Nos dias atuais, a concordância verbal que acompanha o “tu” acabou se tornando formal demais. A utilização de “tu” no sul do país predomina como principal pronome pessoal e, na cultura gaúcha, o “você” quase nunca aparece nas conversas informais, sendo o “tu” o pronome que se enquadra em tratamentos informais.
Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2. ª e você pertence à 3. ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos, porém, a evolução diacrônica da língua aponta a supressão do tu pelo você e a retirada de cena de tu/vós.
Se o sujeito for “tu”, o verbo tem que concordar com a segunda pessoa, o pronome oblíquo será “te”, e os pronomes possessivos devem ser “teu”, “tua”, “teus” ou “tuas”. Não misture as bolas! Você sabe que eu sempre vou te amar. (errado: você = 3ª p., te = 2ª p.)
TU, como um pronome pessoal da segunda pessoa, deve ser usado para indicar a pessoa com a qual você está falando. VOCÊ também tem esta função, mas provê uma maneira mais educada de tratamento.
Podemos dizer que, de um modo geral, o tu é empregado por pessoas que se conhecem há bastante tempo e têm uma relação íntima, e geralmente são da mesma faixa etária ou o interlocutor é mais novo que o falante. Já o pronome você ocorre mais entre os santarenos que não se conhecem, expressando polidez.
Para ter certeza de que a utilização correta na frase é o “tu” e não o “você”, é necessário observar a conjugação do verbo que acompanhará – ou seja, quando o verbo estiver conjugado na segunda pessoa do singular, deve ser usado o pronome “tu”.
O que é fala tu: 1. É uma gíria semelhante a "E aí". Forma de cumprimentar alguém. O português moderno permite que se escolha livremente entre tratá-lo por tu ou por você.
Como é a preferência por “tu” e “você” pelo Brasil
Belém: “tu” conjugado na segunda pessoa. Maranhão: “tu” conjugado na segunda pessoa. Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais: não falam tu, mas “você”. Demais estados: Usam tanto “tu” como “você”.
De uma forma simples, utilizam-se os pronomes pessoais sujeito (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas), quando têm a função de sujeito, acompanhados por um verbo no infinitivo ou flexionado. Por exemplo: «Tu vais sair, amanhã.» Neste caso, tu é o sujeito, seguido pelas formas verbais vais sair.
Apesar de terem a mesma pronúncia e escritas semelhantes, são palavras com significados distintos. Tú com acento (la tilde) refere-se à segunda pessoa do singular, equivalente ao tu e você em português. Já tu sem acento é utilizado para indicar posse, equivalente ao “teu” e “tua” ou “seu” e “sua” do português.
O pronome tú é informal, ou seja, pode ser usado com amigos, colegas e membros da família. Usted é formal e seu uso é mais comum em situações de trabalho, relações médico-paciente ou entrevistas. É como quando em uma consulta médica o doutor pergunta “como você está?” e você responde “bem e o senhor?”.
A primeira pessoa (eu), associada a outras pessoas (tu, ele, etc.) vai exigir que o verbo vá para a primeira pessoa do plural (nós). Situação idêntica acontece com o pronome “tu”, que também deve ser anteposto aos outros: tu e ele = vós (2. ª pessoa).
Assim, este SP, para ti, é constituído pela preposição para e pelo SN (sintagma nominal) representado pelo pronome oblíquo ti: «Para ti, que és noctívago, vale conferir a chuva de meteoritos…» Vejamos os seguintes exemplos das duas estruturas, apresentados por Cunha e Cintra: «Isto é para tu fazeres.»
Rigorosamente falando, não é correto, pois as preposições regem os pronomes pessoais do caso oblíquo: a mim, de mim, para mim, em ti, sobre ti, contra mim, por mim etc.
Ao substituir o tu, você é empregado comoforma de tratamento íntimo e também como forma de tratamento entre indivíduos comnível social, econômico e etário, por exemplo, equivalente.