A melhor forma de reduzir o oxalato nas folhas de ora-pro-nóbis é cozinhá-las ou refogá-las antes do consumo. O calor ajuda a quebrar parte do oxalato, diminuindo seus efeitos negativos. Uma técnica comum é ferver as folhas em água por alguns minutos e, em seguida, escorrer o líquido antes de usá-las em receitas.
Outro método para diminuir o oxalato dos alimentos é deixar os cereais, como quinoa e amaranto, e as leguminosas, como feijão, grão-de-bico e soja, de molho em água por 10 a 12 horas e, depois, descartar essa água antes de cozinhar ou assar.
Embora a tradição nos ensine a deixar o feijão de molho por 10 a 12 horas, trocando a água periodicamente para eliminar toxinas, existe uma alternativa mais rápida que apresentaremos a seguir. Conhecido como “remolho rápido,” esse método utiliza calor para hidratar e amolecer os grãos, além de eliminar toxinas.
O feijão e outras leguminosas como a lentilha e o grão-de-bico podem ser deixados de molho na água durante a noite para melhorar seu valor nutricional (confira aqui estudo a respeito: 10). A maioria do ácido fítico presente nas leguminosas é encontrada na pele.
Quanto aos líquidos, além de beber água em abundância, adicionar limão espremido na água é muito bom para quem tem cálculos de ácido úrico e de oxalato de cálcio, pois o limão tem alta concentração de citrato, substância que diminui a acidez da urina e bloqueia a formação dos cálculos de oxalato de cálcio.
Esses urólitos não podem ser dissolvidos com dieta ou medicamentos e, portanto, ao causarem sinais clínicos problemáticos, requerem remoção por meio de cirurgia ou métodos minimamente invasivos.
Ao cozinhar alimentos crus, como leguminosas e vegetais verdes, o teor de oxalato pode ser significativamente reduzido. Métodos de processamento úmidos, como fervura e cozimento a vapor, são eficazes na redução do teor de oxalato devido à sua solubilidade em água e devem ser reforçados.
Cozinhar o feijão em água por 30 minutos em uma panela de pressão, ou entre 60 e 90 minutos na panela comum, ajuda a diminuir a quantidade de rafinose, estaquiose e verbascose dessa leguminosa, evitando a formação de gases, cólicas e desconforto abdominal.
A técnica é importante para facilitar a digestão e também elimina fatores antinutricionais do alimento. Se você faz o remolho apenas com água, saiba que o vinagre também pode ser um aliado da técnica, já que ele ajuda a neutralizar substâncias que dificultam a absorção de outros nutrientes dos grãos.
Porque colocar rodelas de limão na água do feijão?
O feijão é um alimento de origem vegetal e, por isso, contém ferro não-heme em sua composição. A absorção desse ferro pelo organismo é influenciada por alguns componentes da dieta, e a vitamina C, presente no limão, é uma facilitadora, podendo aumentar sua absorção de 3 a 4 vezes.
💡Dica: O ideal é lavar o feijão em água corrente e colocar de molho em uma tigela com água de seis a doze horas. Nesse período, a água deve trocada ao menos uma vez. Além de reduzir o tempo de cozimento, a prática dissolve as substâncias que o corpo tem dificuldade de digerir.
A boa notícia é que dá para evitar o desconforto abdominal com um truque simples. A técnica, conhecida como "remolho", era algo recorrente na casa das avós. Basta deixar o feijão de molho de 12 a 48 horas antes de cozinhá-lo. Na hora de colocar na panela, descarte a água do molho e cozinhe com uma água nova.
Quanto tempo o feijão tem que ficar de molho para tirar as toxinas?
A maior parte dos estudos indica um tempo entre 8 e 12 horas, ou seja, exatamente aquilo que nossas avós faziam: colocar o feijão de molho na noite anterior para cozer no dia seguinte.
O oxalato (ou ácido oxálico) é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico, que não pode ser metabolizado no organismo humano, sendo excretado pela urina. O aumento na concentração urinária de oxalato pode levar à sua saturação, com consequente formação de cristais e cálculos renais.
Nos casos dos cálculos de oxalato de cálcio, a principal precaução é no cuidado com alimentos ricos em oxalato. A lista acima cita os principais: escarola, beterraba, ruibarbo, espinafre, quiabo, salsinha, almeirão, escarola, batata doce.
“Deixar o feijão de molho ajuda a reduzir a produção dos gases. Somente depois disso é que a água deve ser trocada e o alimento poderá ser preparado”, afirma o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.
A troca de água a cada 8h também é indicada. Além de hidratar e, consequentemente, amolecer o feijão (o que diminuirá o tempo de cozimento), esse passo ajuda a eliminar o fitato, um antinutriente presente no grupo de alimentos, que pode causar desconfortos, como gases.
Você já reparou que depois de um tempo de molho o feijão libera uma espuma? Segundo Christian, isso acontece porque os grãos estão eliminando os fitatos. Por esse motivo, a água precisa ser trocada de tempos em tempos, e não usada no cozimento do feijão, como muita gente faz.
Arroz e feijão – A recomendação é lavar bem em água corrente e não usar o bicarbonato de sódio, já que ele vai interferir no cozimento. “A quantidade de agrotóxicos no arroz e feijão não é tão grande e parte deles serão perdidos na água”, explica o médico.
A melhor forma de reduzir o oxalato nas folhas de ora-pro-nóbis é cozinhá-las ou refogá-las antes do consumo. O calor ajuda a quebrar parte do oxalato, diminuindo seus efeitos negativos.
Os oxalatos estão presentes em alimentos como o chocolate e em bebidas escuras, como café e chá. Já os fosfatos são encontrados nos refrigerantes. Apesar de não ser um hábito do verão, a suplementação de algumas vitaminas se tornou frequente durante a pandemia.
Portanto, para diminuir a quantidade de oxalato dos alimentos, evite consumi-los crus. Escalde em água fervendo e descarte a água – orienta a nutricionista sobre a forma mais adequada de consumo.