Expressões como “por exemplo”, “ou seja”, “isto é”, “além disso”, “ou melhor”, “inclusive” e “aliás” devem ser utilizadas entre vírgulas. Por exemplo: Estava pronta para sair, inclusive, já tinha terminado todo o trabalho. Não sabia o que fazer, ou melhor, estava completamente perdida.
Coloca-se vírgula para separar palavras e locuções explicativas, retificativas e continuativas, como “ou então”, “isto é”, “ou seja”, “além disso”, “por assim dizer”, “aliás”, “a propósito”, “por exemplo”, etc. “Para muitos estudiosos de astronomia, a astrologia é, por assim dizer, terraplanismo socialmente aceitável.”
«Há várias espécies de plantas, como, por exemplo, bananeira, jaqueira, laranjeira, etc.» «Há várias espécies de plantas, como, por exemplo: bananeira, jaqueira, laranjeira, etc.» No entanto, tal como a frase se encontra, é facultativa a vírgula entre plantas e a conjunção como, separando os dois termos.
A palavra “como”, dependendo do contexto, pode ser sinônimo de “por exemplo”. Ou seja, é comum utilizarmos essas duas possibilidades, juntas ou separadas, e ambas estão corretas. Da mesma forma, a expressão “como exemplo” também está correta, pois nela o “por” foi substituído pelo “como”.
Por exemplo: É a forma correta. Exemplo: O Natal, por exemplo, é um dos melhores feriados do ano. Como por exemplo: É redundante, pois a palavra "como" já dá a intenção de exemplo.
✔ Como usar vírgulas nas expressões: isto é, ou seja, ou melhor, afinal, por exemplo...
Como exemplo entre vírgulas?
Se tais advérbios conectivos ocorrerem noutra posição na oração, usam-se sempre entre vírgulas: 3) «Pode enviar nova versão; a publicação, contudo, ficará atrasada.» Quanto à sequência «como por exemplo» não há um critério rígido: 4) «Tenho vários passatempos(,) como por exemplo fazer paciências e ver televisão.»
Isso quer dizer que a construção “como, por exemplo” configura um pleonasmo. Esse fato não configura um erro em si, pois a redundância trazida pelo pleonasmo pode ocorrer por dois motivos. Por um lado, o uso de expressões com o mesmo significado pode representar um erro do autor.
Os termos como e por exemplo têm o mesmo significado em frases exemplificativas. Usar os dois é redundância. Escolha um e dispense o outro. O que o governo precisa é combater as causas da inflação, como,por exemplo, os gastos correntes.
Os termos como e por exemplo transmitem ambos a ideia de exemplificação. Isso quer dizer que a construção “como, por exemplo” configura um pleonasmo. Leia mais em Clube do Português, parceiro do Metrópoles.
Muito utilizados na redação para dar credibilidade aos seus argumentos, os exemplos podem ser inseridos em seu texto através de conectivos que apresentam essa ideia, como:
1) Para separar sujeito e predicado: O tapete persa (sujeito, ser de quem se diz alguma coisa) nos serviu de cama durante muitos anos (predicado, tudo o que se diz do sujeito). 2) Entre verbo e complemento: O presidente mudou (verbo) os planos de viagem (complemento do verbo).
De modo geral, pode-se dizer que a vírgula é utilizada para separar termos dentro de uma oração ou de um período. É importante destacar que essa separação se refere a termos que já estão, de alguma forma, distantes. Não se pode separar por vírgulas elementos de uma oração que sejam profundamente relacionados entre si.
Aqui cabe ressaltar: 1) A vírgula antes do “e” pode aparecer nos casos em que o sujeito das duas orações é o mesmo. Trata-se de um recurso estilístico de ênfase. “Passeamos pouco pela manhã, e ainda menos à tarde, pelo mau tempo que fazia.”
Depende do contexto, se é mais uma comparação ou uma exemplificação. Neste caso não tem vírgula: "São pratos famosos como o quibe, a esfirra e o tabule”. Observe que os “pratos famosos” não estão determinados. Teria a vírgula se fosse assim: "Fizeram os pratos mais famosos do mundo, como o quibe, a pizza e o fondue”.
Não se deve pôr vírgula a seguir à locução conjuntiva assim como, nem a seguir a qualquer outra conjunção. No entanto, se, após a conjunção, tivermos de introduzir uma expressão entre vírgulas, naturalmente que vai aparecer uma. Exemplo: «A Ana indicou que podia vender a caixa, assim como, sabes disso, o seu conteúdo.»
8ª. - A vírgula deve ser usada para separar os incisos explicativos, retificativos ou continuativos (por exemplo, ou melhor, isto é, a saber, ou antes, aliás, digo, por assim dizer, além disso...): “O gerente era muito respeitado, ou melhor, muito temido.” “Ele deve, por exemplo, ouvir mais os seus funcionários.”
Expressões como “por exemplo”, “ou seja”, “isto é”, “além disso”, “ou melhor”, “inclusive” e “aliás” devem ser utilizadas entre vírgulas. Por exemplo: Estava pronta para sair, inclusive, já tinha terminado todo o trabalho. Não sabia o que fazer, ou melhor, estava completamente perdida.
Isso acontece, por exemplo, em frases como: "subir para cima", "descer para baixo", "entrar para dentro". Quando digo que vou subir, é óbvio que é para cima, Isso não precisa ser repetido. Isso então é um pleonasmo.
A redundância é conceituada por um excesso de palavras que trazem a mesma ideia, caracterizada geralmente como pleonasmo ou tautologia. Pleonasmo (de pleos, em grego, que quer dizer abundante) é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido da expressão tanto do ponto de vista sintático quanto do significado.
Ambos, tautologia e pleonasmo, referem-se a redundâncias na linguagem. No entanto, enquanto a tautologia é uma repetição desnecessária que não acrescenta nenhum significado à frase, o pleonasmo, em certos contextos literários, pode ser usado intencionalmente para enfatizar ou intensificar o sentido de uma expressão.
Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é. Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.
A expressão está correta e vem registada como subentrada de exemplo no Dicionário Houaiss: «a exemplo de: conforme o exemplo dado por». Também o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa regista «a exemplo de» como locução prepositiva e com o significado de «imitando, tomando como modelo, seguindo os passos de».
Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separam por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.