O Orixá que rege nossa passagem para o mundo espiritual deve ser agradado com velas brancas, vermelhas ou pretas, água pura, coco, vinho doce, mel, pipoca e sal grosso, em campo santo (cemitério) ou à beira-mar.
Portanto, há culturas distintas que podem variar de acordo com a tradição e influência cultural. Em algumas, Omolu e Obaluaiê são considerados a mesma divindade, enquanto em outras são vistos como jovem e ancião - Obaluaiê o jovem sincretizado a São Roque e Omolu, o ancião, a São Lázaro.
As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.
Exu Omulu é também chamado de "Anjo da Morte". Ele é o senhor dos Cemitérios. Exu Omolu zela por todos os mortos do cemitério. Exu Omulu trabalha para diminuir o sofrimento de quem o procura.
Omolu, segundo ela, não é a divindade do panteão africano que oferece saúde aos seus. Na verdade, a iyalaxé explica que o correto é pedir ao orixá que ele retire as doenças, pois essa ambiguidade faz parte de seus domínios.
A Omulú e Obaluaiê peço o perdão e a bênção, Atotô Meu Pai! Em sua misericórdia infinita, dai-me a saúde plena! Ajuda a curar as doenças e dá alívio às dores carnais e espirituais, Pai Amado, Atotô!
No Brasil, ele é sincretizado com Omolu, o orixá que desempenha funções semelhantes na religião dos orixás. Ambos são venerados e temidos, invocados para afastar doenças, proteger contra a morte prematura e apaziguar a ira da terra.
Passarinhos - por seus encantos têm a proteção de Logun Edé. Galo - com seu canto místico tem a proteção do senhor dos mistérios das folhas, Ossaim. Cobra- representando a mobilidade tem proteção do Senhor do arco-íris, Oxumarê. Cavalo - representa a força e a saúde física tem a proteção do Orixá da saúde, Omolu.
O senhor que rege as leis prefere velas brancas, azuis ou vermelhas, cerveja, vinho licoroso e flores (em especial, cravos) que devem ser colocados em campos, caminhos e encruzilhadas.
Em narrativa africana a respeito de Obaluaê ou Omolu afirma-se a existência deste orixá desde tempos anteriores à idade do ferro. Fala-se em Obaluaê ou Omolu, pois genericamente na Bahia e no Brasil pode-se chamar a mesma entidade com os dois nomes. Conforme epígrafe retirada de Pierre Verger (1985, p.
Deburu, do iorubá “gúgúrú”, que significa “milho seco frito”, é a pipoca oferecida aos orixás Obaluaiê e Omolu. Ela também pode ser estourada no dendê ou no azeite doce.
Para os filhos de Omulu, a justiça não é a dos homens, e sim a de Deus (Olorum). Muito intuitivos e de mente aguçada, têm uma capacidade mental atualizada ao seu tempo. Raramente adoecem e quando isso acontece, recuperam-se rapidamente. São discretos e um tanto austeros.
Irossum (irosun) é um odu do oráculo de ifá, representado no merindilogum com quatro conchas abertas pela natureza e doze fechadas. Nesta caída responde Omolu, Iemanjá e Egum.
Obaluaê, ou também como é conhecido Omolu, Omulu, Obaluaê, Obaluaiê, Xapanã, é o Orixá mais temido dentre todos! É o responsável pela terra, pelo fogo e pela morte, por causa do seu poder. É da Terra que tudo nasce e tudo tem seu fim, por isso Obaluaiê rege estas questões.
Os filhos de Omulu tem tendência à depressão, porém esta tendência é disfarçada pela praticidade. Não é tendência dos filhos de Obaluaiê serem atraídos pela área da saúde na profissão, mas quando escolhem esse caminho, cuidam tão bem do enfermo como de si mesmo.
No processo de sincretismo religioso que liga os orixás aos santos católicos, Omulu é identificado com São Lázaro, o padroeiro dos doentes e necessitados. Em algumas tradições, também é sincretizado com São Roque.