Uma pinta normal não sofre modificações. “As potencialmente malignas são as que surgem do nada e crescem em pouco tempo, possuem mais de uma cor, tonalidades muito negras e mudam de forma e contorno”, explica a médica Alessandra Romiti, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
As pintas, também conhecidas como nevos, são pequenas formações em relevo, planas, lisas ou rugosas que surgem na pele. Esses sinais são compostos por células névicas, que têm nas pintas sua única função. Ainda, o surgimento das manchas está diretamente ligado à predisposição genética do indivíduo.
Procure um médico dermatologista se você observar que a pinta está crescendo, tornando-se assimétrica, com as bordas irregulares ou com alteração de cor (com diferentes tons de marrom, preto ou rosa). Se é uma pinta nova, observe as características e veja se há semelhança com suas outras pintas.
O mais importante é a alteração na pigmentação: era castanha e ficou com as bordas pretas, adquiriu tripla coloração ou a cor se tornou irregular. Então, ela deve ser avaliada por um dermatologista.
O processo envolve a raspagem do local de forma a eliminar a pinta. A operação pode ser feita com tesoura específica, cureta ou lâmina de bisturi. Não há a necessidade de fazer sutura neste tratamento e pode ser realizado no consultório do dermatologista.
Melanoma e câncer de pele: Quais os critérios clínicos para saber se uma pinta é melanoma?
É normal pinta virar verruga?
Como eles afetam você. pintas atípicas, também conhecido como nevos displásicos, são verrugas de aparência incomum que apresentam características irregulares sob o microscópio. Embora benignos, eles merecem mais atenção porque indivíduos com pintas atípicas correm maior risco de melanoma, um perigoso câncer de pele.
São lesões benignas da pele, geralmente localizadas no pescoço, axilas, colo e virilha. Sabe-se que seu aparecimento está relacionado com o avançar da idade, obesidade, gravidez, menopausa e alguns distúrbios endócrinos.
Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura e fica irregular nas bordas e cresce de tamanho; Mancha ou ferida que não cicatriza, continua crescendo e apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
É normal ter várias coleções de pintas que se desenvolvem precocemente na vida. Pintas podem literalmente crescer em qualquer lugar – nos braços, rosto, orelhas, nariz, etc.
Uma pequena parte delas surgem ao longo da vida, especialmente na adolescência. Mesmo que não haja razões para se preocupar, é importante estar atento a essas pintas. Ademais, quando esses sinais são benignos, seguem um padrão: são pouco elevados, podem ter ou não pelos e não sofrem variações.
É possível que as pintas sejam de nascença ou surjam durante a infância ou na puberdade. Enquanto algumas pintas podem simplesmente desaparecer, outras permanecem intactas durante anos. Entretanto, quando as pintas começam a surgir na vida adulta, esse é um primeiro sinal de alerta de que há algo errado.
Pintas com mais de cinco milímetros devem ser levadas à atenção de um especialista; E: evolução. Pintas saudáveis permanecem com o mesmo aspecto; assim, qualquer alteração no tamanho e na textura deve ser avaliada.
“A maioria das pintas aparece durante a infância e a adolescência. Elas crescem conforme a criança ou o adolescente crescem. Algumas pintas ficam mais escuras, outras mais claras e essas mudanças são esperadas e raramente são sinais de melanoma, o câncer de pele mais grave”, detalha a entidade no site.
Apesar de não haver um consenso, acredita-se que seu surgimento possa acontecer por razões como, por exemplo, a exposição excessiva ao Sol. Durante a gravidez é comum elas aparecerem, pois a mulher começa a produzir hormônios capazes de estimular sua formação e isso também pode aumentar as já existentes.
C: as pintas que tem mais de uma cor ou são muito escuras também podem representar riscos. D é de diâmetro. Pintas maiores são associadas com melanoma, mas não deixe de prestar atenção nas pequenas também, porque o câncer pode ser pequeno, menor que o diâmetro de uma caneta, especialmente no começo.
Cor – Caso a pinta tenha vários tons, numa coloração irregular, com nuances de preto, marrom acinzentado e branco, é motivo de alerta. O sinal benigno habitualmente tem uma cor só. Diâmetro – Se o tamanho entre um lado e o outro ultrapassar mais de 6 milímetros, é importante investigar se há problemas.
Geralmente, aparece em cima de alguma pinta pré-existente, que tenha sinais característicos de malignidade. Pode também aparecer em qualquer lugar do corpo e ir aumentando de tamanho. Outros sintomas que o portador pode apresentar são: coceira, sangramento e inflamação.
Cor: quando não é a mesma em toda a pinta, com diferentes tons de marrom e preto e, às vezes, de vermelho, azul ou branco também. Diâmetro de mais de 0,5 cm, embora médicos possam diagnosticar melanomas bem menores com um aparelho chamado dermatoscópio.
Quando as manchas e pintas apresentam mais de uma tonalidade como tons de bege, marrom, preto, azul, branco ou vermelho, pode indicar uma doença grave, como o câncer de pele. Uma das características principais da presença de um câncer de pele é a presença de pintas grandes, maiores que seis milímetros.
O fibroma mole, também conhecido como acrocórdon, é um pequeno tumor benigno de pele que surge frequentemente em áreas de atrito, como pescoço, axilas e virilhas. Geralmente são da cor da pele ou levemente pigmentados e possuem uma base estreita, que dá a eles um aspecto de “pendurados”.
Pintas com uma única cor costumam ser benignas, enquanto aquelas com duas ou mais cores ou que mudaram de cor devem ser investigadas por suspeita de malignidade. Pintas de tons escuros, variando entre preto e castanho, chamam mais atenção porque podem ser um sinal de melanoma.
Uma pinta, após se desenvolver, permanece, normalmente, do mesmo tamanho, forma e cor durante anos. Algumas pintas podem eventualmente desaparecer. A maioria das pessoas têm pintas, e quase todas são inofensivas.
Caso seja feito excessivamente, o ato de cutucar a pele pode causar cicatrizes, infecções, sangramento excessivo e até mesmo uma infecção grave na corrente sanguínea (septicemia).