Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
“Na dengue, a erupção cutânea aparece em 50% dos casos; na oropouche esse sintoma é menor, entre 30% e 40%. Os olhos não costumam ficar amarelos, como na febre amarela, e não é comum verificar conjuntivite”, explica Teixeira.
No Ceará, foram confirmados até agora, em 2024, casos na região do Maciço do Baturité, distribuídos nos municípios de Pacoti, Aratuba, Capistrano, Palmácia, Redenção e Mulungu.
Saiba o que é a Febre do Oropouche, doença transmitida por mosquitos
Quais são os sintomas da Oropouche?
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
O vetor da febre do Oropouche é um inseto bem pequeno, de um a três milímetros, popularmente conhecido como "maruim" ou "mosquito pólvora". Sua coloração varia de cinza a castanho escuro e possui asas curtas e largas. Está geralmente associado a regiões com maior umidade e presença de matéria orgânica.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
Alguns dias após o início dos sintomas, o diagnóstico também pode ser realizado através dos exames sorológicos IgG e IgM, que mostram a presença de anticorpos específicos para o vírus oropouche no sangue.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
É causada pela picada do mosquito Culicoides paraensis, principal agente transmissor do vírus Oropouche (OROV), pertencente ao gênero Orthobunyavirus e à família Peribunyaviridae.
“As medidas de prevenção precisam ser otimizadas, principalmente ao evitar picadas pelo mosquito transmissor com o uso de repelentes especiais para gestantes nas áreas expostas do corpo; uso de roupas compridas de cor clara; mosquiteiros e telas nas residências”, relacionou a médica.
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, conhecido como maruim. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores. No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça.
1) O que é o Oropouche? É uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis , conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.
As consequências da febre do oropouche variam de casos assintomáticos ou leves a manifestações mais graves, incluindo febre, dores musculares e articulares. Em alguns pacientes, a infecção pode evoluir para complicações neurológicas, como meningite e encefalite.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
De acordo com os registros do Ministério da Saúde, a febre oropouche (FO) foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça e, desde então, casos humanos foram detectados, principalmente nos estados da região norte do país.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Quanto tempo dura Febre Oropouche? Mesmo com os casos em alta, ainda não existem evidências de que haja a possibilidade de transmissão de pessoa para pessoa. Normalmente, após a infecção, o vírus fica presente no sangue das pessoas infectadas entre 2 e 5 dias.
Segundo o Ministério da Saúde, não há registros anteriores de morte pela doença na literatura médica. O Brasil registrou duas mortes por febre do Oropouche na última semana. Até então, "não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbitos pela doença", segundo o Ministério da Saúde.