Para que o berne saia, o médico tampa o orifício central com vaselina ou esmalte, impedindo assim a sua respiração. Isso faz com que ele fique imóvel, facilitando, assim, a retirada com pinça.
Na miíase cutânea ou furuncular, popularmente conhecida como berne, sugere-se antes da remoção da larva, utilizar vaselina, parafina líquida, esmalte de unha ou fita adesiva para oclusão do orifício da pele por 24 horas, assim a larva tende a aproximar-se da superfície para respirar, facilitando a sua remoção.
Para tratar a berne, é preciso remover todas as larvas de mosca do ferimento no corpo do paciente. Isso é feito geralmente no hospital, com o médico sufocando as larvas (fechando o ferimento por completo) e, em seguida, utilizando uma pinça para puxar as larvas mortas uma a uma.
Existem algumas opções caseiras, usadas popularmente, que podem ser feitas para tirar berne, como cobrir o pequeno furo que aparece na pele com um esparadrapo ou bacon, ou passar esmalte de unha, de forma a impedir que o verme respire, fazendo com que se mova para a superfície da pele, facilitando sua remoção.
Para tanto, fechar a abertura por onde ela respira com uma camada grossa de vaselina, esmalte de unha, ou cobri-la com esparadrapo (em alguns lugares, é comum usarem toucinho defumado para atrair a larva) força a saída da larva, que pode então ser retirada com uma pinça.
Um tratamento bem feito acelera a recuperação do animal, além de prevenir bicheiras e o berne. Unguento Vansil é uma pomada a base de Permetrina e Óxido de Zinco e que contém dois princípios ativos eficazes no controle de insetos e larvas de parasitos.
Para isso, é preciso, primeiro, limpar a ferida e anestesiar a região. Depois, com o auxílio de uma pinça, é feita a retirada das larvas, uma a uma. O próximo passo é tratar a ferida com medicamentos bacteriostáticos ou, dependendo da gravidade do caso, com antibióticos de largo espectro.
É importante frisar que uma pessoa com essa doença não deve nunca tentar espremer o berne, pois pode ocasionar a morte do parasita sem que ocorra a extração. Se notar qualquer alteração na pele, como as descritas no texto, procure imediatamente seu dermatologista.
Se a larva não for retirada antes desses 40 dias e/ou não houver tratamento, a região que ela “atacou” pode ficar aberta e exposta, causando feridas e inflamações. Às vezes, pode acontecer de o berne ser absorvido pelo organismo e a ferida fechar sozinha, mas é uma situação mais rara.
Caso a berne em humanos não seja devidamente tratada, pode levar a agravamento dos sintomas, já que a larva tem capacidade de sobreviver a mais de 1 mês dentro da pele de um certo indivíduo.
Uma das estratégias para matar e remover a larva é por meio de asfixia, em que deve-se colocar um esparadrapo no lugar em que a larva se encontra e deixar por cerca de 1 hora. Em seguida, retirar o esparadrapo e verificar se a larva está colada, caso contrário fazer pequena pressão no local para que a larva saia.
A doença tem a aparência de um furúnculo, com um orifício pelo qual surge uma secreção amarelada, por onde as larvas das moscas respiram. As moscas que provocam o berne preferem áreas úmidas e montanhosas.
Não há limite para a penetração das larvas da miíase. Em cada orifício de penetração da miíase (que muitas vezes não são simples orifícios, mas galerias) pode haver várias larvas.
A forma mais natural de eliminar as larvas é com água fervente, e essa dica funciona ainda melhor se for na lata de lixo e os insetos estiverem ali. Nesse caso, tampe a lixeira e espere alguns minutos, depois a abra a lava bem o local com água e sabão.
Como mencionado, a dosagem é calculada com base no peso corporal e no tipo de infestação a ser tratada. No entanto, a dosagem mais comum para adultos é baseada no peso corporal, geralmente de 200 mcg por kg de peso. Por exemplo, para uma pessoa com 70 kg, a dose seria de aproximadamente 12 mg (2 comprimidos de 6 mg).
Os sintomas da miíase podem surgir em qualquer lugar do corpo humano, incluindo olhos, ouvidos, boca ou nariz. Tudo depende do local que a mosca pousar. No caso da berne, o principal sinal é uma ferida aberta na pele de 2-3cm, com pus e líquidos.
O tratamento é feito com a retirada manual das larvas com a devida assepsia. Para facilitar a remoção, pode-se fechar o orifício com vaselina, esparadrapo (e até toucinho como é feito popularmente) por um tempo e pinçá-las quando vierem à superfície respirar.
Aplique o esmalte: com o auxílio da pinça esterilizada, aplique uma pequena quantidade de esmalte transparente diretamente sobre cada berne. Certifique-se de cobrir completamente o parasita.
Ao identificar o berne em cachorro, ele vai indicar o uso de um medicamentos orais ou injetáveis, medicamentos para a lesão (pomada ou spray) e para matar a larva na pele do cachorro – e depois removê-la. Após o período de aplicação do medicamento, o cachorro deve voltar para que o parasita seja removido.
A ivermectina é prática na sua administração, que é por via oral, em dose única de 150-200 µg/kg de peso. Apresenta uma absorção rápida, com elevada concentração sangüínea em relativamente pouco tempo(10).
Mesmo com o avanço nos conhecimentos sobre miíase nos últimos anos, ainda não há protocolos claramente definidos para tratar essa condição. Uma opção de tratamento envolve a remoção mecânica e/ou o tratamento farmacológico com iodofórmio e ivermectina.
"Quando chega no estômago, com a acidez do suco gástrico, ela vai ser digerida como qualquer tipo de proteína, porque a larva é uma proteína", diz o médico. As larvas mais comuns de serem encontradas nos alimentos são as de moscas, que vão ser neutralizadas no trato gastrointestinal.
O método de colocar um pedaço de toucinho (toicinho ou bacon) em cima do furo para a larva sair e penetrar parcialmente no toucinho também tem limitações porque em algumas partes do nosso corpo não dá para fixar o pedaço de toucinho para vedar bem o furo por onde a larva respira.
Isso pode acontecer quando um ferimento não é tratado corretamente e, por algum descuido, uma mosca pousa e deposita mais de 200 ovos, resultando numa Miíase, que pode afetar animais e humanos, principalmente crianças do sexo feminino cuja ferida está escondida entre os cabelos.
A miíase é doença parasitária provocada pelas larvas de moscas Cochliomyia hominivorax, Dermatobia hominis, e Cordylobia anthropophaga, vulgarmente conhecidas como "mosca varejeira", "mosca berneira" e "mosca tumbu", respectivamente.