Na forma clássica, o desaparecimento da febre indica que a doença está acabando. Já na forma hemorrágica, o final da febre costuma marcar o início das complicações.
A dengue é uma infecção autolimitada, ou seja, a grande maioria das pessoas se recupera totalmente após alguns dias de sintomas, principalmente nos quadros mais leves da doença.
Quanto tempo leva para uma pessoa se recuperar da dengue?
Na dengue clássica, em geral, a recomendação é de repouso, enquanto durar a febre; ingestão de líquidos; administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de dez dias.
Quando o vírus da dengue acomete o sistema nervoso central surgem sintomas como sonolência, tontura, irritabilidade, confusão mental, convulsões, amnésia, psicose, falta de coordenação motora, perda de força em partes do corpo como braços ou pernas, delírio ou paralisias.
Os sintomas da dengue clássica duram em média 7 dias, dependendo do estado de saúde do paciente antes de adoecer. Em geral, adultos saudáveis costumam se recuperar da doença em apenas 2 ou 3 dias, pois o organismo está mais preparado para combater o vírus.
Quantos dias leva para dengue sair do corpo da gente?
Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia. A doença tem uma duração de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir a fadiga.
Quanto tempo as plaquetas voltam ao normal depois da dengue?
No caso da coordenadora de projetos Beatriz Lavandoscki, as plaquetas chegaram a 115 mil durante o período em que esteve com a doença, mas os valores voltaram à normalidade após uma semana em tratamento.
A sequela é muito mais crônica e tardia", afirma. Kobayashi explica que, dentre as complicações, a dengue pode acometer o fígado, o coração, o sistema nervoso. "Por exemplo, a pessoa pode ter uma hepatite decorrente da dengue, pode ter complicações neurológicas, como meningite, encefalite.
De acordo com a nutricionista da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Kelly Marques da Silva, é importante também consumir juntamente com esses alimentos fontes de vitamina C, como sucos de limão, acerola e laranja, a fim de aumentar a absorção de ferro, melhorando assim os seus níveis no organismo.
Na forma clássica, o desaparecimento da febre indica que a doença está acabando. Já na forma hemorrágica, o final da febre costuma marcar o início das complicações.
Manchas avermelhadas e coceira são alguns dos sintomas finais da dengue, quando a doença está quase deixando o organismo. O quadro decorre de uma substância produzida pelo corpo e que atua no sistema imunológico, regulando as reações químicas no combate a alergias e inflamações: a histamina.
Nos casos suspeitos de dengue, a prioridade deve ser para a água potável, mas também se recomenda a ingestão de água de coco, sucos, chás, isotônicos e soro caseiro, feito a partir da diluição de uma colher (de café) com sal e duas colheres (de sopa) com açúcar para cada litro de água.
O ciclo da dengue no corpo do paciente dura entre 5 e 14 dias. Passado esse período, nem sempre as coisas voltam ao normal. Algumas pessoas ficam mais cansadas, sem disposição e, até mesmo, tristes – esses sintomas são característicos de um quadro que pode ser chamado de pós-dengue.
A pessoa com suspeita de dengue não deve se automedicar, pois há medicamentos que acarretam a piora do quadro, como os salicilatos (AAS, por exemplo). Os anti-inflamatórios não hormonais - cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros - e as drogas com potencial hemorrágico também não devem ser utilizadas.
Dentro dos leucócitos há células como os linfócitos, neutrófilos e macrófagos, que atuam no bloqueio e eliminação de vírus e bactérias. Dentre eles, os linfócitos são os principais produtores de anticorpos, que são formados por substâncias chamadas de imunoglobulinas.
Ficar atento aos possíveis sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica.
Embora a imunidade para o vírus da dengue seja sorotipo específica, admite-se que por um período de 1 a 3 meses após a infecção por algum tipo, o indivíduo apresente alguma imunidade cruzada contra os demais.
A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca.
O que a pessoa sente quando está com as plaquetas baixas?
A diminuição da quantidade de plaquetas, também conhecida como plaquetopenia ou trombocitopenia, pode interferir na coagulação sanguínea e levar ao aparecimento de alguns sintomas como manchas roxas ou avermelhadas na pele, sangramento nas gengivas ou pelo nariz e urina avermelhada.
Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C. Já para abaixar o nível, o ideal é evitar alimentos ricos em vitamina K e optar por aqueles possuam ômega-3, como sardinha, salmão e atum.
O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.
O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti contém 4 fases: Adultos, Ovos, Larvas e Pupas. Quando infectado, o adulto pode transmitir os vírus da Dengue, Chikungunya e Zika durante a vida toda.
Assim, o tratamento é basicamente de suporte, com reposição de líquidos, albumina e plaquetas conforme necessidade, segundo protocolo do Ministério da Saúde (acima). A elevação de enzimas hepáticas ocorre em até 50-90% dos portadores de dengue, geralmente com pequeno aumento e sem significado clínico.