Como a fonoaudiologia trata da disfagia? De modo geral, o tratamento fonoaudiológico da disfagia propõe exercícios com a língua, a cabeça e a boca para o paciente fortalecer a musculatura da região e recuperar o controle desses movimentos, além de sugerir e ensinar estratégias de adaptação.
O tratamento fonoaudiológico para a disfagia em pacientes adultos e idosos desempenha um papel fundamental na reabilitação neurofuncional, proporcionando avaliação, diagnóstico e tratamento de distúrbios de deglutição decorrentes de condições neurológicas, como AVC, doença de Parkinson, traumatismo cranioencefálico e ...
Quais procedimentos são importantes para o diagnóstico fonoaudiológico em disfagia?
RESULTADOS: O Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia foi constituído por três partes: teste de deglutição da água, teste de deglutição de alimentos pastosos, classificação do grau de disfagia e condutas.
- Movimentar a língua tipo “varrer o céu da boca”. - “Double Swallow” – deglutir 2 vezes seguidas. - Treinar com uma colher invertida na boca: deve empurrar a colher para cima e para trás ao mesmo tempo. - Antes de iniciar a deglutição, emita uma sequência de sons sonoros (“bam” “bem” “bim”...).
O fonoaudiólogo, especialista em disfagia, é o responsável por detectar alterações na função da deglutição e promover a devida reabilitação quando verificar alterações. Isso possibilita o retorno da alimentação por via oral com segurança pulmonar, prevenindo assim broncoaspiração e outras possíveis complicações.
EJERCICIO PARA DISFAGIA ► Maniobra de Mendelssohn 🍉 Deglución, problemas para ingerir alimento
Como vencer a disfagia?
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
A disfagia por sólidos com piora progressiva pode ser causada por estenoses esofágicas e carcinoma; já a disfagia por sólidos intermitente pode ocorrer devido a membranas esofágicas e esofagite eosinofílica.
Falar também é exercício para fortalecer a musculatura. Mas existem outros: movimentar a língua para frente e para trás, incentivar a mastigação com alimentos mais consistentes e engolir com força algo que seja líquido.
Preocupações específicas incluem se os pacientes têm dificuldades para engolir sólidos, líquidos ou ambos; se a comida sai pelo nariz; se babam ou têm vazamento de alimentos da boca; se têm impactação alimentar; e se tossem ou engasgam ao comer.
O processo de avaliação fonoaudiológica inclui entrevistas com os pais ou responsáveis pela criança e/ou adolescente, aplicação de testes e procedimentos para identificar as habilidades e as fragilidades no desenvolvimento.
Resumos. TEMA: a ausência ou atraso do reflexo da deglutição é considerado um sinal significativo de disfagia. Assim, a terapia tradicionalmente empregada nesses casos consiste em aumentar o input intra-oral por meio de toques gelados (espelho laríngeo 0 ou 00) no terço inferior do arco palatoglosso, porção inferior.
Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.
A dificuldade de engolir é chamada de disfagia. Para saber qual o local que está realmente alterado, o paciente deve fazer uma avaliação clínica da deglutição com um fonoaudiólogo capacitado em disfagia.
Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.
Conclusão: os estudos com treino de força muscular expiratória, o método Lee Silverman e os exercícios vocais tradicionais demonstraram efeitos positivos no tratamento da disfagia.
É principalmente o nervo vago (NC X) que transmite esses impulsos nervosos, mas cinco outros nervos cranianos estão envolvidos na fase faríngea ativamente: o nervo trigêmeo (NC V), o nervo facial (NC VII), o nervo glossofaríngeo (NC IX), o nervo acessório (NC XI) e o nervo hipoglosso (NC XII).
Quais são as manobras de reabilitação de deglutição?
As manobras abordadas nos estudos foram deglutição com esforço(9), manobra de Mendelsohn(7), Masako(5), supraglótica(4), super-supraglótica(4), queixo para baixo(9) e rotação da cabeça(2).
Para ajudar a aliviar os sintomas da disfagia, os médicos geralmente recomendam que a pessoa consuma pequenas porções e mastigue bem os alimentos. Pessoas com disfagia causada por um acidente vascular cerebral podem se beneficiar de um tratamento com um especialista em reabilitação.
Existem exames objetivos capazes de identificar a disfagia e em qual fase há maior risco: a videofluoroscopia (ou videodeglutograma) e a vídeo endoscopia da deglutição.
Sobre sua pergunta, não conseguir engolir a comida quando se está ansioso pode ser um sintoma de disfagia funcional, que é uma dificuldade de engolir relacionada a fatores emocionais, como ansiedade. A ansiedade pode causar uma sensação de aperto na garganta, o que torna a deglutição mais difícil.
Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação. O tratamento varia de acordo com o caso.
É recomendado procurar um médico otorrinolaringologista, ou um médico gastroenterologista, para ajudar no tratamento o paciente também pode ser encaminhado para o fonoaudiólogo.
A disfagia obstrutiva é causada por lesões estruturais, benignas ou malignas, que reduzam o calibre do esôfago, ou exercem compreensões extrínsecas; tais como: tumores, divertículos, anéis, membranas, esofagite por refluxo complicada e grandes hérnias hiatais.