O fim de Palmares aconteceu em 1694, quando a expedição de Domingos Jorge Velho destruiu Cerca Real do Macaco. Para se aproximar do quilombo, o bandeirante ordenou a construção de uma contracerca que permitiu a aproximação dos canhões da capital palmarina. Cercado, o mocambo foi destruído e Zumbi fugiu.
A expedição que destruiu Palmares foi liderada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que esteve à frente de inúmeras batalhas contra os quilombolas, entre 1692 e 1694. A expedição de Domingos era formada por milhares de homens, além de contar com canhões que tiveram papel importante na destruição do quilombo.
Como uma espécie de rei do Quilombo de Palmares, incentivou a fuga dos escravos e enfrentou várias expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto numa emboscada.
Por que o Quilombo dos Palmares foi destruído por ordem das autoridades portuguesas?
Por ser um símbolo de resistência para os escravos, Palmares incentivou, direta e indiretamente, a fuga e a rebelião de escravos na região e, por isso, era encarado como uma grande ameaça pelos colonizadores.
Ocorrida na Capitania de Pernambuco, no atual estado de Alagoas, a Guerra dos Palmares foi uma longa tentativa da Coroa Portuguesa de acabar com a sociedade rebelde que se formava na região, em meados no século XVII, contra o sistema escravista.
ZUMBI E O QUILOMBO DOS PALMARES || VOGALIZANDO A HISTÓRIA
Como foi o fim do Quilombo dos Palmares?
O fim de Palmares aconteceu em 1694, quando a expedição de Domingos Jorge Velho destruiu Cerca Real do Macaco. Para se aproximar do quilombo, o bandeirante ordenou a construção de uma contracerca que permitiu a aproximação dos canhões da capital palmarina. Cercado, o mocambo foi destruído e Zumbi fugiu.
A comunidade durou quase cem anos. Entre 1597 e 1695, resistiu a investidas da coroa portuguesa e de delegações holandesas, que tentaram por muitas vezes destruir o local, sem sucesso. O quilombo reuniu na serra da Barriga —na época em Pernambuco, hoje região pertencente ao estado de Alagoas— milhares de pessoas.
Considerado o maior quilombo do Brasil, o Kalunga (situado nos municípios goianos de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre), após conviver com avanço do agronegócio e da mineração, conquista uma importante vitória: as terras da antiga fazenda Nova Aurora, que vão abrigar entre 30 e 40 famílias.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
Muitos escravos revoltavam-se e fugiam de fazendas e senzalas, o que acabou por formar os quilombos. Ambas as expressões eram termos oriundos da África Central para designar acampamentos improvisados durante períodos de guerra ou captura de escravos.
Zumbi dos Palmares é um dos grandes nomes da história do Brasil. Ele foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longevo quilombo da história de nosso país. Zumbi assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as investidas dos portugueses.
Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.
Ao longo dos quase 100 anos de existência de Palmares, foram realizadas expedições militares por holandeses e portugueses e, a partir de 1650, as expedições portuguesas acentuaram-se. A destruição de Palmares foi realizada pela expedição de Domingos Jorge Velho, um bandeirante contratado para destruir Palmares.
Quais foram as tentativas de destruir o Quilombo dos Palmares?
Para destruir definitivamente Palmares, os portugueses contrataram o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que chegou à região em 1692. Foi necessário mais de dois anos, milhares de homens e muitas peças de artilharia para que as tropas do bandeirante vencessem a resistência no Quilombo dos Palmares.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
A partir de então teve início o conflito que ficou conhecido como Guerra de Palmares, em que as forças do governo saíram vitoriosas, com a destruição completa do Quilombo em 1695. O líder Zumbi foi morto no dia 20 de novembro de 1695 em uma embosca.
Na língua banto, a palavra kalunga significa lugar sagrado, de proteção. Nome mais que propício para uma terra que abrigou, protegeu e possibilitou a preservação da cultura de um povo, que deu uma contribuição imensurável ao nosso País, inclusive, com as milhares de vidas perdidas durante a escravidão.
Calunga (kalunga) é o nome atribuído a descendentes de africanos escravizados fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades autossuficientes e que viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas próximas à Chapada dos Veadeiros, no atual estado de Goiás, no Brasil.
As terras não eram boas para o cultivo e os moradores não teriam direito a circular livremente, além de estarem vigiados. Com isto, em 1678 Ganga Zumba morre e sua morte é ainda uma incógnita, pois alguns historiadores apontam o caminho do suicídio por ter sido ludibriado pelo Governador Pedro de Almeida.
Quem foi o principal líder do Quilombo dos Palmares?
Zumbi foi um dos três líderes que se conhece do Quilombo dos Palmares, o maior quilombo que surgiu na história do Brasil. O primeiro registro que se tem desse quilombo remonta a 1597, mas existem algumas especulações de que ele tenha surgido antes. Palmares era o nome que se dava ao conjunto de mocambos que o formava.