RADIOFREQUÊNCIA. O uso da tecnologia de Radiofrequência no tratamento da Adenomiose é uma técnica minimamente invasiva com o objetivo de causar a necrose coagulativa, causando uma diminuição significativa de seu volume e melhora dos sintomas.
Sim. O tratamento da adenomiose varia de acordo com cada paciente, e deve ser conduzido por um ginecologista. É possível obter bons resultados contra a adenomiose com cirurgia minimamente invasiva, cirurgia robótica e laparoscopia, além de remédios e também terapia hormonal.
A adenomiose pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. Na primeira opção, a estratégia consiste na administração de anticoncepcionais com progesterona, visando impedir a menstruação.
Outros medicamentos que podem ser usados no tratamento da adenomiose são: Análogos da GnRH (Zoladex®, Lupron depot®, Lorelim depot®). Danazol (Ladogal®). Dienogeste (Allurene®, Dine®, Allurax®, Visabelle®, Kalist® e Pietra ED®).
ADENOMIOSE É MAIS GRAVE QUE A ENDOMETRIOSE? com Dra. Talitha Alves | EndoTalks
Qual a melhor vitamina para quem tem adenomiose?
Antioxidantes (Vitamina C, Vitamina E, Picnogenol e Resveratrol) Além da capacidade antioxidante, inibem proliferação celular e com isso podem diminuir a infiltração miometrial na Adenomiose.
O uso de medicamentos anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou o Cetoprofeno, pode ser recomendado pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a inflamação do útero e aliviar as cólicas abdominais, sendo normalmente indicado pelo ginecologista o uso 3 dias antes do período menstrual e mantido até o fim do ciclo.
Neste caso o medicamento de escolha no tratamento da adenomiose foi o Cerazette, um anticoncepcional oral com o progestágeno desogestrel. Este medicamento foi preferido pela sua posologia simples, pela menor quantidade de efeitos adversos e pela sua eficácia no tratamento da adenomiose e na anticoncepção.
Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
O que fazer para parar de sangrar devido a adenomiose?
Tratamento. Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
Se os sintomas impactarem a qualidade de vida ou não houver resposta ao tratamento clínico, o tratamento cirúrgico é a melhor opção. No entanto, é indicado apenas quando a mulher deseja engravidar e, eficaz, nos casos em que a adenomiose não penetrou profundamente no miométrio.
A única cura eficaz para a adenomiose é a cirurgia para retirada do útero. Porém, este tipo de tratamento só é recomendado nos casos em que a condição não pode ser controlada a partir de outras metodologias e a mulher tem sua qualidade de vida seriamente comprometida pela doença.
A adenomiose é uma doença benigna, não é câncer. Mas há estudos que apontam para o risco baixo/raro de desenvolvimento de câncer de miométrio e endométrio. De qualquer forma, ainda não se sabe todos os mecanismos que podem levar a isso.
Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome. A inflamação por si só deixa o abdome inchado. Então, a condição não causa aumento de peso, mas pode acontecer a dilatação abdominal".
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
O que eu faço para parar de sentir dor de adenomiose?
Terapias hormonais são a opção mais adequada para controlar sintomas como fluxo menstrual e cólicas mais intensas. Os medicamentos possibilitam o equilíbrio dos níveis hormonais, provocando uma diminuição das bolsas formadas e, consequentemente, desses sintomas.
A adenomiose é uma doença que ocorre quando o endométrio, que reveste a cavidade interna do útero, se espessa anormalmente sobre o miométrio, a camada muscular uterina. O espessamento inadequado do endométrio causa inflamação e sintomas desconfortáveis, principalmente durante o período menstrual.
PUERARINA. A Puerarina é uma Isoflavona com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e parece suprimir a proliferação de células estromais da endometriose e Adenomiose.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual. Os sintomas da doença variam ao longo do ciclo menstrual por causa dos níveis de estrogênio em ascensão e queda, afetando a liberação do revestimento do útero.
A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina.
Caminhar, correr, pedalar ou nadar, de três a quatro vezes por semana, por 30 a 40 minutos, por exemplo, ajuda a reduzir quadros de dor, mantendo a disposição e o bem-estar no dia a dia.
A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks conta que não há relação entre a adenomiose e o aumento de peso. Nos quadros em que a mulher apresenta muita dor, é possível que haja falta de apetite e um forte desânimo, o que pode gerar perda de peso não intencional pela paciente.