Logo, tudo que era muito bom (ou muito ruim, ou muito qualquer coisa), era três vezes bom, então era “tri.” Porém, o que decorreu disso foi que o porto-alegrense pegou gosto pelo tal do “tri” e eventualmente começou a dispensar o adjetivo que vinha depois, quando se tratava de coisa boa.
As fêmeas, chamadas éguas, carregam seus filhotes por aproximadamente 11 meses e um cavalo jovem, chamado potro, pode ficar de pé e correr logo após nascer.
Devido à proximidade do espanhol rioplatense, o pronome já circulava na boca do povo da então Província de São Pedro antes das fronteiras do Estado serem como conhecemos hoje. Depois, os italianos que chegaram ao Rio Grande do Sul, por também terem tu em seu idioma materno, incorporaram o “tu” gaúcho com facilidade.
(se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Palatalização do "t" final: Em algumas regiões, o "t" final é palatalizado, tornando-se um som semelhante a "tch", como em "bom dia" (pronunciado "bom dia").
Bah (e variações bãn, bei, bãi, boh...) – Interjeição que vale para quase tudo, dependendo da entonação, pode ser usado como surpresa, rejeição, aprovação, admiração.
No decorrer da análise notamos que "capaz", além de atuar no campo da modalidade, carregando especialmente diferentes graus de certeza, também agrega outros significados como negação, expressão de surpresa associada a dúvida, alegria, ironia - esses últimos fortemente marcados por traços prosódicos.