Geralmente, pacientes com astigmatismo tem uma visão borrada, enxergam luzes “estouradas” e tendem a espremer os olhos para tentar ver os objetos com mais nitidez. Isso pode causar cansaço, dificuldade para dirigir à noite e dificuldade para ler.
No astigmatismo as luzes atingem o fundo do olho de formas diferentes, e por isso pessoas com o problema acabam tendo certa sensibilidade aumentada com a presença da luminosidade. Ou seja, se você sente essa dificuldade, desconfie.
Pacientes com astigmatismo podem apresentar maior sensibilidade à luz – fotofobia. Isto acontece em função da irregularidade da córnea, presente no paciente com astigmatismo. Esta irregularidade faz com que os raios de luz penetrem nos olhos através da córnea e atinjam a retina em pontos distintos.
Apesar do astigmatismo diminuir a capacidade de focar imagens em qualquer hora do dia, durante a noite o problema é maior pois os pontos luminosos dos faróis, lâmpadas, semáforos e etc., sofrem distorções pelo erro refrativo, levando à um desconforto maior.
Cada um desses erros tem uma causa diferente. Como explica o Dr. Raul Damásio, especialista em Astigmatismo do Hospital de Olhos, o astigmatismo se caracteriza pela córnea com vários focos de imagem, o que nos faz enxergar tudo um pouco embaçado.
A maioria dos casos de astigmatismo na população é de grau leve e pode ser facilmente corrigida com o uso de tais lentes, mas mesmo assim o tratamento deve ser acompanhado por um oftalmologista. É bastante popular o uso de lentes de contato por pacientes com astigmatismo.
O astigmatismo pode estar presente desde o nascimento, ou pode se desenvolver após uma lesão ocular, doença ou cirurgia. O astigmatismo não é causado ou agravado pela leitura com pouca luz, sentar muito perto da televisão ou estrabismo.
Pode ser baixo (até 3 graus), moderado (de 3 a 6 graus) e alto (acima de 6 graus). Geralmente, 95% dos casos surge na córnea e os outros 5% no cristalino. Existem diferentes tipos de astigmatismo, influenciados pelo ângulo e o local de formação dos pontos focais, antes ou depois da retina.
Quem sofre de astigmatismo, tem bastante dificuldade para enxergar tanto de longe, quanto de perto também. Como a dificuldade para ver é maior, as dores de cabeça são sempre constantes nesses pacientes.
Na verdade, há uma cirurgia refrativa a laser, feita especificamente para esse problema. Basicamente, o feixe de luz atua de modo a “moldar” a córnea para corrigir o seu formato, tanto quanto possível. Assim, após a recuperação normalmente o grau diminui.
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos o dia todo?
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos para sempre? Não necessariamente! Isso vai depender de cada caso. De fato, para algumas pessoas o grau de astigmatismo é tão baixo que o oftalmologista nem mesmo recomenda óculos ou lentes de contato.
No astigmatismo, a pessoa tem dificuldade para enxergar tanto de perto quanto de longe, porque a visão acaba tendo múltiplos pontos de foco, ao invés de somente um. Já na miopia, a dificuldade de visão é para longe, enquanto na hipermetropia a pessoa tem dificuldade para enxergar de perto.
Sim. Quando não corrigido, o Astigmatismo causa dores de cabeça no final do dia, desconforto nos olhos e baixa da visão. Se usamos óculos ou lentes de contato, estes sintomas amenizam.
A diferença entre miopia e astigmatismo é muito simples: enquanto uma causa dificuldades para enxergar apenas de longe, a outra prejudica a visão tanto de longe quanto de perto, ao mesmo tempo.
A partir do seu diagnóstico, o paciente é orientado a utilizar óculos de acordo com o seu grau, assim como há também a alternativa das lentes de contato. O astigmatismo não tem cura, aplicando o uso correto de óculos ou lentes, é possível uma diminuição em seu grau.
A ceratometria pode detectar astigmatismo, mas também ceratocone (uma doença que afeta a curvatura do olho), avaliar a viabilidade da cirurgia de catarata e ajudar na adaptação de lentes de contato.
Qual a melhor lente de óculos para quem tem astigmatismo?
Lentes progressivas: para miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. As lentes progressivas oferecem vantagens claras em relação às lentes bifocais e trifocais. Elas são adequadas para a visão próxima, média e à distância – tudo isso em uma lente na qual a transição é imperceptível e não há linha divisória.
O grau de astigmatismo pode diminuir, embora não seja algo comum, os especialistas afirmam que é mais fácil aumentar, do que diminuir, por exemplo. Afirmam também que o uso correto de óculos e lentes de contato podem ajudar na diminuição, além de outros fatores.
É caracterizado pela desigualdade na curvatura da córnea, causando mudanças nas imagens devido à distorção da luz no momento em que ela entra nos olhos. O astigmatismo pode ser classificado como “alto” quando a pessoa tem um grau superior a 4, aumentando ainda mais o desconforto e intensificando os sintomas.
Embora os graus dos erros de refração comecem a se estabilizar entre 18 a 21 anos, alguns fatores podem contribuir para que o grau continua em mudança.
Quem tem astigmatismo tem que usar óculos o tempo todo?
Saiba que isso também vale para quem tem dúvidas como: Quem tem hipermetropia tem que usar óculos direto; Quem tem astigmatismo precisa usar óculos o tempo todo; Óculos de descanso precisa usar o dia todo.
O astigmatismo é uma doença que afeta os olhos e acontece quando a córnea ou a lente do olho apresenta uma forma irregular. É relativamente comum e causa uma visão distorcida ou “embaçada”.
Em algumas pessoas, ela pode apresentar irregularidades e/ou diferentes raios de curvatura. Essas características fazem com que os raios luminosos mudem de direção, e cheguem de forma distorcida na retina. A visão dos astigmatas fica embaçada devido à presença de raios de luz focalizados e outros não.