Diferente da birra, o TOD apresenta o padrão global de desobediência como característica principal. Além disso, outros sinais evidentes é a constante iminência do desafio perante alguma autoridade. Para especificar, a criança com TOD tende a testar os limites a todo o tempo.
Birra: A birra pode ser definida como um comportamento originado de algum descontentamento, geralmente acompanhado de choros, gritos e outras atitudes. Ela é intencional e é usada estrategicamente para que a criança consiga algo que fora negada a ela.
O transtorno desafiador opositor (TOD) geralmente acontece durante a fase da infância. A criança que tem o transtorno desafiador opositor (TOD) apresenta comportamentos caracterizados por agressividade, raiva, desobediência, provocação e ressentimento.
A Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um diagnóstico difícil para muitos pais. Muitas vezes, o TEA é confundido com o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).
É possível perceber quando a birra não é normal se a criança está em um ambiente muito agitado, com sons altos, multidões, ambientes desconhecidos, luzes muito brilhantes e mudanças rápidas de atividades que vão superestimular a criança.
Médico explica a diferença entre birra e o Transtorno Opositivo Desafiador
Como diferenciar a birra do TOD?
Diferente da birra, o TOD apresenta o padrão global de desobediência como característica principal. Além disso, outros sinais evidentes é a constante iminência do desafio perante alguma autoridade. Para especificar, a criança com TOD tende a testar os limites a todo o tempo.
"São crianças provocativas e intempestivas, com dificuldade de controle emocional, que se indispõem facilmente com os outros e não se responsabilizam por falhas de comportamento nem aceitam explicações lógicas", diz Deborah Moss, neuropsicóloga especialista em comportamento infantil e mestre em psicologia do ...
O Transtorno Opositor-Desafiador (TOD) é diagnosticado com base em uma avaliação clínica detalhada, e não existe um exame laboratorial ou teste específico para detectá-lo. O processo de avaliação envolve várias etapas e é realizado por profissionais de saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras.
O diagnóstico do transtorno é feito por um neurologista infantil, psiquiatra ou psicólogo clínico, após avaliação completa da criança. Segundo a especialista, essa avaliação pode incluir entrevistas com a criança, pais e professores, e a observação do comportamento dela em diferentes situações.
Os sintomas do transtorno desafiador opositivo costumam ter início no período entre a pré-escola e o ensino médio. Comportamentos característicos dessas crianças incluem: Discutir com adultos. Perder a calma fácil e frequentemente.
Altera a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) para equiparar o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) como pessoa com deficiência.
Desse modo, para identificar se ela possui mesmo TOD, é necessária a presença dessas 3 características abaixo durante, pelo menos, seis meses: Reações irritadas e raivosas de humor; Comportamentos excessivamente questionadores e desafiadores; Índole vingativa.
O diagnóstico de TOD costuma ser realizado através de avaliação com uma equipe multidisciplinar, que reúne um neuropediatra – deve ser o primeiro profissional a ser procurado pelos pais, geralmente -, um psiquiatra e um psicólogo.
Diagnosticar uma criança com TOD é analisar se os sintomas persistem por mais de 6 meses. Além disso, é preciso salientar que esses padrões de comportamento ocorrem em todos os ambientes: seja em casa, na sala de aula, com os amigos, na rua. Para chegar a esse diagnóstico, algo que deve ser feito é a observação.
São necessárias algumas investigações clínicas para um diagnóstico correto do transtorno opositor desafiador. O primeiro passo é uma entrevista médica com os pais ou responsáveis. O médico investiga sintomas, características e prejuízos que motivaram a busca por ajuda médica.
Em caso de suspeita de TOD, é recomendado consultar um psiquiatra. O tratamento pode envolver sessões de psicoterapia e, nos casos mais graves, medicamentos, como risperidona ou aripiprazol, para controlar os sintomas.
Imponha sem ser agressivo. Fale de forma a convencer antes de qualquer contra-argumento e assuma a postura de quem realmente manda, sem pestanejar. Este modo de discursar e expor inibe atitudes opositoras e vai condicionando a criança a respeitar autoridades.
Pessoas com diagnóstico de TOD se encaixam como Pessoa com Deficiência (PCD), conforme a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).
Observou-se também que as crianças que têm birras frequentes aos 2 anos continuam, em 60% dos casos, a ter birras aos 3 anos, e as birras persistiram aos 4 anos em 60% das crianças.
Não à toa, essa fase é conhecida como "crise dos dois anos" ou "terrible two" (“terrível dois”, em tradução livre). Há até quem diga que o período dos 24 aos 36 meses seja a "adolescência da infância", quando as emoções parecem ficar à flor da pele e os pequenos assumem uma postura rebelde e confrontadora.
É normal a criança se bater quando está com raiva?
As crianças podem gritar, chorar, se agitar, rolar no chão, jogar coisas e bater os pés durante uma crise de raiva. Caso uma distração não interrompa a crise, a criança pode precisar ser removida da situação.