O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.
A origem do nome tatuagem remonta ao século XVIII, quando James Cook, um navegador inglês, desembarcou na Polinésia francesa, Taiti, onde a palavra “tatau” era usada para designar a maneira com que a tatuagem era feita.
Tal tradição somente foi descoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou uma expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “homens e mulheres pintam o corpo. Na língua deles, chamam isso de tatau. Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével”.
Os primeiros desenhos marcados na pele eram usados para identificar escravos, criminosos e condenados. Entretanto, algumas mudanças culturais foram acontecendo e, com o tempo, as tatuagens começaram a ser usadas também pelos soldados romanos.
A palavra “Tattoo”, ou ”tatuagem”, em português, que utilizamos nos dias de hoje foi graças ao capitão James Cook (que também descobriu o surf) em suas viagens para a Oceania em 1769.
HISTÓRIA DA TATUAGEM | De reis a marinheiros, a origem de uma arte milenar | Domestika Brasil
Qual o significado de tatuagem?
Trata-se de uma arte permanente feita na pele humana que, tecnicamente, consiste em uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas.
Foram encontradas provas arqueológicas de que tatuagens eram feitas desde 4000 e 2000 a.C, no Egito. Algumas múmias possuíam sinais corpóreos semelhantes aos da tatuagem. A tatuagem também já foi utilizada em certos rituais antigos, suas simbologias são inúmeras.
A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem.
"A tinta da tatuagem é injetada na derme, onde estão localizados os nervos, responsáveis pela dor. As tatuagens não saem porque a camada intermediária da pele está protegida pela epiderme", explica.
“Geralmente as pessoas que se tatuam buscam se sentir significantes no mundo. Pode ser uma forma de defesa, de pertencimento a um grupo, de reforçar o que pensam sobre algum assunto ou pessoa. O fato é que elas querem chamar atenção para si. Outras pessoas se tatuam nos momentos de muita angústia e sofrimento pessoal”.
Um desses critérios está relacionado aos desenhos que muitas pessoas fazem no corpo, como tatuagem e maquiagem definitiva, que antes tinha o prazo de 12 meses para se candidatar à doação sangue e agora passa a ser de 6 meses.
A imagem mais representativa da facção era a dos números 1533 — as letras P, C e C, seguindo a ordem do alfabeto brasileiro na década de 1990. Um dos detentos também tinha uma tatuagem com a frase "Paz, justiça e liberdade", que consta do estatuto do PCC.
A cultura da tatuagem no Brasil é relativamente recente, da segunda metade do século 20. Seu início tem como marco a chegada em 1959 do dinamarquês Knud Harld Likke Gregersenn, mais conhecido como Lucky Tattoo, em Santos (SP), onde fundou o primeiro estúdio do país com equipamento elétrico.
O número 777 às vezes é conhecido como “número de Deus” porque simboliza conceitos bíblicos significativos. Múltiplos de sete aparecem em toda a Bíblia de maneiras que conectam a obra de Deus com plenitude, completude e perfeição.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
Cientistas descobriram as primeiras tatuagens figurativas de que se tem notícia no mundo, cravadas na pele de duas múmias egípcias com mais de 5.000 anos.
Historicamente, há pouca evidência de que os vikings escandinavos usavam tatuagens para se expressar. No entanto, o Vikings Rus parecem ter-se tatuado de acordo com Ahmad Ibn Fadlan um diplomata árabe que encontrou Rus Vikings, enquanto visitava os búlgaros em 922 AD.
Quando nos tatuamos reforçamos nossa identidade própria. O orgulho de ser quem é. Além disso buscamos o reconhecimento do mundo, o reconhecimento de ser único. Na tentativa de chamar atenção e tornar-se atraente a tatuagem muda o padrão mental da pessoa, e mesmo que temporariamente, eleva a sua autoestima.
Além disso, é uma maneira de representar a individualidade, ou melhor, sua personalidade, que não deixa de ser o invólocro da sua alma, já que o desenho escolhido tem relação com o íntimo. Tatuar não pode ser visto como um modismo, é uma decisão para toda a vida e pós vida também.
Trata-se de um movimento que, de acordo com os próprios integrantes, “mostra amor e esperança a quem tem tendências depressivas e suicidas”. Originalmente, pedia-se que quem se identificasse com esses objetivos desenhasse um ponto e vírgula em algum lugar de seus corpos e compartilhasse em redes sociais.