Para Freud a melancolia é uma psiconeurose narcísica e a depressão um sintoma que pode estar presente em qualquer estrutura psíquica. Ao criar a categoria das psiconeuroses narcísicas Freud se dá conta da insuficiência do modelo neurótico para a compreensão da melancolia.
No Rascunho A, Freud (1892/1996) afirma que a depressão periódica é uma forma de neurose de angústia, que pode aparecer também em fobias e ataques de angústia. E acrescenta que a neurose de angústia decorre, em alguma medida, da inibição da função sexual.
A psicanálise tem uma definição própria da depressão, diferente daquela dada pela medicina clássica. Na visão psicanalítica, ela se trata de um sintoma de uma neurose subjacente, ou seja, é um sinal do corpo de que algo não vai bem, assim como a febre é um sintoma de uma infecção no organismo.
Em seu livro Luto e Melancolia (1917), Freud argumenta que o luto e a melancolia são respostas semelhantes à perda, embora se diferenciem num ponto: ao viver o luto, a pessoa lida com a tristeza de perder um objeto de amor específico, e esse processo ocorre na mente consciente; já na melancolia, a pessoa sofre por uma ...
Luto: tristeza por uma perda profunda; Sofrimento: sentimento de angústia e tristeza muitas vezes causado por uma perda; Angústia: tristeza ou sofrimento intensos.
Freud, que é provavelmente o maior defensor do inconsciente, diz: “Porque a essência do sentimento consiste em ser experimentado, ou seja, conhecido da consciência. Assim, para os sentimentos, sensações e afetos, desaparece inteiramente a possibilidade de inconsciente” (119, p.
sentimento de tristeza, vazio, aflição, preocupação e receios infundados; insegurança, medo e ansiedade; baixa autoestima e sentimento de rejeição; pessimismo e falta de fé (não apenas religiosa, como também nas pessoas e nos tratamentos que estão sendo realizados);
A depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite, desânimo, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.
A abordagem psicológica considerada a mais apropriada para a terapia para a depressão é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Esse tipo de terapia consiste na alteração de comportamentos e pensamentos disfuncionais por alternativas saudáveis.
Etimologia: Derivado do latim depressio que significa forma afundada como consequência natural ou por uma força exercida. A palavra pode ser decomposta no prefixo de-, que significa movimento de cima para baixo (relação descendente), separação, negação; e a pressio, de raiz indo-europeia, associada à palavra pressão.
A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
Esse processo de transcrição dos traços mnêmicos poderia não ocorrer a uma parte do material representacional, caso isso resultasse em desprazer. Isso é o que, nesse momento, Freud define como repressão. As representações reprimidas seriam, então, aquelas que não foram traduzidas devido ao desprazer que se produziria.
Ele acreditava que a depressão pode levar ao niilismo, um estado em que o indivíduo perde todo o sentido e significado na vida. Nietzsche via o niilismo como uma ameaça para a humanidade, um estado em que o indivíduo se torna incapaz de criar e de encontrar um propósito para a vida.
A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças. Mulheres são mais afetadas que homens. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio. Existem vários tratamentos medicamentosos e psicológicos eficazes para depressão.
Assim, o livro começa resgatando tempos bíblicos e mitológicos em que a loucura e a melancolia (designação antiga de depressão) estavam ligadas às superstições: ser louco e melancólico era visto uma punição divina.
Para Freud a depressão está vinculada a um afeto, sintoma ou estado que envolve tristeza, desgosto, inibição e angústia. Já a melancolia está associada a um estado inconsciente de impossibilidade de elaboração do luto, uma neurose narcísica.
É possível encontrar registros da depressão desde a antiguidade, por exemplo: no século IX a. C, o I Livro de Samuel no Antigo Testamento faz referências ao rei Saul; os escritos de Homero (século VIII) referem-se à história do Suicídio de Ájax na obra Ilíada (Finazzi, 2003; Kaplan, 2002).
Entretanto não há exame para detectar depressão. O exame é clínico e deve ser realizado por psicólogos, psiquiatras e psicanalistas. A depressão é uma alteração do estado de humor.
Um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry provou de uma vez por todas que a depressão recorrente encolhe o hipocampo – uma região do cérebro responsável pela formação de novas memórias – levando a uma perda da função emocional e comportamental.
Causas: A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
Ele acreditava que boa parte daquilo que vivemos — emoções, impulsos e crenças — surge a partir de nosso inconsciente e não é visível pela mente consciente. Lembranças traumáticas, por exemplo, ficam “bloqueadas” na memória de um indivíduo, mas continuam ativas sem sabermos e podem reaparecer em certas circunstâncias.
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.