Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Um raio descarrega um impulso elétrico maciço numa fração de milissegundos. A corrente elétrica que atravessa o corpo gera calor, que queima e destrói os tecidos. As queimaduras podem afetar a pele e, às vezes, os tecidos internos. A breve duração da exposição, muitas vezes, limita o dano à camada exterior da pele.
Após receber a descarga elétrica, o ser humano pode ter problemas neurológicos, arritmia cardíaca, danos ao miocárdio e edema pulmonar no sistema circulatório. Se os neurotransmissores foram comprometidos, por exemplo, a vítima atingida terá perda de memória por algumas horas ou anos, podendo ocorrer desmaios.
Os principais sintomas que levam 10% das pessoas atingidas por um raio a morrerem é por conta da interrupção da respiração e das batidas do coração. É possível que o coração retome seus batimentos, no entanto, se a respiração também não voltar, o organismo fica sem oxigênio, e sem ele o coração vai parar novamente.
O caminho do raio pode ser mapeado por causa de marcas vermelhas desenhadas na pele. Elas são temporárias . As marcas são conhecidas como "árvores de relâmpago" ou figuras de Lichtenberg, em referência ao físico Georg Christoph Lichtenberg, que estudou o fenômeno.
Vídeo mostra momento em que raio mata duas pessoas na praia de Maruata, no México
Como fica o corpo de uma pessoa após ser atingida por raio?
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
É perigoso tomar banho em chuveiros elétricos durante as tempestades? Sim. O chuveiro elétrico está ligado à rede elétrica que alimenta a residência e se um raio cair próximo ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação e a pessoa que está tomando banho pode tomar um choque elétrico.
O especialista Osmar Pinto Júnior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE, explica a sensação: "Pouco antes de um raio cair no lugar, é criado um campo elétrico muito intenso na região e esse campo elétrico faz a pele formigar, faz os cabelos ficarem arrepiados.
2 - Um raio pode atingir diretamente uma pessoa? A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil.
“Apesar de outros fatores de influência, pode-se presumir que a formação de um flashover na superfície do corpo humano é uma causa relevante de como as pessoas podem sobreviver a um raio se não puderem entrar em casa quando o trovão rugir”, explicou a equipe em seu relatório.
O próprio corpo pode emitir sinais de alerta: a pele coçando e os pelos arrepiados podem ser sinais que um raio está perto de cair. Neste caso, os bombeiros orientam que o procedimento correto é se ajoelhar e se curvar para frente, colocando as mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles.
“Deve-se observar os ferimentos, ver se há necessidade de reanimação cardiopulmonar e ligar para bombeiros ou SAMU. As lesões podem ser leves, moderadas ou graves. Pode levar a alteração do ritmo elétrico do coração, e causar arritmia ou lesões mais graves“.
A corrente elétrica causa queimaduras, danos no coração, pulmão, sistema nervoso, problemas psicológicos em cerca de 70% dos atingidos e morte por parada cardíaca e respiratória nos outros 30%. A queda de raios próxima às pessoas também pode gerar problemas, o que ocorre de forma mais frequente, conforme o ELAT.
Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas. Os raios trazem uma série de riscos para as pessoas, animais, equipamentos e instalações.
Em casa, permaneça longe de portas e janelas. Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos. Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos.
De acordo com o neurocirurgião, arritmias cardíacas podem acontecer horas após o acidente, assim como lesões musculares com a liberação de substâncias na corrente sanguínea, que podem provocar danos à distância, como falência renal, perda de consciência, lesão a nervos, disfunção do sistema nervoso autônomo, além de ...
Além de queimaduras, a corrente pode provocar parada cardíaca e respiratória, e as sequelas podem incluir insuficiência cardíaca, problemas de memória e psicológicos.
Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.
Se não houver nenhum abrigo seguro por perto, a orientação é afastar-se de qualquer ponto mais alto e de objetos metálicos, manter os pés juntos, agachar-se até a tempestade passar, e não ficar deitado.
Antes de um raio cair, um forte campo elétrico se forma na região. Esse campo elétrico faz com que os pelos do corpo, inclusive os cabelos, se levantem. O efeito é semelhante ao que acontece quando você esfrega um balão em seu cabelo e ele fica arrepiado. Outro sinal pode ser formigamento na pele.
A pesquisa do Inpe mostra que o maior número de acidentes com raios acontece no campo. São as pessoas que trabalham em lugares abertos. Mas um dado surpreendeu os pesquisadores: a nossa própria casa pode ser uma armadilha. Quase 20% dos acidentes com raios acontecem dentro de casa.
“A antena do celular é muito pequena e, teoricamente, está baixa, na altura do ser humano. Então a tendência é que, pelo próprio tamanho e altura da antena, isso dificulte que ela possa atrair raios. É muito improvável que isso aconteça”, explica.
“Apesar de não ser muito comum, é, sim, possível que uma pessoa seja atingida por um raio dentro de casa. Já os eletrodomésticos são protegidos pelo DPS, que é instalado no quadro de força e corta a energia em caso de sobrecarga, religando logo em seguida”, diz Martinho.