Conclusão. Ser mãe solo é uma jornada cheia de desafios invisíveis para a maioria das pessoas. Essas mulheres corajosas enfrentam uma sobrecarga financeira, cansaço físico e emocional, falta de tempo para si mesmas e o estigma social associado a sua situação.
Ser mãe solteira não é nada fácil, mas obviamente tem o seu lado recompensador. Cuidar de uma criança sozinha é tarefa para corajosas e destemidas, já que o cansaço baterá, a vontade de dividir a carga com alguém chegará. Se a mulher tem uma vida profissional ativa, o trabalho fica redobrado.
As mães solo no Brasil enfrentam um conjunto único de desafios. No topo da lista está a questão financeira. Muitas dessas mães têm de sustentar a família com um único salário, o que pode ser extremamente difícil. E, a busca por empregos flexíveis que permitam conciliar trabalho e cuidados com os filhos é constante.
Seja por escolha própria ou por acaso do destino, ser mãe solo não é nada fácil. Há que ter muita força, paciência e resiliência. Ser uma e valer por mil. Engolir os desaforos e deixar passar os olhares tortos cheios de julgamento de quem não sabe nada sobre criar um filho sozinha.
Insegurança em estar ou não fazendo a coisa certa, sentimento de culpa, solidão, cansaço físico e mental, são alguns dos desafios que as mães passam, principalmente nos primeiros meses com o seu filho. Por mais lindo que seja, esse processo também tende a ser doloroso.
Ser mãe, afinal, é uma tarefa emocional, trabalhosa e que exige tempo. Ela traz uma mudança fundamental na identidade da pessoa, além de alterações psicológicas que, muitas vezes, são difíceis. As mães provavelmente tiveram sentimentos conflitantes desde o início da humanidade.
Na prática, uma mulher que vive a maternidade solo desempenha muito mais que a função de mãe. Ela precisa trabalhar fora, ser empregada doméstica da casa, auxiliar os filhos com as tarefas da escola, preparar uma alimentação adequada, lidar com as frustrações da criança e muito mais.
A ideia de que ser filho único pode ser prejudicial para o desenvolvimento de uma criança é um conceito que já vem sendo explorado há algum tempo. Alguns estudos sugerem que as crianças únicas podem ter dificuldade em desenvolver habilidades sociais, pois não têm a oportunidade de interagir regularmente com irmãos.
O termo 'mãe solo' hoje é amplamente utilizado para designar mulheres que são inteiramente responsáveis pela criação de seus pequenos, deixando o conceito de 'mãe solteira' em desuso, já que estar ou não em um relacionamento com um(a) parceiro(a) não quer dizer necessariamente compartilhar a difícil missão de ter um ...
As mães não acreditam que a fraqueza decorra do descuido, como postula Scheper-Hughes 22,23, mas dos sofrimentos da vida: fome, "fastio", angústias emocionais, violência doméstica, falta de acesso às consultas pré-natais etc.
Pratique autocuidado: O autocuidado é essencial para o bem-estar emocional durante a gravidez. Reserve um tempo para si mesma, pratique atividades que lhe tragam prazer e relaxamento, como meditação, ioga, caminhadas ou ler um livro. A solidão na gravidez não precisa ser enfrentada sozinha.
A solidão materna é uma realidade para muitas mães. São longos meses de expectativa até o nascimento, quando enfim a relação mãe e filho(a) acontece. Esse é um momento de vida de muitas transformações na rotina. E que também pode fazer a mulher se sentir isolada, apesar de toda a felicidade de ser mãe.
Perder a mãe é como romper uma conexão intensa e profunda e colocar fim a uma relação de afeto construída durante muito tempo com a figura materna e consigo mesmo. Em seu livro “A soma de todos os afetos”, Fabíola Simão ressalta que “a maior saudade que nós vamos sentir na vida é saudade de mãe…
Com um único filho os pais conseguem proporcionar cursos, viagens, passeios e tudo que possa somar para seu desenvolvimento, muito mais do que para as famílias com mais filhos que tudo fica mais difícil.
Ter um segundo filho é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento não só do irmão mais velho, mas também do casal como pais. Mas, o mais importante é compreender se o momento é propício para vocês se dedicarem a este novo bebê e se a vontade de ambos é a mesma com relação a este assunto.
A Comissão dos Direitos da Mulher aprovou o Projeto de Lei 2099/20, que institui auxílio permanente de R$ 1.200 mensais às mulheres provedoras de famílias monoparentais – ou seja, o grupo familiar chefiado por mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de 18 anos.
“O termo mãe solo é uma releitura desse lugar, que as próprias mulheres fazem da sua condição de mãe e de exercer a maternidade com a ausência dos pais, que pode se dar de várias formas”, comenta a especialista.
Nesse contexto, é fundamental buscar estratégias de autocuidado. Algumas delas estão listadas abaixo: Crie uma rede de apoio – nem sempre a principal rede de apoio está centrada no contexto familiar. Conecte-se com outras mães solo, que compartilham situações semelhantes às suas, e crie uma rede colaborativa.
Ser mãe solo é uma jornada cheia de desafios invisíveis para a maioria das pessoas. Essas mulheres corajosas enfrentam uma sobrecarga financeira, cansaço físico e emocional, falta de tempo para si mesmas e o estigma social associado a sua situação.
Sobrecarga de atividades no início da maternidade pode acarretar a síndrome de burnout. A palavra em inglês burnout, pode ser traduzida para o português como “esgotamento”, segundo o dicionário Cambrigde.