Os gaúchos costumam se vestir com trajes típicos, como bombachas, lenços, botas e chapéus, como forma de preservar e expressar a cultura gauchesca durante a Semana Farroupilha.
A identidade visual desenvolvida para esta edição dos Festejos Farroupilhas representa o Centenário da Revolução de 1923. Os lenços, branco e vermelho, simbolizam um período da história do nosso Estado em que houve antagonismos e rivalidades políticas.
O gaúcho gaudério adotava trajes diferentes de acordo com a posição social. Homens estancieiros usavam detalhes em rendas, esporas de prata, gibão (espécie de casaca masculina) de veludo ou lã e com botões de prata. O pala de seda ou lã também era acessório fundamental.
Qual a origem das vestimentas da Semana Farroupilha?
Sua origem vem do início da colonização dos Pampas, reunindo diferentes influências históricas, sociais e culturais, que foram adaptadas ao dia a dia no campo. A base de camisa, lenço, bota e calças largas teve influência espanhola, surgindo com os colonizadores que vieram da região da Andaluzia.
GUERRA DOS FARRAPOS: A REVOLTA QUE ABALOU O BRASIL
Como se veste uma prenda gaúcha?
Vestir-se como uma prenda gaúcha tem tradições a serem seguidas. A roupa da acompanhante do gaúcho não deve ser muito chamativa. Tecidos lisos, com cores claras são os mais recomendados. Cores berrantes ou fosforescentes são proibidas em eventos oficiais.
Nesta época, peças como bombachas, saias longas, alpargatas, cintos e lenços saem do guarda-roupa para embelezar os looks e colorir o mês de setembro. Além de estilosa, a combinação do tradicionalismo gaúcho com o urbano é atemporal e uma aposta para ser usada durante todo o ano.
O município de Farroupilha foi criado através do Decreto Estadual nº 5.779, de 11 de dezembro de 1934, com seu território sendo desmembrado dos municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Montenegro. O nome é em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha, que seria comemorado no ano seguinte.
A principal liderança da rebelião foi Bento Gonçalves da Silva, autor do célebre Manifesto que expressava as causas da revolução. Outra combatente de destaque foi Anita Garibaldi, que já foi tema do Hoje na História.
A boina basca é um acessório tradicionalmente utilizado pelos gaúchos como parte integrante da pilcha social, como é chamado o traje típico da região. O perfil oficial do brother explica o acessório: "Matteus é gaúcho e ama seu povo e todas as suas tradições.
No Rio Grande do Sul, a bombacha começou a ser usada pelos mais pobres que trabalhavam em pastos com gado. Mas logo depois passou a ser vestida por todos. E o legal é que tem até uma lei estadual, criada em 1989, que considera essa peça um traje oficial.
O chiripá é uma peça tradicional da indumentária gaúcha até meados do Século XIX. Tem dois "modelos" diferentes, cada um condizendo com as necessidades do homem do campo do Rio Grande do Sul.
Nessa época da Revolução Federalista, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço braço, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
Os “maragatos” adotaram o lenço vermelho como símbolo de sua facção política. Os republicanos, ou “pica-paus”, usavam o lenço branco como símbolo da sua facção política. O nome “pica-pau” originou-se do quepe com enfeite vermelho das forças republicanas.
“Maragatos”, em referência a mercenários castelhanos. O fato é que havia uruguaios nas fileiras do grupo do chefe revolucionário Gumercindo Saraiva, descendentes de imigrantes espanhóis oriundos da Maragataria, área da província de Leon, entre Astorga, El Teleno, Cambarros e Santiago Millas.
Por que os gaúchos comemoram uma Guerra que eles perderam?
Os gaúchos comemoram por acharem que ganhamos. É uma ilusão alimentada ano a ano.” Juremir Machado, jornalista e historiador. “As guerras se ganham ou se perdem, muito mais pelas ideias do que pelas armas. Tudo o que os farroupilhas defenderam entre 1835 e 1845 acabou por acontecer no Brasil em 1889.
Quem eram os Lanceiros Negros? Lanceiros Negros era o grupo de negros que participaram da Guerra Civil Farroupilha com a condição de lutarem como soldados. Seu vestuário era constituído por sandálias de couro, colete, chiripá de pano e braçadeira vermelha, simbolizando a república.
“A Revolução Farroupilha é um exemplo de coragem e de heroísmo do povo rio-grandense, na defesa dos valores da democracia, da independência e da liberdade”, afirmou. Maia também disse que a revolta, que durou 10 anos, foi a mais longa e acirrada que ocorreu durante o período regencial.
Quem era o imperador do Brasil durante a Guerra dos Farrapos?
Revolução iniciada no Rio Grande do Sul foi o movimento de revolta civil mais longo da história do Brasil. Em 1831, o imperador Dom Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho Dom Pedro II.
Insatisfação com a negativa do governo em assumir os prejuízos causados por uma praga de carrapatos que atacou o gado na região em 1834; Insatisfação com a centralização do governo e a falta de autonomia da província; Circulação dos ideais federalistas e republicanos na região.
A vestimenta típica dos gaúchos é a chamada “pilcha”. Tanto para homens como para mulheres, há peças específicas da indumentária tradicional que é considerada traje oficial em cerimônias mais requintadas.
A definição foi tomada pela Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas. Na edição deste ano, símbolos como a bandeira, o hino, as armas, a erva-mate, a ave Quero-Quero, a flor brinco-de-princesa, o chimarrão e o churrasco serão exibidos na avenida, de forma didática, através de alegorias criadas por carnavalescos.
A iluminação nas cores verde, vermelho e amarelo celebram a Semana Farroupilha. Além do Palácio, o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) também recebeu a iluminação cênica.