Dandara foi uma quilombola que viveu no Quilombo dos Palmares. Foi uma mulher guerreira, liderando tropas palmaristas na luta contra os portugueses. Os historiadores sabem pouquíssimo sobre a vida dessa personagem histórica. Acredita-se que tenha nascido no Brasil e crescido em Palmares desde a infância.
Dandara participava também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo. Além de lutar, participava de atividades cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.
Dandara dos Palmares é mais uma mulher negra apagada pelo machismo e racismo, sua vivência negava o lugar social destinado para as mulheres e negras tanto na época em que viveu como hoje em dia, sua luta contra as raízes da opressão traziam extremo incômodo para a sociedade.
Ela liderou os soldados palmaristas na luta dos quilombolas contra os portugueses. ajudava na manutenção do quilombo trabalhando nas colheitas e na caça. Além disso, era capoeirista e atuava na produção de alimentos dos palmaristas.
DANDARA DOS PALMARES #MinhasHeroínasBrasileiras EP5 | MAGABI
Quem matou a Dandara?
Ele foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado. Francisco Wellington Teles, 53 anos, é acusado de levar Dandara em uma motocicleta até o local do crime. Dandara morreu aos 42 anos após ser alvejada por tiros no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza.
O vestido Dandara feito no tecido chiffon é de comprimento médio, em preto e branco com o padrão poá, possui mangas longas e uma saia levemente rodada. O vestido tem um elástico ajustado na cintura acentuando a silhueta e tem um colarinho alto e fechado.
Casada com Zumbi dos Palmares, Dandara teve papel fundamental na liderança de Zumbi, sendo considerada uma guerreira por lutar bravamente pela liberdade de negras e negros.
“Se hoje estou aqui, só devo a Dandara, só devo a Zumbi!”. Essa frase marcou minha presença em uma das primeiras manifestações que participei. Era 2005, fazia muito calor em Brasília e movimentos negros diversos ocupavam a Esplanada dos Ministérios, no coração da capital federal.
Ela defendia que a paz em troca de terras no Vale do Cacau, que era a proposta do governo português, seria um passo para a destruição da República de Palmares e a volta à escravidão. Suicidou-se depois de presa, em seis de fevereiro de 1694, para não voltar na condição de escravizada.
As terras não eram boas para o cultivo e os moradores não teriam direito a circular livremente, além de estarem vigiados. Com isto, em 1678 Ganga Zumba morre e sua morte é ainda uma incógnita, pois alguns historiadores apontam o caminho do suicídio por ter sido ludibriado pelo Governador Pedro de Almeida.
Em 20 de novembro de 1695, Zumbi dos Palmares é traído e morto, por isso, hoje é o "Dia Nacional da Consciência Negra". A música do dia é Zumbi Rei, do Olodum.
Dandara foi uma quilombola que viveu no Quilombo dos Palmares. Foi uma mulher guerreira, liderando tropas palmaristas na luta contra os portugueses. Os historiadores sabem pouquíssimo sobre a vida dessa personagem histórica. Acredita-se que tenha nascido no Brasil e crescido em Palmares desde a infância.
O Quilombo dos Palmares surgiu no final do século XVI, no território da capitania de Pernambuco, mais precisamente em uma região em que hoje está localizado o estado de Alagoas.
Dandara contrariava o modelo feminino do seu tempo. Além de executar serviços domésticos, plantava, trabalhava na produção de farinha de mandioca e caçava. Dominava técnicas de capoeira, empunhava armas e teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas decorrentes de ataques a Palmares.
No Quilombo, Zumbi conheceu Dandara, mulher que, quando adulta, liderou as falanges femininas do exército negro palmarino na luta contra o sistema escravocrata.
Além de esposa de Zumbi e mãe de 3 filhos, ela lutou com armas pela libertação total das negras e negros no Brasil, liderava mulheres e homens, também tinha objetivos que iam às raízes do problema e, sobretudo, não se encaixava nos padrões de gênero que ainda hoje são impostos às mulheres.
Não à toa, neste Dia da Consciência Negra – data criada em 2003 e instituída, por lei, em 2011 – o Verso dá destaque à figura de Dandara dos Palmares, símbolo-mor de coragem, protagonista quase apagada do registro oficial do Brasil Colonial.
Heroína Quilombola, Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares a qual tiveram 3 filhos, e juntos lutaram pelo fim da escravidão no Brasil. Porém, com a invasão holandesa, os ataques ao território quilombola aumentaram, e como consequência de sua bravura Dandara foi presa.
Melchiona é mãe da Dandara, que chegou faz alguns dias, mas há muito tempo luta pelos direitos das nossas meninas, como vereadora de Porto Alegre e como deputada federal.
A primeira rua do Ceará que recebeu o nome de uma travesti carrega a história de Dandara, brutalmente assassinada em 2017, em Fortaleza. Dandara era querida pelos vizinhos e amigos. E tinha uma trajetória de vida repleta de sonhos e boas ações.
Travesti Dandara dos Santos foi torturada e assassinada em fevereiro de 2017 em Fortaleza. Crime foi filmado e compartilhado em redes sociais. Cinco dos oito acusados pelo assassinato de Dandara dos Santos foram sentenciados na madrugada desta sexta-feira (6).