Uma das maiores influências na vida de Nietzsche foi o filósofo Arthur Schopenhauer. Nietzsche admirava profundamente as ideias de Schopenhauer sobre o pessimismo, a vontade e o sofrimento humano.
Para Nietzsche, a consideração trágica do mundo se contrapõe a consideração teórica ou socrática, qual caracteriza a cultura moderna. Entretanto, para ele, a cultura moderna está doente pelas conseqüências inerentes à civilização cientifica e só pode ser salva tendo a arte como modelo para a cultura.
Nietzsche apaixona-se por Salomé e pede-a em casamento. O pedido foi negado por três vezes, e Nietzsche sofre emocionalmente. Ainda no mesmo ano, ele corta as relações com Salomé e Rée. Além disso, o filósofo começa a redigir a obra que seria mais lida e comentada pelo seu público, o livro Assim falou Zaratustra.
Nietzsche e o CRISTIANISMO | Vocabulário Nietzschiano | C
Como Nietzsche vê o amor?
Para Nietzsche, essa é a experiência do amor sexual, onde se revela “mais claramente como ânsia de propriedade: o amante quer a posse incondicional e única da pessoa desejada, quer poder ser amado unicamente, habitando e dominando a outra alma como alho supremo e absolutamente desejável” (FW/GC, 14, KSA 3.386).
Sabendo que Nietzsche não teve filhos (e quase não teve vida sexual), abstenho-me de incomodar seus netos no segundo andar. Percorrendo algumas localidades em volta do golfo de Gênova -Rapallo, Sta.
O problema da religião cristã, para Nietzsche, consiste em se apostar numa outra vida situada em outro mundo, desvalorizando, assim, esta vida e o mundo presente.
Transvaloração dos valores: Nietzsche criticou a moral tradicional e os sistemas de valores, como o cristianismo, e propôs uma revisão radical desses valores.
Ele não está ligado a nenhum dogma insolente que se enfeitou com seu nome, não necessita da doutrina de um Deus pessoal, nem da culpa, nem da imortalidade, nem da redenção, nem da fé, ele simplesmente não tem necessidade de qualquer metafísica, menos ainda do ascetismo, menos ainda de uma 'ciência natural' cristã.
Os historiadores e exegetas do filósofo entendem que esta fase de sua vida tornou-se penosa por uma conjunção de fatores adversos. Provavelmente numa aventura em um bordel, Nietzsche havia contraído sífilis, doença venérea então incurável e cujo estado final conduz à demência.
Em 3 de janeiro de 1889, Nietzsche sofreu um colapso mental. O próprio teria testemunhado o açoitamento de um cavalo no outro extremo da Piazza Carlo Alberto, e então correu em direção ao cavalo, jogou os braços ao redor de seu pescoço para protegê-lo e, em seguida, caiu no chão.
Segundo essa lógica, Nietzsche teria sofrido com a sífilis no final da vida, o que desencadeou a demência e a destruição do seu cérebro. O filósofo morreu em 25 de agosto de 1900. Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post.
A vida, para o filósofo alemão, move-se pela autossuperação contínua, mas o enfraquecimento das forças criativas da cultura europeia fez com que atuassem mecanismos de conservação, como é o caso do nacionalismo e do antissemitismo. E Nietzsche foi crítico desses dois movimentos.
A esse respeito Urs Marti enuncia claramente: para Nietzsche o socialismo é fundamentalmente “uma ameaça à ordem social existente, e tanto mais à ordem social desejável”
Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.
Nietzsche criticou a moral, sobretudo a cristã ocidental, não com o intuito de eliminar as regras morais, mas fazendo uma crítica ao seu caráter metafísico, universal e inquestionável, nos convidando a refletir sobre o que nos faz bem e o que nos faz mal numa moral, ao invés de apenas a seguir cegamente.
Nietzsche considera Jesus um decadente, porém, sua decadência é modelar para o cristianismo e para a civilização ocidental, à medida que Jesus não engendrou dispositivos de manutenção e disseminação da degeneração fisiológica que o acometia.
O diagnóstico, consensual, vai no sentido de uma paralisia geral («desordem mental devido a uma paralisia», está escrito na ficha clínica) provocada pela sífilis (uma bactéria patogénica, capaz de ficar latente durante mais de 20 anos, cujo antídoto só será descoberto em 1929).
Resumo. Aos 44 anos, após sofrer um colapso em Turim, o filósofo Friedrich Nietzsche recebeu o diagnóstico médico de neurossífilis. Devido à ausência de autópsia em seu corpo, tal diagnóstico médico vem sendo questionado historicamente.
Reza a lenda que Nietzsche, em uma manhã de inverno de 1889, em Turim, avistou um camponês espancando brutalmente seu pobre cavalo. Compadecido, o filósofo atirou-se sobre o homem, espantando-o aos berros, em socorro do animal. Abraçou o pescoço do cavalo e começou a chorar compulsivamente até desmaiar.
Como um dos pilares de sua filosofia, Nietzsche ao apresentar a doutrina do eterno retorno como uma opção de formação de caráter, e não como uma confirmação cosmológica, afirma que não é o homem que se valoriza através da vida, mas a vida se afirma através do homem.