O diagnóstico de TDAH é feito a partir da análise de sintomas e sinais do paciente, portanto, ele é totalmente clínico. Um especialista conduz a análise do paciente, na anamnese, levando em conta as principais características desse transtorno.
Em geral, o EEG é apenas uma parte do processo de avaliação e diagnóstico de TDAH e deve ser combinado com outros testes e informações clínicas para chegar a um diagnóstico preciso.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Como é feita a avaliação neuropsicológica para TDAH?
Criança e Adolescentes com TDAH
A avaliação neuropsicológica é realizada por um psicólogo especialista na área através de uma minuciosa investigação clínica da história do paciente e vários recursos instrumentais (entrevistas, escalas, testes psicológicos).
Quais são os critérios para realizar o diagnóstico de TDAH?
Isto é, não necessitamos de exames para realizar o diagnóstico. Para ser diagnosticado com TDAH, o paciente deve apresentar sintomas de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que causam prejuízo significativo em diferentes áreas da vida, como escola, trabalho e relacionamentos.
As provas devem ser enxutas, objetivas, curtas, sem pegadinhas. Como este aluno se distrai e se perde nos detalhes, é importante ao final da prova que seja dado um tempo complementar para que reveja as questões em busca de possíveis lapsos ou distrações e dada à oportunidade de corrigir ou refazer a questão.
O diagnóstico envolve avaliação clínica, observação do comportamento e histórico médico. Profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, utilizam critérios específicos, como os do DSM-5, para identificar sintomas persistentes. Testes psicológicos e questionários podem ser aplicados.
Uma avaliação completa custa entre 1500 e 2000 reais. É um custo alto mas possui muitas vantagens como evitar administrar um medicamento incorreto já que ela auxilia no diagnóstico correto.
O diagnóstico de TDAH é feito a partir da análise de sintomas e sinais do paciente, portanto, ele é totalmente clínico. Um especialista conduz a análise do paciente, na anamnese, levando em conta as principais características desse transtorno.
Testes e exames biológicos, como ressonância magnética do encéfalo, tomografia ou eletroencefalograma são utilizados para excluir outras condições que podem acarretar queixas de atenção e hiperatividade.
Na questão referente a quantas sessões são utilizadas para realização do diagnóstico do TDAH os psicólogos assim responderam: quatro utilizam de 2 a 5 sessões enquanto os dois restantes utilizam entre 6 e 9 sessões.
Para obter um laudo de TDAH pelo SUS, é necessário agendar uma consulta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima. Após a consulta, o paciente pode ser encaminhado a um especialista, como um psiquiatra ou neurologista, para uma avaliação detalhada.
Bom dia, o SUS não oferece esse tipo de serviço, é importante procurar alguma clinica escola de especialização em neuropsicologia que pode oferecer esse serviço de graça ou com um valor social, infelizmente os testes são caros e o serviço publico não oferece.
Quantas sessões dura uma avaliação neuropsicológica?
A avaliação neuropsicológica tem duração de 6 a 10 sessões e podem incluir entrevistas com os cuidadores, professores, profissionais que acompanham a criança, visitas na escola, em casa.
A resposta é sim. Caso seja comprovado que o TDAH enquadre a pessoa como deficiente, ainda que menor de idade, é possível ter direito ao Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (LOAS). Os requisitos são a comprovação da deficiência e a situação de miserabilidade (baixa renda).
A resposta curta é sim, um aluno com TDAH pode ser reprovado. No entanto, há muitas nuances que precisam ser consideradas: 1️⃣ A escola sabia do diagnóstico? Se a escola foi informada e tinha conhecimento do laudo, ela é responsável por garantir que o aluno receba as adaptações necessárias.
O TDAH ainda não é considerado uma PCD, ou Pessoa com Deficiência. Mas existe um PL que ainda será analisado por outras três comissões da Câmara dos Deputados. O texto da lei prevê as diretrizes da nova política e os direitos das pessoas com TDAH.
O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Isso porque não é uma condição que impossibilita seu portador de exercer uma função específica, mas sim somente dificulta a realização da mesma.
São direitos da pessoa com TDAH: o livre desenvolvimento da personalidade; a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; o acesso a serviços de saúde, incluindo medicamentos gratuitos; educação e ensino profissionalizante; emprego adequado à condição; moradia; previdência e assistência social, entre outros.