Os principais sintomas de alerta são: dificuldade para dormir, dor de cabeça, enxaquecas, desconforto estomacal, síndrome do intestino irritável, tremores, calor, coceira, agitação excessiva, quadros de ansiedade, nervosismo, inquietação, aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco.
A cafeína também pode causar picos de açúcar no sangue ou levar à desidratação — ambos os quais podem nos fazer sentir mais cansados, disse Christina Pierpaoli Parker, pesquisadora clínica que estuda o sono na Universidade do Alabama em Birmingham.
Vale lembrar que o consumo excessivo de cafeína pode causar efeitos colaterais indesejados, como ansiedade, insônia, dor de cabeça, tremores, palpitações e aumento da pressão arterial. Por isso, é importante consumir o café com moderação e respeitar as necessidades e limitações individuais.
A cafeína e outras substâncias do café podem irritar o nosso estômago, causar dor e desconforto. O café é um irritante local que aumenta a secreção ácida do estômago e pode ser péssimo para quem sofre de sensibilidade estomacal, refluxo ou gastrite.
Há também medicamentos que inibem o metabolismo da cafeína, bloqueando a ação da enzima responsável por esse processo. Um exemplo são alguns antibióticos, como as quinolonas.
Manter-se hidratado pode ajudar a repor vitaminas solúveis em água, já que a cafeína é um diurético. Ter alimentos no estômago – especialmente uma refeição rica em proteínas e fibras – também pode ajudar, permitindo que o corpo absorva a cafeína ao longo de um período mais longo, disse Palinski-Wade.
Em pessoas sensíveis à cafeína ou que têm baixa metabolização da substância, o café pode ocasionar, ainda, dor de cabeça, azia, desconforto abdominal e náuseas, além de elevar a frequência cardíaca, aumentar a pressão arterial e ocasionar tremores nas mãos.
Comichão na boca, língua ou lábios. Inchaço na zona da face (lábios, língua…) Irritação, vermelhidão e urticária na pele. Além disso, em casos graves, pode desencadear sintomas de anafilaxia como dificuldade em respirar, arquejo, aumento da pressão cardíaca, etc.
A sensibilidade à cafeína pode ser desencadeada por fatores genéticos e metabólicos, e não é o mesmo que alergia. A alergia é uma condição rara, e pode causar problemas graves de saúde, como coceira e erupções na pele, e em casos mais agudos, choque anafilático.
Quando a cafeína é consumida, ela é rapidamente absorvida pelo corpo – atingindo o pico de seus efeitos em duas horas (embora possa levar até nove horas para sair do corpo).
Por outro lado, abusar do café pode causar arritmia, agitação, irritabilidade, nervosismo e insônia. Em gestantes, o consumo acima da quantidade segura pode causar atraso na formação cerebral do feto.
Nestes casos (exceto crianças), a nutricionista aconselha combiná-lo com leite porque “apazigua o efeito da cafeína”. Outro benefício é que ele fornece cálcio, mineral que fortalece o sistema ósseo e melhora o funcionamento dos músculos, nervos e circulação sanguínea.
Mulheres grávidas, pessoas com problemas gastrointestinais, transtornos de ansiedade e cardíacos devem evitar o consumo de café. A cafeína pode afetar o desenvolvimento do feto, causar desconforto gastrointestinal, aumentar a ansiedade e impactar negativamente problemas cardíacos.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um adulto não deve consumir mais do que 400 mg de cafeína diariamente (o equivalente a quatro xícaras de café).
Existem diversas opções, como leite de amêndoas, leite de côco, de aveia, de soja e muitos outros. O café possui muitos pontos positivos e não tem problema tomar uma xícara por dia, de forma moderada.
Beber água, seja quente ou fria, é uma boa pedida para desintoxicar. Além disso, ocupa suas mãos e boca quando abandonar o consumo de café. Algumas pessoas já disseram que a água ajudou a ficarem mais alertas, condição que normalmente é afetada pela falta de cafeína. O exercício é um estimulante como a cafeína.
O melhor é reduzir progressivamente a dose diária de cafeína e após algumas semanas alternar os dias de consumo (em um dia cafeína, no outro não). Para aqueles que desejam cessar o uso da cafeína, uma boa prática é reduzir progressivamente o consumo e programar a última dose para a sexta-feira de manhã.
O consumo de café pode ter efeitos diferentes em pessoas com transtorno de ansiedade, dependendo da sensibilidade individual de cada pessoa à cafeína. Para algumas pessoas, a cafeína pode agravar a ansiedade, causando sintomas como nervosismo, agitação, insônia e aumento da frequência cardíaca.
Alternativas ao café tradicional, como a combinação com cacau, podem reduzir a ansiedade causada pela cafeína. Estudos mostram que o cacau melhora a concentração e diminui os efeitos negativos do café, sem comprometer a energia.
A cafeína, contida em refrigerantes, chás, café e chocolates, é um estimulador labiríntico que pode piorar os sintomas de vertigem e zumbido, portanto deve ser evitada em pacientes com labirintopatias recorrentes.
Se você é sensível ao café ou tem problemas gastrointestinais, é recomendável evitar o café em jejum. Em geral, é sempre melhor consumir alimentos antes do café da manhã e, em seguida, tomar uma xícara de café. Isso pode ajudar a reduzir os efeitos do café no estômago e no corpo em geral.