Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.
A anemia pode ser um dos primeiros sintomas do paciente com leucemia, gerando assim uma ideia errada de que pode acontecer essa transformação de anemia para leucemia. Por esse motivo, é necessário realizar exames específicos para não acabar achando que há a presença de uma doença oncológica, quando na verdade não tem.
O que aparece no exame de sangue quando está com leucemia?
Hemograma Completo
A leucemia e outras condições podem causar contagens anormais de células sanguíneas. As células sanguíneas imaturas (chamadas blastos) normalmente não são vistas no sangue, portanto, suspeitamos de leucemia se houver blastos ou se as células sanguíneas não parecerem normais.
Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda. O diagnóstico de LMA é determinado pela presença de pelo menos 20% de células doentes e imaturas (blastos mieloides) na medula óssea ou no sangue periférico.
A presença de hematomas ou sangramentos cutâneo-mucosos (epistaxe, gengivorragia, petéquias) pode sinalizar que há algo de errado com a contagem plaquetária, e não é incomum essa ser a principal manifestação relatada pelo paciente.
A leucemia acontece quando uma célula do sangue, que ainda não atingiu a maturidade, sofre uma mutação genética e se transforma em uma célula cancerosa. Esse tipo não cumpre sua função adequadamente, além de se multiplicar mais rápido e morrer menos do que as células saudáveis.
Quanto tempo a leucemia demora para se manifestar?
As leucemias agudas incluem o tipo que progride mais rapidamente que conhecemos. Os glóbulos brancos no sangue crescem muito rapidamente, em questão de dias a semanas. Às vezes, um paciente com leucemia aguda não apresenta sintomas ou realiza exames de sangue normais algumas semanas ou meses antes do diagnóstico.
Embora a maioria dos casos de leucemia mieloide aguda não tenha uma causa genética, ter um parente próximo, como um pai ou irmão, com a doença aumenta o risco de ter leucemia mieloide aguda. Pessoas que tem um gêmeo idêntico com leucemia mieloide aguda antes de 1 ano de idade têm um risco aumentado de ter a doença.
Não, anemia não vira leucemia. Mesmo que anemia não seja tratada adequadamente, não há nenhum risco dela virar leucemia nem a curto, nem a longo prazo. O inverso, porém, pode ocorrer. Pacientes com leucemia não só podem, como frequentemente desenvolvem um quadro de anemia.
Se as células leucêmicas se disseminarem para a pele, podem provocar nódulos ou manchas, similares a erupções cutâneas comuns. Uma coleção de células de leucemia mieloide aguda sob a pele ou outras partes do corpo é denominada cloroma, sarcoma granulocítico ou sarcoma mieloide.
Dependendo da área, quando questionados sobre como é a sensação, muitos pacientes mencionam uma dor aguda ou uma constante e surda. Alguns podem pensar que isso se deve à atividade física ou ao trabalho rotineiro.
Não há uma regra direta para a prevenção da leucemia, mas manter hábitos saudáveis de vida contribui para diminuir os riscos. Isso envolve uma alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo.
A principal consequência da anemia é o cansaço fazendo com que tarefas simples do dia a dia, como pentear o cabelo, podem se tornar exaustivas. Leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue. A doença ocorre quando a medula óssea produz em grande quantidade essas células.
O acometimento de tecidos oculares é raro tendo a retina e coróide como sítios mais comuns. Alterações retinianas ocorrem em 30% a 90% dos casos de leucemia 3, 4. Dilatações e aumento de tortuosidade dos vasos e hemorragias retinianas são os achados mais comuns.
A leucemia, popularmente conhecida como “câncer no sangue”, geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. Conforme avança, a doença pode apresentar sangramentos e manchas roxas pelo corpo, por exemplo, que também podem ser consequência do tempo seco ou de uma pancada.
Nas leucemias, o prurido é mais comum nas formas linfocíticas em relação às mieloides, e predomina nos quadros crônicos. A gravidade da coceira se correlaciona com estágios avançados e, dessa forma, a coceira intratável deve sempre ser investigada.
Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), se diagnosticada precocemente, as chances de cura da leucemia são de 90% para as crianças e de 50% em adultos de até 60 anos. Quando há suspeita de leucemia, é feito um hemograma (exame de sangue) em que se avaliam as condições das células sanguíneas.
É importante saber que a leucemia não é contagiosa e nem hereditária (não é transmitida de pai para filho). Muitas pessoas confundem e pensam que uma leucemia é decorrente de uma forte anemia e isso não é verdade.
“Na leucemia promielocítica aguda, os sinais de sangramentos são muito clássicos, com manchas roxas no corpo e pontos vermelhos pela pele”. Por fim, quando a contagem de leucócitos está muito alta, ainda pode haver trombose, aumento de viscosidade do sangue e complicações, como confusão mental e falta de ar.
Quem tem anemia, por exemplo, sabe o que é sentir fraqueza e fadiga, mas esses sinais podem estar diretamente ligados ao diagnóstico de leucemia. Viroses, alterações gastrointestinais e até problemas de tireoide podem levar à perda de peso inesperada.