O cobre no organismo humano Após a sua absorção, esse mineral é distribuído para os tecidos, o soro, o fígado e os glóbulos vermelhos ². A maior parte fica concentrada no fígado e uma pequena parte é transportada para os rins ³. Por isso, o fígado e o baço são considerados os órgãos reservas desse nutriente ².
O cobre é um mineral que participa de diversas reações biológicas importantes no nosso corpo, como a síntese de colágeno, o metabolismo do ferro, a produção de catecolaminas, hormônios produzidos pela glândula adrenal, além de ser cofator de reações antioxidantes [1].
O cobre contribui para a manutenção dos tecidos conjuntivos normais e para um normal metabolismo produtor de energia. Além disso, tem outros benefícios como ajudar o transporte normal do ferro no organismo e contribuir para a normal pigmentação da pele.
O cobre desempenha papel importante na maturação dos tecidos linfoides. Atua também como cofator para a enzima superóxido dismutase (SOD), enzima chave na defesa antioxidante(31,32). O cobre livre no plasma é um agente catalizador de espécies reativas de oxigênio.
O cobre é obtido através da nutrição e o estômago e o duodeno são os locais de maior absorção desse metal. Após absorvido, o cobre se liga à albumina e à transcuprina e move-se para a circulação portal.
Como funciona o DIU de cobre - Dra. Angela Labanca
Pode tomar cobre todo dia?
O consumo excessivo de cobre é raro. É possível que as pessoas consumam pequenas quantidades de cobre em excesso em alimentos ácidos ou bebidas acondicionadas em recipientes, canos ou válvulas de cobre por muito tempo. O consumo de quantidades bem pequenas de cobre pode provocar náuseas, vômitos e diarreia.
A deficiência pode causar neutropenia, calcificação óssea prejudicada, mielopatia, neuropatia (com sintomas semelhantes à deficiência de vitamina B12) e anemia hipocrômica não responsiva a suplementos de ferro.
a Vitamina A, que ajuda na visão e no combate aos radicais livres, retardando o envelhecimento; a Vitamina C, que trabalha aumentando a imunidade e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares; o Complexo B, que auxilia no sistema nervoso.
O excesso de cobre pode ser causado por uma anomalia genética que impede o organismo de excretar esse excesso de cobre (doença de Wilson) ou, em casos raros, devido ao consumo excessivo de cobre. (consulte também Considerações gerais sobre minerais).
Entre os alimentos mais ricos em cobre podemos destacar os mariscos, os miúdos, os ovos, algumas sementes, os legumes, os cereais integrais, os cogumelos, as frutas secas, a batata e o chocolate (já que o cacau possui alto teor de cobre). O maior índice de cobre por 100g é encontrado nas nozes.
O cobre é essencial para dar resistência a fibra de queratina e contribui para a pigmentação do cabelo e da pele. O cobre também auxilia no funcionamento do sistema imune e como um antioxidante que auxilia na proteção dos danos causados pelos radicais livres.
O cobre é utilizado na produção de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), bem como em ligas metálicas (latão e bronze). As maiores propriedades do cobre são sua alta capacidade de deformação e ductibilidade.
O cobre em excesso tende a se acumular no sangue e com isto esgotar as reservas de zinco do cérebro. Altos níveis podem causa oxidação da vitamina A, diminui a vitamina C, provocando dores musculares e nas juntas, distúrbios no aprendizado, depressão e fadiga.
Além da proteção contra bactérias, a utilização do cobre é vantajosa pela qualidade que o material oferece. Trata-se de uma matéria-prima resistente, duradoura e com baixa necessidade de manutenção.
O cobre facilita a formação e a manutenção dos tecidos conjuntivos (tecidos que sustentam e ligam o corpo), por causa da sua colaboração com a união do colágeno e da elastina. Essa operação em equipe, por sua vez, propicia o desenvolvimento de tecidos conjuntivos resistentes e maleáveis.
Outras fontes alimentícias que contêm cobre incluem as batatas, ervilhas, carnes vermelhas, cogumelos, algumas verduras escuras e algumas frutas (como os cocos, pêssegos, papaias e maçãs).
O cobre é indicado para suprir as deficiências em formulações gerais e como adjuvante nos tratamentos antiinflamatórios, hipercolesterolemia, anemias hipocrômicas, benéfico contra algumas formas de artrite reumatóide, possui potente ação antioxidante pela sua participação, juntamente com o zinco, na molécula de ...
Seu papel é crucial no crescimento e na divisão das células, quando é necessário na síntese de proteínas e de DNA, na atividade da insulina, no metabolismo dos ovários e testículos e no funcionamento do fígado.
Os sintomas de deficiência de cobre incluem fadiga e fraqueza, devido a uma redução do número de glóbulos vermelhos (anemia) e, às vezes, um aumento do risco de ter infecções, devido a uma redução do número de glóbulos brancos. Às vezes, a pessoa apresenta osteoporose ou danos aos nervos.
O que o excesso de cobre pode causar no organismo?
O cobre se acumula no fígado, no cérebro, nos olhos e em outros órgãos. Pessoas com a doença de Wilson podem apresentar tremores, dificuldade para falar e engolir, problemas com a coordenação, mudanças de personalidade ou hepatite.
Cobre e zinco não funcionam juntos. Eles realmente competem por lugares para serem absorvidos no intestino delgado. Se houver muito zinco por perto, o cobre tende a perder espaço, o que pode ocasionar uma deficiência deste nutriente. Por isso, a melhor maneira de equilibrar estes minerais é através da alimentação.
A toxicidade de cobre adquirida pode resultar da ingestão ou absorção de cobre em excesso (p. ex., pela ingestão de alimento ou bebida ácida que tenha tido contato prolongado com recipiente de cobre). Pode ocorrer gastroenterite autolimitada com náuseas, vômito e diarreia.
A doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença genética, conhecida pelo acúmulo de cobre no organismo, principalmente no cérebro, rins e fígado. A doença começa entre os 5 e os 23 anos e por ser uma doença rara, muitos diagnósticos demoram a se concretizar.
A ingestão média de cobre recomendada para um adulto saudável varia, normalmente, entre 0,9 mg e 2,7 mg por dia. Nas crianças, entre 1 ano e 13 anos, o valor médio de ingestão de cobre varia entre 0,34 a 0,7 mg de cobre por dia.