Trata-se da Festa da Assunção de Maria, o dia em que, segundo a tradição católica, Nossa Senhora, a mãe de Jesus, teria subido aos céus de corpo e alma — uma morte incorruptível, segundo a crença.
Os evangelhos apócrifos assuncionistas, de modo específico, narram que três dias antes de morrer, Maria recebeu, de Jesus, o anúncio de sua morte, no monte das Oliveiras. Outra tradição diz que foi um anjo que apareceu para ela. Nesse caso, uma palma lhe é dada como garantia da palavra de Jesus.
Jesus morreu para oferecer a salvação à humanidade, redimindo-nos do pecado através de Sua morte e ressurreição, conforme exigido pela justiça divina. Maria, por outro lado, foi preservada da morte corporal como um sinal único de sua especial santidade e do papel único que desempenhou como Mãe de Deus.
Celebrar a Assunção de Maria, em nossos dias, significa não retomar o poder glorioso e triunfalista a ela atribuído na sua Assunção, o que representou o poder da Igreja Medieval, mas resgatar o poder libertador que ela nos mostrou no canto Magnificat, em Lc 1,39-57 e no Apocalipse.
Quantos anos Maria viveu depois da morte de Jesus?
Se Maria concebeu Jesus aos 14 anos, deu à luz aos 15 (idade normal naquele tempo na Ásia Menor para casar) e Jesus morreu em torno dos 33 anos, Maria teria 50 anos ao morrer. Sabe-se que era a idade média de vida das mulheres naquele tempo e naquela região[1].
Assim Morreu e foi arrebatada a Virgem Maria - ( Segundo São João Damasceno )
Como morreu Maria, mãe de Jesus, segundo a Bíblia?
A ortodoxia ensina que Maria passou por uma morte natural, como qualquer outro ser humano; que sua alma foi recebida por Cristo após a sua morte e que seu corpo foi ressuscitado no terceiro dia, no qual este corpo foi finalmente elevado ao céu para se juntar à sua alma.
De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois. O Novo Testamento começa o seu relato da vida de Maria com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a ela anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus.
Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Ela estava ao pé da cruz para receber o corpo de Cristo. E é ela, segundo o Apocalipse de Joao, quem vencerá e terá Lúcifer debaixo de seus pés quando Jesus voltar a terra. Permita-se ser amparado e cuidado pela proteção de Nossa Senhora!
Mateus 28:1 diz que "Maria Madalena" e a "a outra Maria" foram até lá. Lucas 23:49 fala de "mulheres que o tinham seguido desde a Galileia" e supostamente são elas as citadas em Lucas 24:1. Marcos 16:1 indica que "Maria Madalena", "Maria, mãe de Tiago" e "Salomé" foram até o túmulo para ungir Jesus.
Maria teve pecados? A sã Doutrina da Igreja, desde os primórdios do Cristianismo, ensina que a Santíssima Virgem Maria foi concebida sem a mancha do pecado original e não teve nenhum pecado mortal ou venial.
Trata-se da Festa da Assunção de Maria, o dia em que, segundo a tradição católica, Nossa Senhora, a mãe de Jesus, teria subido aos céus de corpo e alma — uma morte incorruptível, segundo a crença.
Depois disse ao discípulo: 'Esta é a tua mãe'. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo (Jo 19,25-27). Se, no Calvário, junto da cruz de Jesus, estava Maria, sua Mãe, isso quer dizer que ela estava em Jerusalém naqueles dias; se estava em Jerusalém, então viu tudo, assistiu a tudo.
Disso, infere-se que, pelo menos depois da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, Maria viveu com os apóstolos em Jerusalém. Segundo uma tradição, foi também em Jerusalém que Maria morou o resto de sua vida, percorrendo o 'caminho da cruz' todos os dias e relembrando os passos de seu filho.
Ora, os irmãos do Senhor, Tiago, José, Simão e Judas, eram filhos de Maria, irmã da Mãe do Senhor, isto é, de Maria esposa de Cléofas (cf. Mt 27, 56; Mc 15, 40.47; 16, 1; Jo 19, 25).
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Eis o artigo. O texto sobre qual vamos refletir hoje é Lc 1,39-56. Vamos relacioná-lo com Ap 12,1-10. Esses textos foram interpretados na perspectiva da Assunção de Nossa Senhora, festa católica que celebra o dogma Assunção de Maria e sua Dormição, isto é, a tradição de fé confirmada pela Igreja.
Nossa Senhora é proclamada “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42) e feliz porque acreditou (Lc 1,45), e logo engrandece o Senhor porque olhou para sua humildade e fez nela maravilhas, por isso todas as gerações hão de chamá-la bem-aventurada (Lc 1,48-49).
O dogma da Assunção significa que, a Santíssima Virgem foi assumida por Deus no Reino dos Céus. Significa, também, que Ela foi glorificada de corpo e alma na Jerusalém celeste. Depois de sua vida terrena, a Mãe do Senhor encontra-se antecipadamente no estado escatológico dos justos na ressurreição final.
Uma coisa podemos afirmar de antemão, não existe um texto na Bíblia que fala diretamente da Assunção de Maria. Os relatos sobre a Dormição, Trânsito e Assunção de Maria estão nos evangelhos apócrifos assuncionistas. Trata-se de cinco livros que foram escritos entre os séculos III e XIII.
É dito que após Cristo ter subido aos céus, “Maria perseverava em oração com os demais apóstolos e irmãos” (verso 14). As únicas pessoas mencionadas nas Escrituras como tendo sido arrebatadas ao céu em vida (não por ocasião da morte como ensinam alguns) foram Enoque (Gênesis 5:24; Hebreus 11:5) e Elias (2 Reis 2:9-12).
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
A jovem Maria, que foi escolhida para ser a mãe de Jesus Cristo, era de Nazaré e descendente de Davi. Os profetas do Velho Testamento tinham predito que o Messias viria por meio da linhagem real de Davi (ver, por exemplo, Isaías 11:1). Como a única progenitora terrena de Jesus, Maria deu a Ele essa linhagem.