Às vezes, é necessária radiografia de tórax para confirmar definitivamente a localização da sonda no estômago. Se a sonda for utilizada para infundir quaisquer substâncias, como contraste radiopaco ou alimentação líquida, é recomendado radiografia de tórax.
A colocação pode ser verificada por meio da aspiração de um pouco de líquido com uma seringa e teste em papel indicador de pH (ou, às vezes, por raios X) para comprovar se a ponta da sonda está dentro do estômago.
Mas, uma dica muito legal é medir o comprimento da parte externa com uma fita métrica. Dessa forma, você poderá verificar sempre se a sonda continua na mesma posição. Se houver aumento de mais de 5 cm do comprimento da parte externa, há chances da sonda ter saído do estômago ou intestino.
Com a saída do cateter para alimentação em 48 a 72 horas o orifício se fechará o que pode dificultar o posicionamento de novo cateter e a impossibilidade de alimentar o paciente caso não haja outra via. Não existe risco de vida com a perda inadvertida ou retirada programada.
O que acontece se a sonda estiver no lugar errado?
Quando uma sonda estiver fora do lugar, ela deverá ser removida e inserida novamente. Se originalmente a sonda havia sido introduzida diretamente no estômago ou no intestino, será mais difícil reinserir a sonda, e ela poderá ser inserida do lado de fora do trato digestivo.
Ela deve escorregar suavemente para fora do meato até que o balonete fique junto ao colo vesical, quando você sente ela travar. Este é o último sinal de uma sondagem correta.
Sim, podem haver complicações. Elas incluem dor no local da inserção, vazamento de conteúdo do estômago (ou da sonda) ao redor do orifício da sonda, deslocamento ou disfunção da sonda.
Quando devo ligar para o meu médico? Se o tubo sair. Não é perigoso, mas a abertura pode fechar muito rapidamente, por isto um novo tubo precisa ser colocado antes que isso aconteça. Certifique-se de chamar o seu médico para instruções se o seu tubo de alimentação acidentalmente sair.
A presença de ar na sonda não prejudica a infusão. Isto mostra que a coluna não está descendo seja líquido ou gasosa. Talvez há obstrução e necessidade de lavagem da sonda. O ideal é procurar atendimento especializado, podendo mesmo ser via homecare ou enfermeira capacitada.
Quanto tempo é a sobrevida de um idoso com a sonda no estômago?
(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).
Como saber que a sonda nasogástrica está no lugar certo?
Aspirar o conteúdo gástrico para confirmar novamente a inserção no estômago (às vezes, não há retorno de conteúdo gástrico, mesmo quando a sonda está corretamente posicionada no estômago). Às vezes, é necessária radiografia de tórax para confirmar definitivamente a localização da sonda no estômago.
A ingesta de liquido oral deve ser avaliada pela fonoaudiologia, onde ela vai ver se ele ira poder fazer ingesta oral. Em alguns casos é permitido a dieta oral associada a gastrostomia.
Como é feita retirada da sonda de gastrostomia, feita por via endoscopica? A retirada da sonda é feita desinsuflando o balão e retirado a sonda. Faz-se um curativo e aguarda a cicatrização. Lembre-se que geralmente colocamos sonda cada vez menores antes de retirar completamente, para que não fique vazando eternamente.
Avaliar a colocação adequada da sonda pedindo que o paciente fale. Se o paciente não consegue falar, tem voz rouca, engasga violentamente ou apresenta dificuldade respiratória, a sonda provavelmente está na traqueia e deve ser removida imediatamente.
Broncopneumonias aspirativas (BCP) são comuns em uso de sondas de alimentação (SA): sondas nasogástricas (SNG), enterais (SNE) ou gastrostomia (GST). Técnicas adequadas na administração de dietas reduzem essa associação.
Geralmente o paciente apresenta dor e/ou desconforto. Pode sair, durante a obstrução, urina pela uretra. Portanto, quando isso ocorre é claro que a sonda está obstruída por coágulos. Nesta situação, esvazia-se a bexiga para alívio da dor com seringa de 60 ml, que irá remover os coágulos.
A permanência da sonda de gastro/jejunostomia não tem período definido, sendo comumente mantida em longo prazo em função da necessidade de suporte nutricional do paciente.
– administrar a dieta em temperatura ambiente e lentamente, para evitar quadros de diarreia, flatulência e desconforto abdominal; – lavar a sonda com 10 a 20 mL de água morna filtrada após administração de dieta e/ou medicamentos e/ou aspiração de resíduo gástrico.
Pode ser normal sim. A presença de uma sonda vesical pode provocar uma contração involuntária do muculo da bexiga e isso provocar sensação de micção (vontade de fazer xixi). Outra possibilidade é a sonda apresentar alguma obstrução e isso gerar distensão e desconforto vesical.
O que acontece quando a sonda urinária sai do lugar?
A sonda vesical nunca deve estar solta ou posicionada para baixo. Quando isso acontece pode causar isquemia na transição da uretra bulbar para a peniana. Assim, pode ocorrer as estenoses uretrais, que podem exigir uretrotomia ou mesmo ressecção da estenose e reanastomose uretral.