Através de um corte feito na altura do abdômen do lado esquerdo, o fígado, o intestino, rins e pulmão eram retirados. Posteriormente o cérebro também era removido por meio de uma agulha introduzida no nariz. Em potes de alabastro, os órgãos eram separados.
O cérebro era retirado em pedaços por uma inserção cuidadosa de instrumentos especiais pelas narinas em uma operação delicada, que podia facilmente desfigurar o rosto. (Relacionado: O que os gatos significam para os egípcios?) A múmia preservada do rei Seti 1º está no Museu do Cairo, Egito.
Fundamentalmente, os órgãos internos do indivíduo eram retirados, para evitar que se deteriorassem rapidamente. O cérebro era retirado em pedaços por uma incisão precisa feita pela narina. Em seguida, eram retirados os órgãos do tronco, por uma incisão lateral. Apenas o coração ficava no lugar.
Do outro lado, há quem afirme que a ausência de nariz é resultado conjunto de dois fatores: deterioração natural e iconoclastia. Sendo assim, a perda dos narizes teria sido ou uma avaria orgânica, ou resultado da intenção concreta de quebrar as esculturas como forma de esvaziar as suas forças espirituais.
O temor de piolhos e pragas fazia com que muitos raspassem a cabeça e usassem perucas. O corte mais comum era o reto, na altura da orelha. Em Creta, os cabelos crespos eram a moda. Eles usavam ferro quente para deixá-los mais ondulados.
Por motivos de higiene, os egípcios raspavam os cabelos para usar volumosas perucas formadas por inúmeras tranças feitas com crinas de cavalos pintadas de preto ou azul, geralmente enfeitadas com flores de lótus e fitas coloridas.
O triste fim do pobre nariz foi causado pela artilharia de Napoleão em sua luta contra os inglesas no Egito. Simplesmente erraram o alvo! Atualmente querem tirar a culpa do nosso amigo da mão no casaco, a culpa também poderia ter sido de artilharia mameluca ao ataque contra os franceses.
Mesmo assim, ainda existe a versão de o muçulmano Sa'im al-Dahr , que se revoltou com o número elevado de oferendas que eram deixadas na esfinge e destruiu o seu nariz em 1378 a. C.
O exame do rosto da Esfinge mostra que hastes longas ou cinzéis foram martelados no nariz, um abaixo da ponte e outro abaixo da narina, e depois usados para forçar o nariz para baixo.
Isto se deve ao fato de serem ambientes geralmente frios, ácidos e anaeróbicos. Além disso, muitos têm um tipo de musgo (Sphagnum, ou esfagno) que cria mudanças químicas capazes de frear a atividade microbiana, o que ajuda na preservação dos tecidos.
Bem seco. Em seguida começava a desidratação, processo que evitava o apodrecimento da múmia. Para isso, o corpo era preenchido com natrão, um sal comum na época, e permanecia assim por 40 dias. Durante esse tempo, o sal sugava o líquido do corpo.
Através de um corte no abdômen, retiravam o coração (colocado em um recipiente separado para que retornasse ao corpo posteriormente), o fígado, o intestino, os rins, o estômago e os demais órgãos. Além disso, também removiam o cérebro por via nasal com um gancho.
Os egípcios mumificavam o corpo porque acreditavam que não entraria na existência eterna sem que o espírito - o ka - pudesse voltar ao corpo. Por isso, o corpo tinha de ser preservado.
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado.
"O nariz era a fonte do fôlego, o fôlego da vida; a maneira mais fácil de matar o espírito interior era sufocá-lo removendo o nariz", explica Bleiberg. Alguns golpes de martelo e cinzel e o problema estava resolvido.
Para os egípcios, por exemplo, havia a crença de que estátuas guardavam algum tipo de essência da entidade ali mostrada. Vandalizar o ícone, então, poderia desempoderar o deus ou autoridade em questão. Arrancar o nariz seria o bastante para "matar", já que tiraria a capacidade de respirar do indivíduo.
A esfinge, de cabeça humana e corpo animal, foi decifrada por Édipo. Logo em seguida, o monstro se joga no precipício, sobrando somente Édipo, totalmente humano. A esfinge, representativa do próprio ego seguro de si, está morta. E junto com ela, morre a autofagia e o interesse individual acima de qualquer coisa.
No Egito, a esfinge era representada com o corpo de leão e um rosto masculino (o rosto de um faraó), assim, era uma androsfinge. Os historiadores acreditam que a esfinge era vista no Egito como uma espécie de guardião espiritual do local onde era construída.
Édipo foi quem respondeu à questão e derrotou a Esfinge. Príncipe de Corinto, exilado após uma profecia anunciar que mataria o próprio pai e casaria com a mãe, ele não só se tornou rei de Tebas depois de vencer o monstro, como a sua fama em desvendar enigmas se espalhou por toda a Grécia Antiga.
Os egípcios temiam tantos os demônios da noite quanto o insucesso de seu deus. Inclusive, em casos de eclipse solar, acreditava-se que a serpente havia engolido Rá, que agora lutava para se libertar. Caso Rá não conseguisse vencer o mal nas 12 horas, o dia não renasceria – e o Egito morreria com seu povo.