Com isso, as palavras que levam o trema ficam assim: aguentar, ambiguidade, bilíngue, cinquenta, consequência, delinquente, equino, frequência, linguiça, linguística, pinguim, sequestro, tranquilo, etc. A única exceção do uso do trema será para os nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como Hübner, Müller, etc.
a) Palavras terminadas em “ôo(s)” perdem o acento circunflexo: voo(s), enjoo(s), perdoo, magoo, abençoo... b) Verbos terminados em “êem” perdem o acento circunflexo: eles creem, deem, leem, veem, releem, preveem...
Só não esqueça que a reforma é só ortográfica, ou seja, a pronúncia das palavras continua a mesma: a palavra LINGUIÇA perdeu o trema na escrita, mas a pronúncia continua /lingüiça/ como sempre foi. Como era? Usávamos o trema na letra “u” (pronunciada e átona), antecedida de Q ou G e seguida de E ou I.
“Cocô” é uma palavra oxítona (a última sílaba é a que tem pronúncia mais forte) terminada em O, motivo pelo qual a palavra é acentuada. É o mesmo caso de “cipó”, “ofurô” e “forró”. Já “coco“, sem acento gráfico, corresponde ao fruto e é uma paroxítona terminada em O.
Entretanto, conserva-se o acento agudo nas palavras oxítonas e nas monossílabas tônicas terminadas em “éi”, “éu” e “ói”. Por exemplo: anéis, fiéis, papéis, pastéis, céu, chapéu, troféu, véu, destrói, herói, faróis e sóis.
Mesmo a última sílaba sendo aquela pronunciada com mais intensidade, de acordo com as regras de acentuação, nunca acentuamos oxítonas terminadas em “u”. Por isso é que “caju”, “urubu” e “Pacaembu” não recebem acento gráfico.
A Reforma Ortográfica mais recente traz uma padronização dos paroxítonos, a despeito de possíveis ambiguidades. É o que houve com o verbo parar, na 3ª pessoa do singular, no presente do indicativo: passou a não ser mais acentuado graficamente.
Segundo o antigo sistema ortográfico, a palavra "pólo" era grafada com acento. Tínhamos, então, os nomes das regiões glaciais que circundam as extremidades do eixo imaginário em torno do qual a Terra gira chamados de pólo Norte e pólo Sul. Esse acento desaparece com o Novo Acordo Ortográfico.
O acento circunflexo foi retirado de palavras terminadas em “êem”, como nas formas verbais leem, creem, veem e em substantivos como enjoo e voo. Já o acento agudo foi eliminado nos ditongos abertos “ei” e “oi” (antes "éi" e "ói”) nas palavras paroxítonas, dando nova grafia a palavras como colmeia e jiboia.
Voo tem acento? Não, a forma correta de se escrever é voo, sem acento. De acordo com a nova ortografia, não devemos acentuar as palavras terminadas nas vogais dobradas “eem” ou “oo”.
Essa nova regra justificou-se no fato de que há ditongos na língua que não precisam do trema para indicar a quem lê o fato do “u” ter que ser pronunciado ou não, como em: língua e quente. No primeiro caso, sabe-se que o “u” deve ser pronunciado e no segundo não.
A regra básica para o uso do hífen, que persiste mesmo com o Novo Acordo Ortográfico, é a seguinte: nós o utilizamos quando duas palavras se unem para formar um único significado, ou seja, quando formam uma única ideia. Isso ocorre em palavras compostas, como "guarda-chuva", "beija-flor", "couve-flor", entre outras.
1) Ditongos abertos: São acentuados os ditongos abertos terminados em "éi", "éu", "ói" em palavras monossílabas e oxítonas. Exemplos: méis, coronéis, céu, chapéu, etc. Em contrapartida, os ditongos abertos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.
Como a palavra é uma paroxítona terminada em hiato (me-lan-ci-a), não carrega acento. O equívoco de como se escreve melancia é que outras palavras semelhantes levam acentuação, como “memória”, por exemplo. No entanto, essa é uma palavra paroxítona que termina em ditongo (me-mó-ria), logo, tem acento.
Ø (ø) é uma vogal utilizada nas línguas dinamarquesa, feroesa e norueguesa. É uma ligadura tipográfica, combinando as letras o e e. Já existia em latim sob a forma œ, tendo evoluído para œ em francês, ø em dinamarquês e norueguês, e ö em sueco, islandês, estónio, finlandês, alemão, húngaro e turco.
"Ö", ou "ö", é um carácter usado em muitos alfabetos latinos, ou a letra O com umlaut. O ö é usado em línguas escandinavas (islandês, sueco, norueguês, etc.), línguas germânicas (alemão), no turco, finlandês, estoniano, húngaro, etc.