Um ouvinte questiona se estão corretas as expressões 'vou ir' ou 'irei passar', em que as formas do verbo 'ir' são usadas como auxiliares para indicar a ideia de futuro. De acordo com professor Pasquale, apesar de causarem certo estranhamento, as frases estão corretas e constam em diversos registros.
Resposta: Deve-se evitar a todo custo a locução "eu vou ir". Não que esteja rigorosamente fora dos padrões gramaticais, pois é comum entre os brasileiros o uso do verbo ir como auxiliar do futuro [vamos ver, vou trabalhar, vão falar, por exemplo, em vez de veremos, trabalharei, falarão].
No Brasil, as construções desse tipo serão admissíveis (ex.: «Ele disse que vai ir»), pelo menos no discurso oral/informal, ao passo que em Portugal elas são evitadas, quando o verbo principal está no infinitivo, embora sejam usadas se este estiver no gerúndio (ex.: «O trabalho vai indo bem»).
Quanto a forma verbal "vou", que pertence ao verbo "ir", ao conjugarmos o verbo "ir" no modo do indicativo do presente, temos o seguinte caso: Eu vou/ Tu vais/ Ele vai/ Nós vamos/ Vós ides/ Eles/Elas vão. . Ex: João, aguarda-me, que já "vou aí". . O certo é: "vou aí" e não " venho aí". .
O 'para eu' e 'para mim' existem na Língua Portuguesa, porém devem ser usados em contextos diferentes. Quando utilizar 'para eu': Deve ser usado quando for o sujeito da oração e quando possui um verbo no infinitivo (ar-, er e ir).
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
1) Em expressões como vai indo, vem vindo, há indiscutível cunho pleonástico; são, porém, ambas formas corretas, e podem ser empregadas normalmente no vernáculo. 2) Veja-se, nessa esteira, o exemplo de Camilo Castelo Branco: "Parece-me que são horas de vir vindo o jantar".
Nesses casos, "ir" é um verbo auxiliar, desprovido do sentido usual de movimento, deslocamento. Aplicando o raciocínio às locuções vou ir, vai ir, vão ir e vamos ir, compreendemos que as formas flexionadas (vou, vamos, vai) não têm sentido de movimento: elas apenas compõem o sentido de ação futura.
A forma verbal que geralmente se usa é vou, embora a forma verbal irei seja mais lógica por ser futuro. A forma verbal vou, por ser presente, é mais decisiva. É um presente apenas real na imaginação.
a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.
Vamos indo (ou andando) é uma excepção idiomática. Seria mais correcto eu ter escrito que o verbo ir não pode ser seguido pelo seu próprio infinitivo (vamos ir). Vamos indo não me parece considerar-se perifrástico, ao contrário de vamos fazer, por exemplo.
Está correto. previsto na gramática normativa da língua portuguesa, no caso a sua, da mesma forma que você fala, vou andar, vou jantar, vou falar, você pode falar, vou ir. Trata se apenas de um caso em que o verbo ir é auxiliar. de SI mesmo, OU seja, vou IR à praia?
* ir - verbo em que os dois presentes e os dois imperativos apresentam a mesma forma para a 1ª pessoa do plural (vamos) e para a 3ª pessoa do plural (vamos). Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão. Pretérito perfeito – fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
As duas formas são aceitas, mas seus significados são distintos. Dá é a forma conjugada do verbo dar na terceira pessoa do singular do presente do indicativo ou segunda pessoa do singular do imperativo, enquanto dar é a forma do verbo no infinitivo. veja mais detalhes e exemplos de uso abaixo.
É correto dizer vou ao mercado comprar algo para eu beber?
O correto é "Vou ao mercado comprar algo para EU beber.". Explicação: Devido à presença do verbo "beber", temos que usar o pronome reto EU, pois este funciona como sujeito desse verbo. O pronome "mim" é oblíquo, logo só pode ser objeto (complemento verbal) da oração , nunca sujeito.