Em volume total a simulação indica que o planeta pode perder US$ 38 trilhões por ano em média até 2050, se as emissões de gases do efeito estufa continuarem desenfreadas. A margem de erro é larga (de US$ 19 trilhões a US$ 59 trilhões), mas mesmo na margem inferior o impacto é significativo.
Mudança climática reduzirá crescimento global em um quinto até 2050. A mudança climática causada pelas emissões de CO2 já presentes na atmosfera causará uma redução de um quinto do PIB global em 2050 (cerca de US$ 38 trilhões ou R$ 200 trilhões), de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17).
Aumenta consideravelmente o nível de inundações catastróficas no interior. Na região litorânea, também haverá inundações mais frequentes e a erosão aumentará devido às tempestades e à subida do nível do mar; as geleiras diminuirão nas áreas montanhosas assim como as camadas de neve em altas latitudes.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Geológico e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que parte do estado pode ficar até 6°C mais quente até 2050, além de ter ondas de calor que passam dos 150 dias.
Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado nesta quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Aviso de ciclone extratropical intenso nesta semana | METSUL
Até quando a Terra será habitável?
Apesar das mudanças climáticas e eventos extremos com mortes que já vemos na atualidade, pesquisas sugerem que o planeta deve permanecer habitável por muito tempo até a formação do Pangea Ultima. Quando o supercontinente for formado, o estudo projeta que apenas 8% a 16% da Terra será habitável.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Geológico, órgão extinto pelo Governo paulista em 2020, e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontam que a temperatura no estado de São Paulo pode ficar até 6°C mais quente até 2050.
Estufa prevê o clima e atmosfera do planeta em 2100
Segundo os autores, os dois principais pontos de mudança serão a concentração de gás carbônico na atmosfera e a mudança de temperatura (até 3 ºC mais altas que as atuais).
Na década de 2040, projeta-se que a temperatura média global do ar próximo à superfície continental aumentará de 2,33 °C a 2,79 °C, em comparação com o período-base de 1950 a 1979. Para Groenlândia, Alasca, Canadá, norte da Europa e Ásia, está previsto um aumento acima de 3 °C na temperatura anual.
As áreas mais vulneráveis incluem o Sul da Ásia, o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho por volta de 2050; e a China Oriental, partes do Sudeste Asiático e o Brasil por volta de 2070", diz o comunicado da agência espacial.
RFI Brasil: No relatório revelado em 2021, o IPCC indicou que se as emissões globais de gases de efeito estufa fossem zeradas - o que é praticamente impossível -, o processo de aquecimento do planeta cessaria.
Cientistas acreditam que países não serão capazes de cumprir meta de aquecimento de apenas 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Um relatório das Nações Unidas publicado nesta segunda-feira, 20, afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado.
De acordo com estudo publicado no Future Business Tech, o mundo em 2050 verá o surgimento de cidades inteligentes e hiperconectadas, robôs com características cada vez mais próximas dos humanos, aplicação de interfaces e chips no corpo humano, óculos de realidade virtual substituindo os celulares, além da chegada do ...
Em que ano o mundo vai acabar por conta do aquecimento global?
É provável que nosso mundo superaquecido ultrapasse um marco de temperatura importante pela primeira vez nos próximos anos, preveem os cientistas. Os pesquisadores acreditam que há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027.
Segundo um novo estudo conduzida por um grupo internacional de cientistas, e publicado na revista Nature Climate Change, se os humanos continuarem a emitir gases do efeito de estufa que aquecem o planeta ao ritmo atual, ele será alcançado em cerca de seis anos.
À primeira vista, as imagens demonstram cidades futurísticas cada vez mais verticalizadas, quase místicas, cheias de luzes LED ou similares, cúpulas de vidro, veículos voadores desconhecidos e arquiteturas que podem parecer impossíveis para a nossa atual tecnologia.
O que vai acontecer daqui a 5 anos de aquecimento global?
Temperatura global pode ser elevada em 1,5ºC nos próximos cinco anos, segundo a OMM. Pela primeira vez, é mais provável que as temperaturas globais ultrapassem 1,5°C de aquecimento nos próximos cinco anos, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM) na quarta-feira (17).
As temperaturas registradas em 2024 não eram vistas há pelo menos 120 mil anos, segundo estudos paleoclimáticos. O que torna esse cenário ainda mais alarmante é o fato de que esses extremos de calor estão diretamente associados à inação global frente à crise climática.
Qual vai ser a cidade mais quente do mundo em 2050?
Conforme o estudo, a cidade que mais sofrerá será Pekanbaru, na Indonésia, que deverá ter quase um ano de calor extremo — 344 dias. Já no Brasil, várias capitais sofrerão por, ao menos, um dia.
Com ventos quentes e clima seco, Wadi Halfa, no Sudão, fica na fronteira com o Egito e registra até 53ºC. Além de ser quente, a área é de difícil acesso. Já no Irã está o Deserto do Lut, onde, acredite se quiser, já foram medidos 70ºC!
1. São Romão – MG. São Romão está localizado na região norte de Minas Gerais, a aproximadamente 640 km de Belo Horizonte, capital do Estado. Em setembro de 2023, a temperatura dessa cidade ficou apenas 2ºC abaixo da temperatura registrada no deserto do Saara.
Desligue aparelhos e lâmpadas que não estão sendo usados. Dê preferência ao uso de fontes de energia limpa e renováveis, como a energia solar, a energia eólica (dos ventos) e a biomassa. Reduza o consumo de combustíveis fósseis e seus derivados, como o petróleo e a gasolina. Procure deixar o carro em casa.
As mudanças climáticas, o desequilíbrio ambiental, a destruição de ecossistemas e a perda de biodiversidade são as principais consequências do aquecimento global na natureza.
Enquanto os serviços meteorológicos indicam que o mês de julho pode se tornar o mais quente da história, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma que o mundo já passou da fase do aquecimento global e agora vive a fase da “fervura global”.