Os Tupis foram os índios que mais se esmeraram na arte plumária. Por terem logo aprendido a técnica da tecelagem com fio de algodão, seus adornos eram feitos sobre faixas e redes de tecido. Outros grupos usavam mais o trançado de fibras ou armação de palha.
Os tupis não usavam roupas. Limitavam-se a pintar o corpo com tinta vermelha de urucum e preta de jenipapo, tanto para adorno quanto para proteção contra o sol e os insetos.
Os mantos tupinambás são peças de vestuário feitas com fibras de algodão e penas de aves, que eram usados pelos indígenas tupinambás em ocasiões especiais, como rituais religiosos e festividades.
Como os índios se vestem? -Os índios têm um jeito bem característico de se vestir e se enfeitar. Penas na cabeça, saias, pinturas corporais e colares, estão entre os adornos que os próprios índios confeccionam e utilizam no dia-a-dia. O visual do índio sempre tem um sentido dentro do contexto da cultura indígena.
Os panos tecidos eram desenhados com figuras geométricas em tinta vermelha. Os cintos eram tingidos de preto. Ornavam-se ainda com colares feitos de sementes pretas entremeadas com presas e garras de animais. Alguns Kaingang, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, usavam botoques semelhantes aos Guarani.
A ANTIGA CIVILIZAÇÃO MONUMENTAL QUE HABITAVA A AMAZÔNIA
Qual a diferença entre tupi e guarani?
O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses. Guarani, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
Era utilizado por pajés durante alguns rituais, como se pode ver em imagem colorida de De Bry. Nos séculos XVI e XVII, no início da colonização, foram levados por viajantes europeus e ofertados à monarcas e famílias nobres. Existem apenas 5 exemplares no mundo, nenhum deles no Brasil.
As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à sabedoria dos anciãos. Homens adultos fabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também fabricavam canoas, guerreavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo.
A língua tupi, ou tupi antigo, foi a língua falada pelos povos tupis e por grande parte dos colonizadores que povoavam o litoral do Brasil nos séculos XVI e XVII. "É a língua indígena clássica do Brasil e a que teve mais importância na construção espiritual e cultural do país."
Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.
As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.
Os tupis são diversos povos que viviam ao longo da costa do território que hoje compreende o Brasil. Esses povos se originam de antepassados que saíram há milênios do centro amazônico, expandiram-se ao norte do rio Amazonas, ao sul pelo Paraguai, a leste pelo Tocantins e a oeste pelo rio Madeira.
O marrom foi sua cor predominante, composto de penas de aves nativas da região: galinha, galo, gavião, pato, peru, pavão, tururim, sabiá-bico-de-osso, canário-da-mata, gavião-rei, gavião-perdiz e arará. O processo de confecção do Manto foi possível graças ao diálogo com os Encantados, as anciãs e toda a comunidade.
Etmologia. O escritor Eduardo Bueno, baseado nos escritos de Teodoro Sampaio, afirma que o termo "tupinambá" é oriundo do tupi tubüb-abá, que significa "descendentes dos primeiros pais", através da junção dos termos tuba (pai), ypy (primeiro) e abá (homem).
De modo geral, os povos indígenas atualmente se vestem como os não indígenas, de acordo com o clima. O estilo da vestimenta depende de a pessoa indígena habitar área rural ou urbana.
Dentro desse tronco, o tupinambá (que pertence à família tupi-guarani) acabou sendo escolhido pelos colonizadores como a base de uma das línguas gerais que existiram no Brasil e que era usada para se comunicar com os indígenas.
O povo Tupi-Guarani acreditava em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “TUPÔ. Os índios acreditavam que a voz deste ente supremo podia ser ouvida durante as tempestades. O trovão eles chamavam de “Tupa-cinunga” e seu reflexo luminoso de “Tupãberaba” (relâmpago).