O dreno, em geral, é fixado com pontos de sutura na pele, e por isso, deve-se ter cautela durante o seu manejo, pois uma tração muito forte pode causar ruptura dos pontos e deslocamento do ponto, podendo gerar complicações. A presença do dreno gera apenas um incômodo, mas não costuma causar dor.
Se o dreno estiver funcionando corretamente, a quantidade de líquido que sai deve diminuir com o passar dos dias e a pele próxima ao curativo deve se manter limpa e sem vermelhidão ou inchaço. Além disso, o dreno não deve causar dor, apenas um pequeno desconforto no local que está inserido na pele.
Complicações graves são pouco frequentes. Elas incluem dor no peito, punção do pulmão ou diafragma, acúmulo de ar sob a pele e infecção. Se uma grande quantidade de líquido que esteve presente por semanas a meses for retirada rapidamente, pode haver acúmulo de líquido dentro do próprio pulmão (edema pulmonar).
Pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas, podendo variar. Embora existam vários tipos de dreno, os cuidados normalmente são semelhantes. Para manter o dreno funcionando corretamente, não se pode quebrar o tubo ou fazer movimentos bruscos porque podem acabar arrancando o dreno e causando dor e um ferimento na pele.
Tenha cuidado ao levantar e ao dormir para o dreno não sair. Pode ser colocado um micropore envolvendo a mangueira e fixando na pele deixando uma alça folgada na mangueira e assim diminuindo o risco de saída do dreno.
Os drenos torácicos somente são retirados quando a drenagem total estiver estabilizada, por um período de, pelo menos, três horas. No caso de pneumotórax ou hemotórax, clampear o dreno por 12 horas, sendo retirado pelo enfermeiro após este período, depois da avaliação e prescrição médica.
A retirada do dreno ocorre de acordo com a evolução de cada paciente, considerando a quantidade e características do líquido drenado, bem como o tempo de duração da cirurgia. Esses parâmetros guiam a decisão do momento mais adequado para remover o dreno.
Os drenos simples são retirados no máximo em 2 dias, mas aqueles a vácuo podem ficar de uma semana a um mês, dependendo da drenagem. Devem ser retirados quando drenarem menos do que 20 ml em 24h.
A obtenção de êxito na desobstrução depende de alguns fatores como: tempo que este dreno está obstruído, se estava fechado o clamp, ou da coagulação da drenagem. Deve-se comunicar o médico de modo que ele possa tracionar, retirar ou conforme o caso colocar outro dreno.
As principais complicações relacionadas ao uso do dreno de trânsito são obstrução do sistema, enfisema, infecção peri-dreno, deslocamento acidental do dreno e pneumotórax.
Mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, ou menos, caso haja drenagem superior a 100 mL/hora. Colocar um fita adesiva ao lado da graduação do frasco. Sempre registrar o aspecto do líquido (Ex: seroso, sero-hemático, hemático, purulento).
O corpo reabsorve o líquido num período aproximado de 10 a 21 dias. Em alguns casos o seroma também pode extravasar através da pele, o que também é comum. Se o seroma não for reabsorvido ou extravasado pode endurecer e prejudicar o aspecto da cicatriz.
– Em caso de estar com dreno, é normal sair uma mistura de líquidos (sangue claro). Em média, permanece por 24 a 72h, a depender da quantidade drenada e do aspecto.
Pode acontecer por diversos motivos, mas o mais comum deles é não respeitar as orientações pós-operatórias passadas pelo médico. Ou seja, qualquer esforço excedente pode causar a ruptura dos pontos que, uma vez abertos, não podem ser fechados novamente pelo cirurgião.
Esses drenos são inseridos na parte inferior da barriga, próximo ao púbis, permitindo que a cicatriz seja disfarçada entre os pelos pubianos, mas nem sempre são necessários. Normalmente os pacientes podem ser liberados para casa com os drenos, que são de simples manuseio.
Os drenos profundos são instalados, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por finalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal.
Na verdade, uma extremidade do dreno fica no interior da cavidade corporal e a outra no exterior. Eles possibilitam a remoção de sangue, pus, secreção digestiva, etc. Logo, essas secreções apresentam potencial de gerar algum dano e comprometer o resultado da cirurgia.
Tempo máximo de 10 dias de drenagem, mesmo quando não resolvida a intercorrência pleural; Radiografia de tórax mostrando pulmões completamente expandidos e ausência de derrames cavitários; Pacientes com delirium hiperativo, com risco de saída acidental do dreno.