Deve-se neste caso suspender a medicação, tomar grandes quantidades de água e ingerir alguma quantidade de cloreto de sódio na comida. Não se deve interromper o lítio de forma abrupta e total, exceto nos casos de intoxicação grave, pois há risco de desencadeamento de um episódio maníaco pela suspensão repentina4.
Os efeitos secundários gastrintestinais, incluindo náuseas, vômitos e diarreia, são comuns no início do tratamento; porém, são, em geral, transitórios e podem ser diminuídos pela administração da medicação juntamente com alimentos ou dividindo a dose ao longo do dia.
Deve-se retirar a medicação lentamente para evitar recaídas (síndrome da retirada). O período de retirada deve ser ao redor de 3 meses e nunca inferior a 1 mês. Diminuir em média 25% da dose por semana. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A dose de lítio deve ser diminuída pela metade caso haja febre acima de 38 ºC, desidratação ou diarreia. O lítio também deve ser tomado com cuidado redobrado quando é usado simultaneamente medicamentos que podem diminuir a excreção renal da substância ou aumentar os efeitos tóxicos do composto.
LÍTIO: o resumão que você precisa (Carbonato de Lítio) | Resumão de Medicamentos do Flavonoide
Como tirar lítio do corpo?
O manejo do paciente intoxicado deve iniciar com cuidados de suporte, como a descontinuação do uso do fármaco e a administração intravenosa de solução salina isotônica. Normalmente, em casos de intoxicação, o mais comum é realizar uma descontaminação gastrointestinal com carvão ativado.
Pode chegar a ataxia, hipertonia muscular, fasciculações, hiperreflexia importante, nistagmo, paresias, paralisias e movimentos coreoatetóicos. As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma.
Nos salares — as salinas da Argentina e do Chile —, o método predominante de extração de lítio é a evaporação e a adição de cal e sódio. Ele consiste em bombear uma salmoura das profundezas dos salares e depois concentrá-la em grandes piscinas por entre 12 e 18 meses.
O uso crônico do lítio em pacientes com TAB associa-se ao aumento do volume da substância cinzenta cerebral e melhora da viabilidade tecidual. Associa-se também a uma menor prevalência de demência, em comparação com pacientes com TAB tratados com outros estabilizadores do humor.
Nestes casos não falamos em reposição do lítio, mas sim no uso do lítio como princípio ativo de um medicamento. E as dosagens sanguíneas como estratégia para definir as doses adequadas do medicamento. Além disso, poucos são os alimentos que contém lítio em sua composição, dentre eles a alface, o gengibre e as nozes.
Níveis terapêuticos de lítio compreendem entre 0,6 a 1,2, mas, para a maioria dos casos, é suficiente de 0,6 a 0,8. Por sua litemia ter o valor de 0,2, provavelmente seu psiquiatra fará ajuste na dose do lítio, aumentando 1 ou 2cps ao dia.
Em geral, quando é necessário o desmame (retirada) do Lítio, ele é feito através de reduções gradativas ao longo de pelo menos 1 semana, para evitar retirada abrupta.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.
O lítio (carbolítium) no início do seu uso pode provocar polidipsia e poliúria, bem como edema, costumam resolver com o tempo e podem ser manejados com diuréticos de alça ou diuréticos poupadores de potássio.
O litio deve ser monitorado e se manter numa faixa ideal de concentração no sangue (0.6-1.2). Caso haja níveis elavados para tolerancia do organismo, ha possibilidade de tremores, desequilíbrio, sedação, nauseas, diarreia, espasmos musculares, torpor e ate como em casos extremos.
sintomas como tremor, dificuldade de fala, nistagmo, mioclonias, hiperreflexia, etc podem ser indicativos de intoxicação. Procure seu médico para que ele faça a avaliação correta.
A coadministração de lítio com risperidona pode estar associada a casos raros de síndrome encefalopática (fraqueza, letargia, febre, tremores, confusão, sintomas extrapiramidais, leucocitose e elevação das enzimas hepáticas e nitrogênio ureico no sangue) sendo recomendada monitorização rigorosa dos efeitos adversos.
A mineração do lítio não é apenas uma preocupação localizada; ela também levanta questões mais amplas sobre a sustentabilidade da cadeia de suprimentos de carros elétricos. Em outras palavras, a produção de lítio consome grandes quantidades de água, muitas vezes em regiões já propensas à escassez hídrica.
O medico pode suspender o litio se achar que o paciente não precisa mais tomar? Essa decisão fica a critério do médico. Ele pode trocar os medicamentos ou mesmo suspender de acordo com o caso. Converse com ele sobre seu tratamento em especial.
Pode-se beber álcool, enquanto toma Lítio? A ingestão de álcool em excesso aumenta a perda de água e sal no organismo e ambas as perdas podem ter efeitos prejudiciais no tratamento com LÍTIO. É melhor aconselhar-se sobre este assunto junto do seu médico.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável ou efeitos colaterais, tais como: aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.
No geral, as diretrizes psiquiátricas recomendam que a descontinuação seja feita de forma gradual, num período de 2 a 4 semanas, nas quais se reduz devagar a dose terapêutica mínima. Por exemplo: se a dose recomendada era de 20 mg, o paciente pode tomar 15 mg por duas semanas, depois 10 mg e assim por diante.
Folha Online - Equilibrio. Em relação à matéria sobre minerais, foi falado que a falta de lítio provoca queda de cabelo e que o mineral é encontrado em gengibre, nozes e alguns cogumelos.
O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.