A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
1) O que é o Oropouche? É uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Durante a fase aguda da doença, que dura de dois a sete dias após o começo dos sintomas, é possível detectar o material genético do vírus Oropouche em amostras de soro dos pacientes por meio da técnica de RT-PCR.
Segundo o Ministério da Saúde, não há registros anteriores de morte pela doença na literatura médica. O Brasil registrou duas mortes por febre do Oropouche na última semana. Até então, "não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbitos pela doença", segundo o Ministério da Saúde.
Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos.
O tratamento da febre oropouche é feito com medicamentos para aliviar os sintomas, como antieméticos, antitérmicos e/ou analgésicos. Embora não existam medicamentos ou vacinas específicos para esta virose, a maioria das pessoas se recupera naturalmente após 2 a 7 dias do início dos sintomas.
O Oropouche é uma doença causada por um vírus transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
As consequências da febre do oropouche variam de casos assintomáticos ou leves a manifestações mais graves, incluindo febre, dores musculares e articulares. Em alguns pacientes, a infecção pode evoluir para complicações neurológicas, como meningite e encefalite.
A febre do Oropouche não é uma doença nova, mas o vírus, que era mais comum na região Norte, está atingindo outros estados, como o Ceará. As razões para a transmissão do vírus ter chegado em outros estados ainda estão sendo investigadas pela Vigilância em Saúde do Estado.
Febre oropouche: conheça a doença transmitida pelo mosquito do tipo maruim. Febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, conhecido como maruim. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores. No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça.
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil, em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
- Centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta. - Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril. - Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
O maruim vive onde há matéria orgânica em decomposição. Existem espécies que vivem no mangue, outras em brejos e banhados. Atualmente ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins).