Os achados característicos de TEP agudo são: 1) defeito de enchimento parcial central ou periférico circundado por um pequeno halo de contraste (Figura 1); 2) completo defeito de enchimento com obliteração de todo o vaso avaliado(6-8).
Tomografia computadorizada de tórax. A Tomografia Computadorizada do Tórax com protocolo específico para pesquisa de tromboembolismo pulmonar é o exame de imagem mais rápido e eficiente.
O sintoma mais comum relacionado ao TEP é a dispneia (até 80%), e o sinal mais comum é a taquipneia (70%) (Tabela 2). O achado de dispneia com síncope e cianose pode indicar acometimento pulmonar maciço; já a presença de dor pleurítica, tosse e hemoptise sugere pequenas embolizações próximas à pleura.
A suspeita diagnóstica pode ser corroborada através do Escore de Genebra e do Escore de Wells, que é o mais utilizado. Uma pontuação maior ou igual a 07 no Escore de Wells, indica alta probabilidade de TEP, enquanto pontuações de 02 a 06 são consideradas de intermediária probabilidade.
A embolia pulmonar pode ser oligossintomática, ou seja, inicialmente os sintomas talvez sejam mais leves, e não chamam tanta a atenção, o que representa um grande perigo, pois podem ser confundidos com outras patologias, como gripe e pneumonia, e o tratamento acaba não sendo adequado.
Qual exame de sangue para saber se tem embolia pulmonar?
Exames de sangue
Um exame de sangue que mede um produto da dissolução de coágulos, denominado dímero D é frequentemente pedido no pronto-socorro. Níveis elevados são quase sempre presentes em embolia pulmonar, mas podem ser encontrados por outras causas. O teste tem valor quando é normal.
Os exames de cintilografia de alta probabilidade fornecem suficiente confiabilidade para confirmar o diagnóstico de TEP enquanto que os exames de muito baixa probabilidade e normais permitem excluir o diagnóstico.
1) Qual a diferença entre embolia pulmonar e tromboembolismo pulmonar? A embolia pulmonar é a obstrução da artéria pulmonar ou um de seus ramos por algum material originado em outra parte do corpo (ex. trombo, tumor, ar ou gordura). O tromboembolismo pulmonar se refere a obstrução desses vasos por um trombo.
Os sintomas incluem dificuldade de respiração, dor torácica na inspiração e palpitações. Os sinais clínicos incluem baixa saturação de oxigênio sanguíne, respiração rápida e freqüência cardíaca aumentada. Casos graves de embolia pulmonar não tratada podem levar a colapso, instabilidade circulatória e morte súbita.
O tromboembolismo pulmonar (TEP), em termos simples, é a doença desencadeada pelo alojamento de um ou mais êmbolos trombóticos na circulação pulmonar, obstruindo seu fluxo sanguíneo parcial ou totalmente. É um quadro grave por si só e, dependendo da localização e do tamanho desse trombo, pode levar à morte súbita.
O tromboembolismo venoso acontece quando um coágulo se forma em uma veia, prejudicando o fluxo de sangue pelo organismo. É o terceiro principal diagnóstico vascular, após infarto e derrame. [AF1] Quando não tratada corretamente, a condição pode se agravar e até levar à morte.
Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar.
- Para este exame não é necessário jejum. - Se solicitado com anestesia, realizar 8h de jejum. - Não se recomenda a interrupção da amamentação para realização do exame ainda que seja necessário a administração do contraste.
Ultrassonagrafia à beira do leito. A ultrassonagrafia à beira leito é um exame muito útil e prático para diagnóstico presuntivo de TEP, principalmente em pacientes instáveis em que o diagnóstico permanece obscuro.
O ECG tem pouca contribuição no TEP, mas ele deve ser usado como diagnóstico diferencial de SCA. Geralmente demonstram alterações inespecíficas como: taquicardia sinusal (principal), desvio do eixo elétrico, BRD, inversão da onda T em V1 a V4, DIII e aVF. Além disso, pode está normal em cerca de 13 a 30%.
Em resumo, o D-dímero deve ser solicitado apenas em pacientes de baixo risco. Um D-dímero negativo pode excluir TEP em pacientes de baixo risco. Em pacientes de alto risco para TEP (forte suspeita clínica ou escore elevado), exame de imagem diagnóstico deve ser solicitado (ex: angiotomografia de tórax, padrão-ouro).
A TC de tórax com finalidade de diagnóstico de TEP é realizada com o uso de contraste iodado intravenoso. Para o acesso intravenoso, utiliza-se cateter com calibre de 18 ou 20 e uma veia antecubital como acesso preferencial. O volume de contraste injetado é de 135 mL, com taxa de infusão de 4 mL/s.
TEP “à cavaleira” ⇒ alojado na bifurcação da artéria pulmonar principal. TEP lobar ⇒ trombos alojados nos ramos lobares das artérias pulmonares. TEP segmentar ⇒ trombos alojados nos ramos segmentares das artérias pulmonares. TEP subsegmentar ⇒ alojados nos ramos subsegmentares das artérias pulmonares.
Os sinais e sintomas mais frequentes no tromboembolismo pulmonar são: Falta de ar - este sintoma surge subitamente e piora com os esforços; Dor torácica (dor nas costas) - a dor pode ser semelhante a um enfarte (ataque cardíaco). As dores agravam quando se respira profundamente (pleuresia).