O maior estudo já feito sobre a história genética dos habitantes da Península Ibérica, hoje divulgado, revela que os ibéricos são maioritariamente descendentes de povos que migraram das estepes russas e que foram os bascos que menos se misturaram depois.
Como exemplos de povos que contribuíram para formar a população espanhola estão agricultores da região da Anatólia (cuja maior parte pertence hoje à Turquia), pastores que chegaram do centro-leste europeu e os celtas que vieram da Europa central.
Atualmente, os principais povos são castelhanos, catalães, galegos, andaluzes e bascos, que reivindicam a independência da região Basca, localizada na porção norte da Espanha. A maioria da população da Espanha reside em áreas urbanas: 77,4%.
Primeiro foram os romanos que invadiram a Península, depois vieram os visigodos, que os expulsaram e, no ano de 711, os muçulmanos, que conquistaram quase toda a Península e ficaram 500 anos a controlar o território!
Por volta de quatro mil anos atrás, ocorreu a primeira entrada de povos indo-europeus na Ibéria, quando os proto-indo-europeus, pastores da estepe pôntica migraram para a região, mesclando-se à população local e substituindo todas as linhagens paternas ibéricas existentes até então.
Os descendentes de primeira geração, filhos de pai ou mãe espanhol nascido na Espanha, são considerados espanhóis de origem, e podem formalizar o reconhecimento da nacionalidade com qualquer idade.
Depois que os mouros dominaram a Península Ibérica, no século VIII, os espanhóis – originalmente de pele bem branca – passaram a ter filhos mais morenos, como a maioria de sua população atual, devido à miscigenação com os invasores.
Um espanhol se auto-denomina latino? Não, isso não acontece porque os espanhóis reconhecem e até com certa alegria que seu idioma é derivado do latim, mas que quem nasce na Espanha é espanhol. Para um espanhol, os latinos são pessoas que nasceram na América Latina. Latinoamérica, como se diz em castelhano.
Colonização espanhola foi o processo, entre os séculos XVI e XIX, no qual os espanhóis colonizaram o continente americano, com modelos políticos, econômicos e sociais próprios.
O nome Espanha provém de Hispânia, nome com o qual os romanos designavam geograficamente a Península Ibérica. O nome Ibéria era o que os gregos davam à Península embora houvesse outras designações dadas pelos povos antigos.
Estudo coordenado em 2020 pelo antropólogo Fernando Barbosa Rodrigues, da Universidade Complutense de Madri, estimou em 700,6 mil os afrodescendentes na Espanha, cerca de 1,5% da população do país.
Para saber se você tem descendência espanhola é preciso conhecer a história da sua família, principalmente se você é filho, neto ou mesmo bisneto de um cidadão espanhol. Caso você não tenha essas informações, vale procurar conversar com parentes ou buscar informações para saber mais sobre a genealogia da família.
Uma estimativa de 2018 afirma que a população da Espanha seria de aproximadamente 46 700 000 pessoas, sendo que 41 milhões (ou perto de 88%) se consideram "espanhóis". Contudo, definição de etnia ou nacionalidade na Espanha é politicamente carregado.
É normal, da mesma forma, que um português queira saber se o espanhol é uma língua mais antiga do que a sua — mas a resposta, mais uma vez, só pode ser esta: nenhuma delas nasceu, apenas se foi moldando ao longo dos séculos, a partir de materiais anteriores, num processo que começou há muitos milénios — e não acabou!
Mas por que então nossas terras não foram anexadas ao Império Espanhol? Esses “descobrimentos” não foram validados porque prevaleceu a regra do Tratado de Tordesilhas, que determinou quantas milhas para o oeste das terras recém-encontradas haveria o domínio da Espanha.
Qual parte do Brasil foi colonizada pelos espanhóis?
Em torno de 1499, costearam o que hoje corresponde ao litoral do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá, chegando mesmo ao Amazonas. - Os espanhóis participaram, juntamente com os portugueses, da grande aventura do descobrimento.
De acordo com o Código Civil espanhol, a nacionalidade espanhola se transmite pelo critério do ius sanguinis, que em latim significa direito de sangue. Assim, em teoria, todos os filhos de espanhóis serão considerados espanhóis.
Com o tempo, “latino” passou a englobar os povos que falavam línguas derivadas do latim, como o português, espanhol, francês, italiano e romeno. Uso Contemporâneo: Na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos, “latino” é frequentemente usado para se referir a pessoas de origem ou descendência latino-americana.
Segundo o censo americano, a categoria hispânico ou latino não incluiria os brasileiros ou americanos com origens no Brasil, pois é específico para pessoas de "cultura ou origem espanhola".
No geral, os brasileiros são bem vistos pelos espanhóis, principalmente pelos mais jovens. Ainda assim, adaptar-se a um novo país é uma tarefa complicada, mas que pode ser mais fácil se você souber o que os nativos pensam sobre os brasileiros.
Entre os europeus, a pele morena é mais comum nos países do sul da Europa: cerca de 45% dos portugueses têm a pele naturalmente morena, segundo estudo de fenótipo realizado na década de 1930. No Sul da Itália, a pele morena também é comum.
Assim, uma aparência mais escura, de pele ou cabelo, era relacionada aos mouros. As pessoas com essas características foram chamadas de morenos, cujo sentido era bastante pejorativo em sua origem.