Os remédios antipsicóticos bloqueiam a ação de neurotransmissores que, quando presentes em excesso, provocam os sintomas psicóticos. “Os medicamentos antipsicóticos agem, principalmente, bloqueando receptores de dopamina e serotonina no sistema nervoso central”, afirma a psiquiatra Erika Mendonça.
Assim, os medicamentos antipsicóticos bloqueiam os receptores de dopamina e de serotonina com a finalidade de reduzir comunicação entre grupos de células.
Agem com o bloqueio dos receptores D2 da dopamina. Sabe-se que os sintomas positivos da esquizofrenia são gerados por um aumento da atividade dopaminérgica na via mesolímbica, devido a maior ligação do neurotransmissor dopamina aos seus receptores D2.
Medicamentos antipsicóticos atuam nos neurotransmissores
Além da esquizofrenia, esses remédios funcionam também como estabilizadores de humor no transtorno bipolar e agem em sintomas inespecíficos, como agressividade, instabilidade e irritabilidade, que ocorrem em outras doenças mentais.
Quanto tempo leva para antipsicótico fazer efeito?
O tempo para avaliar a resposta clínica a um medicamento antipsicótico é de pelo menos quatro semanas. Aguardar o efeito do medicamento parece ser mais importante que trocar de medicamento nas primeiras 4 semanas.
Com o surgimento desses efeitos, deve-se tentar a redução da dose de antipsicótico e, se não houver resolução, pode-se tratar com anticolinérgicos, amantadina ou difenidramina, sendo que a última apresenta menor eficácia e menos efeitos colaterais.
Antipsicóticos típicos. Os neurolépticos mais antigos bloqueiam os receptores de dopamina no cérebro, reduzindo os efeitos da substância, podendo diminuir os sintomas psicóticos. Eles ajudam a reduzir as alucinações, delírios e outros pensamentos ou comportamentos anormais.
Clozapina é a melhor droga antipsicótica para o tratamento da esquizofrenia. Pesquisadores realizaram uma pesquisa para avaliar como a clozapina se compara a outros antipsicóticos de segunda geração (ASGs).
Embora tenham sido desenvolvidos para tratar psicose, afirma Sousa, os antipsicóticos são usados atualmente para tratar sintomas que fazem parte de outros transtornos, como a ansiedade. “Nesse caso, os antipsicóticos podem ajudar a regular o sono e diminuir a agitação e a velocidade do pensamento, por exemplo.”
Porque o aripiprazol é melhor que os demais antipsicóticos?
Re- sultados do estudo STAR demonstram que o aripiprazol apresenta melhor tolerabilidade, menor interferência no perfil lipídico e melhor qualidade de vida e função sexual em comparação ao tratamento padrão com olanzapina, quetiapina ou risperidona.
Os remédios antipsicóticos bloqueiam a ação de neurotransmissores que, quando presentes em excesso, provocam os sintomas psicóticos. “Os medicamentos antipsicóticos agem, principalmente, bloqueando receptores de dopamina e serotonina no sistema nervoso central”, afirma a psiquiatra Erika Mendonça.
Qual o antipsicótico com menos efeitos colaterais?
Antipsicóticos de segunda geração têm menos probabilidade de causar efeitos adversos extrapiramidais (motores), como discinesia tardia, mas eles podem ocorrer.
É possível voltar ao normal depois de um surto psicótico?
Geralmente a volta à realidade é gradual. Nem sempre a pessoa se lembra de tudo que falou ou fez durante o surto. O tratamento deve ser sempre seguido de perto por um psiquiatra, para que ele possa avaliar se mantém a proposta inicial, aumenta a dose da medicação, troca por outro fármaco...
Remédio para esquizofrenia dá sono? “Um dos efeitos adversos dos antipsicóticos é a sonolência. Esse estado de sono ocorre pela própria ação do fármaco e da sua interação com receptores no sistema nervoso central. O nível dessa sonolência varia de acordo com o medicamento”, informa a psiquiatra Luciana Staut.
Qual a diferença entre antidepressivo e antipsicótico?
Os antidepressivos são fármacos eficazes para o tratamento de transtornos depressivos, e seus efeitos se tornam melhores quando associados à Terapia Cognitivo-Comportamental. Já os antipsicóticos atuam com efeitos sedativos e psicomotores em casos de psicoses.
De acordo com essa teoria, um antipsicótico ideal de- veria reduzir a atividade dopaminérgica no núcleo acúmbens, atenuando os sintomas positivos (delírios, alucinações), mas intensificá-la no córtex pré-frontal, atenuando sintomas negativos (embotamento afetivo, déficits cognitivos)13,14,15.
Alprazolam. O alprazolam é usado no tratamento de transtornos de ansiedade e do pânico, com ou sem agorafobia. Ele atua principalmente no sistema nervoso central, por isso, pode haver leve comprometimento de reflexões leves e sonolência durante o dia.
Os antipsicóticos clássicos são os mais antigos. Os atípicos são os mais recentes, que têm esse nome porque têm menores efeitos adversos psicomotores (típicos para a primeira classe). Os clássicos atenuam apenas os sintomas positivos, enquanto os atípicos têm algum efeito limitado sobre os negativos.
A Olanzapina não é uma medicação de primeira escolha para indução do sono. Trata-se de um antipsicótico e um dos seus efeitos colaterais é a sonolência. Por isso, é algumas vezes utilizado em casos de insônia, principalmente quando paciente tem outros distúrbios que são tratados com essa droga.
Desta forma, observa-se que os medicamentos antipsicóticos na forma líquida são em média 77,1% mais caros que seus correspondentes na forma de comprimidos, sendo as maiores diferenças de custo para a risperidona (201,1%), clorpromazina (104,2%), haloperidol (91,1%) e levomepromazina (58,5%), e as menores para o ...
Os antipsicóticos atípicos são medicamentos adjuvantes para tratamento do TOC, associados à antidepressivos serotoninérgicos. Dentre os antipsicóticos, a Risperidona é, sim, um dos mais estudados para TOC e um dos que possui maior evidência de eficácia, seguido pelo aripiprazol.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Em pacientes idosos, é preciso evitar os antipsicóticos tradicionais, pois causam problemas cardiocirculatórios e cognitivos. Os efeitos colaterais que mais se destacam nesses medicamentos são os extrapiramidais, que se resumem em acatisia (inquietação subjetiva motora).
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.