Os tupis não usavam roupas. Limitavam-se a pintar o corpo com tinta vermelha de urucum e preta de jenipapo, tanto para adorno quanto para proteção contra o sol e os insetos.
As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são geralmente utilizadas em ocasiões especiais, ritos e comemorações. Os Tupis foram os índios que mais se esmeraram na arte plumária. Por terem logo aprendido a técnica da tecelagem com fio de algodão, seus adornos eram feitos sobre faixas e redes de tecido.
Os mantos tupinambás são peças de vestuário feitas com fibras de algodão e penas de aves, que eram usados pelos indígenas tupinambás em ocasiões especiais, como rituais religiosos e festividades. Com a colonização, essa tradição foi sendo gradualmente perdida, e tinha se tornado rara a produção dessas peças.
Como os índios se vestem? -Os índios têm um jeito bem característico de se vestir e se enfeitar. Penas na cabeça, saias, pinturas corporais e colares, estão entre os adornos que os próprios índios confeccionam e utilizam no dia-a-dia. O visual do índio sempre tem um sentido dentro do contexto da cultura indígena.
moravam em malocas. Cada grupo local ou "tribo" tupinambá se compunha de cerca de 6 a 8 malocas. A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600. Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.
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Qual a língua falada pelos tupis?
A língua tupi, ou tupi antigo, foi a língua falada pelos povos tupis e por grande parte dos colonizadores que povoavam o litoral do Brasil nos séculos XVI e XVII. "É a língua indígena clássica do Brasil e a que teve mais importância na construção espiritual e cultural do país."
Os povos Tupis dominavam desde Iguape, no litoral paulista, até a costa do Ceará; já os Guaranis ocupavam desde Cananeia, no litoral paulista, até a Lagoa dos Patos, no extremo sul do país. Vivendo na costa brasileira havia também povos não tupis, como os aimorés e os tremembés.
O marrom foi sua cor predominante, composto de penas de aves nativas da região: galinha, galo, gavião, pato, peru, pavão, tururim, sabiá-bico-de-osso, canário-da-mata, gavião-rei, gavião-perdiz e arará. O processo de confecção do Manto foi possível graças ao diálogo com os Encantados, as anciãs e toda a comunidade.
Os tupis não usavam roupas. Limitavam-se a pintar o corpo com tinta vermelha de urucum e preta de jenipapo, tanto para adorno quanto para proteção contra o sol e os insetos.
Esses povos realizam práticas de cunho etnomédicos, religiosos, mágicos e filosóficos que têm como central a conexão entre os animais, as plantas e o próprio homem. Nessa perspectiva, são realizados processos de cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos.
Era utilizado por pajés durante alguns rituais, como se pode ver em imagem colorida de De Bry. Nos séculos XVI e XVII, no início da colonização, foram levados por viajantes europeus e ofertados à monarcas e famílias nobres. Existem apenas 5 exemplares no mundo, nenhum deles no Brasil.
Os panos tecidos eram desenhados com figuras geométricas em tinta vermelha. Os cintos eram tingidos de preto. Ornavam-se ainda com colares feitos de sementes pretas entremeadas com presas e garras de animais. Alguns Kaingang, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, usavam botoques semelhantes aos Guarani.
No geral são tangas, saiotes e cintos, que podem ser feitos de diversos materiais como sementes, miçangas, entrecasca de árvores, algodão, folhas e plumas. Os povos indígenas gostam muito de se adornar, fazem pinturas corporais, principalmente para celebrações especiais como casamentos, nascimentos, mortes e rituais.
Eles viviam em aldeias construídas próximas à costa, rios ou florestas, aproveitando os recursos naturais da região. A alimentação era principalmente composta por mandioca, milho, feijão, frutas, peixe e carne de caça. Eles também praticavam a coleta de frutos da mata e a fabricação de utensílios de cerâmica.
De modo geral, os povos indígenas atualmente se vestem como os não indígenas, de acordo com o clima. O estilo da vestimenta depende de a pessoa indígena habitar área rural ou urbana.
Muitos alimentos usados pelos tupis foram difundidos para todo o planeta: milho, mandioca, amendoim, pimenta, goiaba, abacaxi, batata-doce, cará, abóbora, palmito, caju, açaí, cupuaçu, castanha-do-pará etc., incrementando a dieta alimentar de vários povos.
Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.