Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.
O próprio corpo emite sinais aos quais devemos prestar atenção, como pele coçando e pelos arrepiados, que podem indicar que um raio está prestes a cair. Nesses casos, especialistas recomendam ajoelhar-se e curvar-se para a frente, com as mãos nos joelhos e a cabeça entre as pernas, sem deitar.
É possível distinguir os para-raios radioativos dos convencionais porque a maioria dos radioativos tem formato de discos superpostos, enquanto que os convencionais tem forma de pontas.
Basicamente, raios são descargas atmosféricas que, em regiões tropicais, como o Brasil, costumam ocorrer durante a ocorrência de chuvas. Essas descargas tendem a ser atraídas pelos pontos mais altos de um local, especialmente se ali houver algum objeto metálico, como uma antena, por exemplo.
Raios, relâmpagos e trovões | O que são e como se precaver
Como o celular atrai raio?
Não, é um equívoco comum a ideia de que os celulares atraem raios. Os celulares não são capazes de atrair raios por si só, porque os raios são descargas elétricas atmosféricas que geralmente atingem os objetos mais altos e condutores próximos durante uma tempestade.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
A chegada de uma forte frente fria neste final de semana, o último de junho de 2024, promete provocar uma queda brusca da temperatura em várias Regiões do Brasil, especialmente na Região Sul.
Já o som (trovão) demora um bom tempo, pois a sua velocidade é menor. Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê o raio e se escuta o trovão e dividir por três.
No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade". Uma pessoa ou animal que esteja em contato ou até mesmo perto destas partes metálicas poderá tomar um choque violento.
O para-raios é uma ferramenta destinada a dar proteção aos edifícios contra as descargas elétricas causadas pelos raios. Explicando de forma simples, trata-se de uma haste metálica que atrai os raios para si e depois conduz a corrente elétrica até um aterramento.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem, que liberam os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando essa descarga, conhecida como 'líder escalonado', encontra-se a algumas dezenas de metros da superfície, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de 'descarga conectante'.
Se estiver na rua, sem um abrigo próximo e sentir seus pelos arrepiados ou sua pele coçar, indicando que um relâmpago (raio) está prestes a cair, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não se deite no chão!
Números do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), colocam São José dos Campos no primeiro lugar como cidade de maior incidência de raios da região.
O ar aquecido se expande e essa expansão gera uma onda de choque supersônica em poucas centenas de metros e, em distâncias maiores, gera uma onda sonora intensa que se afasta do canal em todas as direções. Estas ondas são os trovões.
Qual a probabilidade de ser atingido por um raio dentro de casa?
A pesquisa do Inpe mostra que o maior número de acidentes com raios acontece no campo. São as pessoas que trabalham em lugares abertos. Mas um dado surpreendeu os pesquisadores: a nossa própria casa pode ser uma armadilha. Quase 20% dos acidentes com raios acontecem dentro de casa.
País terá temperaturas abaixo de zero, geadas amplas e risco de neve nos próximos dias. A onda de frio mais forte de 2024 vai despencar as temperaturas no Brasil, especialmente no Centro-Sul, com chance de geadas amplas e possíveis episódios isolados de neve e chuva congelada nas áreas de maior altitude da região Sul.
Nesta época do ano, ainda é comum a entrada de massas de ar frio, especialmente em agosto e setembro, o que causa queda significativa da temperatura, favorecendo a formação de geada.
Julho começou com uma grande frente fria, que trouxe chuva e temperaturas baixas, com a passagem de uma forte massa de ar frio pelo centro-sul do país. Mas a Climatologia mostra que julho é um mês de secura no país, de pouca ou nenhuma chuva.
Em casa, permaneça longe de portas e janelas. Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos. Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos.
Existem muitas lendas sobre objetos que atraem raios, tais como espelhos, tesouras, próteses humanas, aparelhos dentários, guarda chuvas, entre outros. Porém, raios quase sempre procuram objetos pontiagudos que estão a menor distância entre o céu e o solo.
Segundo especialistas, não há perigo em utilizar o smartphone durante uma tempestade, o risco é manuseá-lo diante dessa situação e enquanto estiver no carregador. Isso porque a alta tensão causada pela descarga elétrica pode se expandir, de maneira a atingir o dispositivo móvel.