Para diagnosticar a endometriose intestinal, são solicitados exames de imagem como a ressonância magnética, o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a laparoscopia, que permitem visualizar o tecido endometrial aderido ao intestino e, às vezes, em outras áreas próximas.
O que acontece quando a endometriose atinge o intestino?
A endometriose intestinal é uma doença silenciosa que afeta o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres. Além disso, em casos mais graves pode causar obstrução do intestino. Por essa razão é preciso ficar atenta aos sintomas e buscar ajuda profissional.
O ultrassom transvaginal e endovaginal são nomes para o mesmo exame. O desse ultrassom é analisar órgãos e estruturas pélvicas, como: trompas uterinas, endométrio, ovários e o próprio útero. O benefício do exame é que ele garante mais precisão no diagnóstico do que a ultrassonografia abdominal.
Em casos assim, pode ocorrer a presença de sangue nas fezes. Neste caso, o sangue pode aparecer devido bloqueio da passagem das fezes no intestino, causado pelo tecido endometrial, provocando sangramento quando as fezes passam por essa região mais estreita.
O inchaço abdominal associado à endometriose é um sintoma que se destaca pela sua intensidade e persistência, diferenciando-se significativamente do inchaço abdominal comum que as pessoas podem experienciar ocasionalmente.
Consequentemente, o fluxo menstrual tende a ser maior, com maior eliminação de coágulos. Quando há menstruação com coágulos na endometriose, a duração da menstruação geralmente tem um período superior a sete dias e o sangramento pode apresentar uma coloração mais escura, geralmente com tons amarronzados.
Este tipo de cirurgia de endometriose pode ser feito de três maneiras: via abdominal, quando o útero é retirado por uma incisão abdominal; vaginal, quando o órgão é retirado por via vaginal; ou por videolaparoscopia. Nesse caso, são feitas pequenas incisões no abdômen e a retirada do útero também é pela vagina.
O tratamento para endometriose intestinal é feito pelo ginecologista e pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e extensão da endometriose, podendo ser indicada a realização de cirurgia para remoção dos focos de endometriose no intestino e o uso de remédios para aliviar os sintomas.
Dentre todas essas classificações principais, o tipo de endometriose considerado mais grave é a Endometriose Profunda, devido à intensidade dos sintomas e ao maior risco de provocar infertilidade na mulher.
A endometriose no intestino pode apresentar riscos significativos se não for tratada adequadamente. Entre as possíveis complicações estão sangramentos, obstrução intestinal, dilatação dos ureteres com comprometimento dos rins e até mesmo infertilidade.
O corrimento vaginal com cor ou odor forte pode representar diversas doenças, e quando ele tem uma cor escura em um tom parecido com o marrom, é possível que seja um sintoma de endometriose ovariana.
O fluxo é mutável; o volume de sangue expelido varia de mês a mês. Contudo, uma alteração muito grande, representada por um aumento intenso no sangramento, pode ser indicativo de um tipo específico de endometriose.
O envolvimento colorretal da endometriose ocorre em 5 a 10% dos casos, acometendo mais freqüentemente a região retossigmoidiana. O diagnóstico e tratamento dependem de inúmeros fatores como faixa etária, localização e intensidade dos sintomas. Não existe conduta terapêutica uniforme para o tratamento da endometriose.
Um dos sintomas muito comuns é a distensão abdominal, ou inchaço abdominal. Esse sintoma é tão comum que chamamos de barriga de endometriose ou endobarriga. Esse sintoma é muito frequente entre as portadoras de endometriose. A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia.
Em alguns casos, a endometriose intestinal faz parte da endometriose retovaginal, que atinge a vagina e o reto. A maioria das mulheres que apresentam esse quadro, também tem endometriose em locais ao redor da pelve, como na bexiga e nos ovários.
Para diagnosticar a endometriose intestinal, são solicitados exames de imagem como a ressonância magnética, o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a laparoscopia, que permitem visualizar o tecido endometrial aderido ao intestino e, às vezes, em outras áreas próximas.
Endometriose e adenomiose são doenças frequentes e semelhantes, mas guardam diferenças importantes. Leia na coluna de Mariana Varella. A menstruação sempre foi associada à dor. Não conheço mulher em idade reprodutiva que nunca tenha tido ao menos um episódio de cólica menstrual mais intensa.
Você pode ter endometriose se tiver dor pélvica persistente, menstruações excepcionalmente dolorosas ou relações sexuais dolorosas (endometriose). O sangramento de escape é outro sintoma consistente (27). Em pessoas com endometriose, o sangramento de escape é mais comum 2 a 3 dias antes do início da menstruação (27).