A utilização da navegação como meio de transporte aquaviário remonta aos primórdios da humanidade, iniciada da forma mais rudimentar possível por instinto de sobrevivência do homem primitivo, buscando fazer da pesca uma fonte alternativa de alimento.
A Navegação na Antiguidade foi impulsionada por povos antigos que se lançaram aos mares, entre eles os viquingues, Gregos e Fenícios. A maioria dos povos antigos usavam navios de guerra em grandes batalhas, como os Gregos nos 500 anos de guerra contra os Persas.
Considera-se que o as grandes navegações portuguesas foram iniciadas em 1415, quando os portugueses, durante o reinado de d. João I, conquistaram Ceuta, no norte do continente africano.
Em 1441, os portugueses inventaram a caravela, embarcação que facilitou a exploração do oceano. Os historiadores consideram que o ponto de partida da expansão marítima dos portugueses foi a conquista de Ceuta, no norte da África, em 1415.
As Grandes Navegações foram resultado de uma série de transformações em curso na Europa desde o século XII. Por meio delas, o continente europeu completou sua passagem da Idade Média para a Idade Moderna e fortaleceu o comércio e o uso da moeda a partir do mercantilismo.
As Grandes Navegações foram o processo de exploração do Oceano Atlântico realizado pioneiramente por Portugal no século XV e acompanhado por outros países europeus ao longo do XVI. Levaram a uma série de “descobrimentos” por parte dos europeus e resultaram, por fim, na chegada europeia ao continente americano em 1500.
A navegação oceânica, por outro lado, envolve travessias em mar aberto, longe da vista da terra. Esse tipo de navegação requer uma preparação mais complexa e sofisticada, devido à falta de pontos de referência visuais e à necessidade de lidar com condições climáticas adversas e variáveis.
Para começar, uma escultura de 10.000 anos é a representação mais antiga conhecida de um barco na Europa segundo o smithsonianmag.com. Foi provavelmente com jangadas ainda mais primitivas que esta dos aborígenes australianos que o homem começou a navegar.
Em 1519, Fernão de Magalhães organizou, com o financiamento dos reis da Espanha, a primeira circum-navegação da história, que acabou por ser concluída pelo comandante Juan Sebastián Elcano (1522), visto que Fernão de Magalhães morreu no decorrer da viagem.
As viagens marítimas duravam meses e representavam desafios aos navegadores como, por exemplo, as adversidades climáticas. Portugal e Espanha foram países pioneiros e se tornaram grandes potências na realização das expansões comerciais por vias marítimas.
Entre os mais famosos exploradores deste período, destacam-se Cristóvão Colombo (pela descoberta da América), Vasco da Gama (do caminho marítimo para a Índia), Vicente Yáñez Pinzón, Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias, Américo Vespúcio, John Cabot, Fernão de Magalhães, Willem Barents, Zheng He, Abel Tasman e James ...
Seres humanos em estágio inicial de evolução, ou até mesmo seus antepassados pré-humanos, podem ter saído ao mar muito antes do que qualquer pesquisador imaginava.
Ouça este artigo: Pequenas navegações começaram ainda na antiguidade a ser feitas por povos da mesopotâmia (antiguidade) que se lançaram no mar para trocas comerciais, conquistas territoriais e até mesmo batalhas navais.
Fernão de Magalhães deveria achar um estreito que ligasse o Atlântico ao Pacífico e estabelecer, neste Oceano, uma rota marítima bem sucedida até as Molucas. Tinha, também, que estabelecer uma rota favorável de volta à Espanha sem cruzar o Oceano Indico, que estava sob domínio português.
Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu documentado a contornar o Cabo da Boa Esperança, em 1488, abrindo assim uma rota marítima para as Índias contornando o extremo sul da África.
Navegação marítima é a atividade de deslocamento de veículos aquáticos sobre a água do mar (náutica). Pode referir-se também à atividade de localização da posição geográfica desses veículos no mar (posicionamento).
O transporte marítimo desempenha um papel crucial na facilitação do comércio exterior. Ele permite a movimentação de grandes volumes de mercadorias entre países, o que é essencial para a economia global.
Extremamente desconfortável, insalubre e perigosa. Em média, a cada três navios que partiam de Portugal nos séculos 16 e 17, um afundava. Cerca de 40% da tripulação morria nas viagens, vítimas não só de naufrágios, mas também de ataques piratas, doenças e choques com nativos dos locais visitados.
Portugal foi o pioneiro na realização de grandes viagens marítimas. Voltado para o Atlântico e sem possibilidade de expandir-se dentro da Península Ibérica, os portugueses preferiram aventurar-se no Mar Oceano.