais e aumento do fluxo menstrual que, em casos mais severos, pode gerar até anemia. A dificuldade para engravidar também é um indício importante da presença da doença.
A adenomiose acontece quando o endométrio, tecido de revestimento da cavidade uterina, desenvolve-se de forma anormal na musculatura do útero, chamada de miométrio. Quando se encontra nesse lugar, o endométrio inflama durante a menstruação e pode provocar maior volume de sangue e fortes cólicas menstruais.
A adenomiose pode virar câncer? Em alguns casos, sim. Alguns estudos mostram que a adenomiose está mais relacionada a maiores chances de desenvolver câncer de endométrio e de tireoide, graças à presença das proteínas P-element-induced wimpy testis (PIWI) no tecido endometrial dessas mulheres.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
Assim, o tratamento para a adenomiose pode ser realizado mediante o uso de medicamentos para controle de dor ou sangramentos, como os antitinflamatórios, o uso de hormônios ou através da cirurgia.
A Adenomiose não engorda, mas pode causar inchaço na barriga, pois é uma doença caracterizada pela modificação dos tecidos uterinos, o que pode causar um aumento do tamanho e do peso do útero.
As cirurgias para o tratamento da adenomiose podem ser conservadoras, com a preservação uterina e se baseia no tratamento da adenomiose focal, com a retirada do excesso de tecido endometrial, através de técnicas minimamente invasivas como a histeroscopia ou a videolaparoscopia.
Pontos-chave. Na adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar. Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.
O uso de medicamentos anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou o Cetoprofeno, pode ser recomendado pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a inflamação do útero e aliviar as cólicas abdominais, sendo normalmente indicado pelo ginecologista o uso 3 dias antes do período menstrual e mantido até o fim do ciclo.
Por ser uma doença estrogênio-dependente, a adenomiose tende a retroceder após a menopausa, quando a produção dos hormônios sexuais da mulher, bem como sua capacidade reprodutiva como um todo terminam.
A obesidade e a idade do início precoce das menstruações (menarca) parecem estar também associadas a um maior risco de Adenomiose. Além dos fatores hormonais, tudo aponta para que existam fatores genéticos e imunológicos que possam favorecer o aparecimento da Adenomiose.
Na adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho. A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.
Cólicas, menstruação prolongada, eliminação de coágulos, fluxo intenso e dor na lombar são sintomas associados à adenomiose. A maior parte das mulheres com a doença, porém, é assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
A adenomiose focal ocorre quando a presença de tecidos e glândulas endometriais é restrita a uma região específica do útero. Esses casos podem ser facilmente confundidos com miomas, por exemplo, por causa da semelhança estrutural anatômica miometrial.
Não! A adenomiose é uma doença benigna do útero, não tendo risco de evoluir para câncer. Entretanto, necessita de acompanhamento ginecológico, principalmente quando causam sintomas.
Não. A adenomiose é uma doença benigna, não é câncer. Mas há estudos que apontam para o risco baixo/raro de desenvolvimento de câncer de miométrio e endométrio. De qualquer forma, ainda não se sabe todos os mecanismos que podem levar a isso.
O termo “útero dilatado” refere-se a uma condição em que o útero é maior do que deveria ser. Este distúrbio é incomum, mas se não for tratado imediatamente, pode ser perigoso e ter impacto na fertilidade das mulheres.