Como viviam os diversos povos africanos antes da chegada dos portugueses?
Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas: eles dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos elaboradíssimos para não bagunçar a contabilidade do comércio de mercadorias; e ...
Como viviam os africanos antes de serem trazidos para o Brasil?
Os escravos africanos eram, de forma geral, bastante explorados e maltratados e, em média, não aguentavam trabalhar mais do que dez anos. Como reação a essa situação, durante todo o período colonial foram constantes os atos de resistência, desde fugas, tentativas de assassinatos do senhor e do feitor, até suicídios.
Os negros eram trazidos da África contra a própria vontade, trabalhavam pesado na lavoura e demais atividades que os senhores exigiam e eram tratados com violência e crueldade. Além do excesso de trabalho a que eram submetidos, havia a violência sexual dos senhores contra as escravas.
Como era a vida dos africanos na colônia portuguesa?
O regime de escravidão no Brasil impunha ao africano (e ao indígena também) um regime de trabalho exaustivo e desumano. Além disso, os escravos eram mantidos em condições precárias, muitas vezes mal alimentados e vítimas dos mais variados tipos de violência.
A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
Como se deu a vida dos povos africanos para o Brasil?
A cultura africana foi trazida para o Brasil por meio da escravidão, em que milhões de africanos foram forçadamente trazidos ao Brasil como escravos por mais de 300 anos. Na culinária, a influência africana se deu por meio de pratos como o acarajé, cuscuz e outros.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Nesse período, a condição de vida dos negros era muito precária, pois viviam em senzalas, muitas vezes insalubres, trabalhavam durante a maior parte do dia (sem remuneração), a alimentação era precária, e a desobediência, muitas vezes, era reprimida com bastante violência.
As condições de vida do povo africano são péssimas, pois a qualidade dos serviços públicos é precária e a população não desfruta de políticas assistencialistas. As condições de moradia, alimentação e saúde do povo africano são bastante precárias.
Eram construídas, em grande parte, de taipa e possuíam teto de palha. O termo senzala é oriundo da palavra sanzala, do idioma quimbundo. Podiam ser construídas de diversas maneiras, algumas eram galpões e outras tinham diversos cômodos. Os relatos apontam as más condições no interior desse locais.
Como os africanos foram trazidos e em que condições eles chegaram ao território brasileiro?
Os africanos escravizados eram trazidos para cá nos tumbeiros, as embarcações por meio das quais acontecia o tráfico negreiro. No Brasil, eles encontraram uma rotina de violência, sendo obrigados a trabalharem de forma desumana.
Era existente ainda o Reino Luba, que se situava onde é hoje a parte meridional da República Democrática do Congo, e um grupo de Estados que ficavam ao redor dos grandes lagos dos países que são hoje Burundi, Ruanda, Tanzânia e Uganda.
Por meio do tráfico negreiro, 4,8 milhões de africanos foram enviados para o Brasil como escravos. Os primeiros africanos começaram a chegar ao Brasil por volta da década de 1550, inicialmente, por meio do tráfico ultramarino, também conhecido como tráfico negreiro.
Os povos africanos realizavam comércio de suas mercadorias entre a Europa e a Ásia, muito antes dos europeus realizarem a colonização do continente americano.
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas: eles dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos elaboradíssimos para não bagunçar a contabilidade do comércio de mercadorias; e ...
As diferenças entre a escravidão na África e no Brasil foram: enquanto a africana tinha caráter doméstico, religioso e derivado de conflitos locais, a outra era extracontinental e caracterizada como um comércio, visando a lucro. Para além disso, a escravidão no Brasil possuía um caráter racista.
Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros.
Os negros escravizados eram forçados a trabalhar para os senhores de engenho, obrigados a abandonar suas crenças e hábitos culturais e encaravam uma realidade dura. Na culinária, as negras preparavam a feijoada, utilizavam o azeite de dendê, e até a colher de pau foi introduzida como um instrumento.
São alguns exemplos: pimentas, leite de coco e azeite de dendê. Além disso, foi com eles que descobrimos o feijão preto e aprendemos a fazer a tão famosa feijoada. Outros pratos deliciosos como acarajé, vatapá, caruru e muitos outros são inspirados na cultura africana.