Os furacões nascem quando a água dos oceanos atinge temperaturas superiores à 26 °C e evapora. Ao subir, esse vapor encontra camadas mais frias e forma grandes nuvens de tempestades. Durante esse processo, a pressão atmosférica diminui e começa a atrair massas de ar para partes mais altas do céu.
Furacões são um tipo de ciclone tropical formado por um centro de baixa pressão atmosférica. A formação de um furacão acontece em zonas oceânicas onde há elevada temperatura da água e forte alteração dos ventos, gerando grandes tempestades.
Diferentemente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. Enquanto um furacão pode cobrir uma área do tamanho de um estado inteiro - como a Flórida-, um tornado tem um diâmetro que raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.
A meteorologista Bianca Lobo, do Climatempo, explicou que um dos principais "combustíveis" para a formação de um furacão são as águas quentes do mar — que precisam estar acima de 27°C. "No Brasil, nós não temos isso. As maiores temperaturas são registradas no mar do Nordeste, onde não passam de 26°C", diz.
Como qualquer ciclone tropical, existem alguns requisitos principais para a formação e desenvolvimento de tufões: (1) temperaturas da superfície do mar suficientemente quentes, (2) instabilidade atmosférica, (3) alta umidade nos níveis mais baixos a intermediários da troposfera, (4) efeito Coriolis suficiente para ...
INCRÍVEIS FENÔMENOS DA NATUREZA: COMO NASCE UM FURACÃO?
Qual a diferença entre furacões e tufões?
No Atlântico e norte do Pacífico, as tempestades são chamados de "furacões" – ou hurricane em inglês, por causa do deus caribenho do mal chamado Hurrican. No noroeste do Pacífico, as mesmas tempestades poderosas são chamadas de "tufões".
Estima-se que entre 6.000 e 12.000 pessoas morreram quando a cidade costeira de Galveston foi destruída por ventos de até 225 km/h. A maré de tempestade inundou grande parte da cidade, resultando na destruição de cerca de 7.000 edifícios.
O olho do furacão, que tem cerca de 30 a 60 quilómetros de diâmetro, forma-se quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem criando uma espécie de oásis.
Já os furacões podem durar vários dias e se deslocar por longas distância — o que faz com que alguns deles cheguem até a costa. A sua intensidade é medida de acordo com a pressão no centro, ou seja, no olho do furacão, e a velocidade dos ventos.
Ocorrem com maior freqüência no Atlântico Tropical Norte, Pacífico Tropical Oriental, Pacífico Tropical Norte Oriental e Pacífico Tropical Sul Oriental, além do Oceano Índo centro do furacão há uma região sem nuvens e com ventos calmos, chamada de olho do furacão.
Um ciclone passa a ser classificado como um furacão quando atinge velocidades superiores a 150 km/h, quando é considerado um tufão forte, mas também podendo superar os 195 km/h no que é considerado um tufão violento.
A evaporação da água causa uma acumulação em forma de nuvens na camada mais baixa da atmosfera, criando uma baixa pressão atmosférica, que faz com que o ar comece a subir ainda mais rápido e com que o ar frio da camada superior comece a descer pelo centro da tempestade.
"A parede do olho consiste em um anel de fortes tempestades que produzem chuvas fortes e normalmente ventos mais fortes também", explica o NHC sobre esta parte do furacão. Mudanças na estrutura do olho ou em sua parede podem tornar os ventos de um ciclone mais fortes ou mais fracos.
Os Estados Unidos são tão atingidos por furacões e por tornados devido a uma combinação de fatores que incluem a posição entre o Canadá e o Golfo do México, a dinâmica dos ventos alísios e o relevo, com feições como as Grandes Planícies e o Vale do Mississippi.
Também estão mais frequentes. Grandes furacões têm aumentado a frequência em 8% por década. Também têm se tornado mais duradouros e avançado mais continente adentro. Furacões são monstros marinhos que perdem a força e começam a morrer quando não têm mais a energia fornecida pelo oceano para sobreviver.
"As tempestades são dinâmicas e por isso se deslocam na atmosfera. Os furacões não são diferentes, deslocam-se sobre as águas mais aquecidas onde vão se alimentando com o calor latente de condensação, sua principal fonte de energia.
Tempestades tropicais viram furacões quando atingem picos contínuos de ventos de 119 km/h. Grandes furacões — de categoria 3 e acima — são os que atingem velocidade de 178 km/h.
Se você pudesse entrar em um furacão, primeiro sentiria ventos muito fortes soprando na sua direção, depois encontraria uma área mais quente e o sopro de uma brisa e, finalmente, chegaria em uma nova região com ventos violentos.
Precisamente, os ciclones tropicais desempenham o papel de transportar calor para além dos trópicos. Os ciclones tropicais fornecem volumes significativos de precipitação que beneficiam os corpos d'água. Os ciclones tropicais atuam como sistema de resfriamento do planeta e ajudam a regular a temperatura da Terra.
O ar seco, por fim, também pode contribuir para o desaparecimento de um furacão, uma vez que as tempestades precisam de ar quente e úmido para sobreviver.
Ciclone Catarina, também chamado de furacão Catarina (ou simplesmente Catarina), foi um ciclone tropical do Atlântico Sul extremamente raro, sendo a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região Oceano Atlântico.
Qual a diferença entre furacão, tornado e ciclone?
Ambos são ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h e com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km. Já os tornados são mais intensos e destrutivos que os ciclones, porém têm tamanho e duração menores.