Vale lembrar que a solidão não é uma condição abstrata que afeta apenas certos tipos de pessoas. Pois, na verdade é que a solidão pode afetar qualquer pessoa, jovens e idosos – em qualquer momento da vida. Assim, a solidão se deve a vários fatores e, com o tempo, pode afetar sua saúde física e emocional.
Apesar de ser associada ao isolamento, a solidão pode afetar uma pessoa até mesmo quando está em casa, junto da sua família, perto dos seus amigos ou no seu local de trabalho. Há quem se sinta só mesmo quando tem companhia e a pessoa consegue percebê-lo “quando não se sente integrada, se sente rejeitada”.
Essa sensação de solidão pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo problemas emocionais, sociais, ou de relacionamento. Procurar ajuda é uma opção importante e válida, especialmente se essa solidão estiver afetando sua saúde mental e seu bem-estar.
Sim, é absolutamente normal sentir vontade de ficar sozinha e, por vezes, experimentar uma falta de desejo de interagir com outras pessoas. Essas sensações podem refletir necessidades individuais de tempo e espaço pessoal.
Ser feliz sozinho é possível, embora algumas pessoas possam fazer você se sentir mal por isso. Existe uma cobrança em nossa sociedade para estar sempre acompanhado. A partir de uma determinada idade, as perguntas sobre namorar, casamento e filhos começam a pipocar. Mas ser sozinho não significa ser infeliz.
Em outras palavras, a solidão é o resultado de experiências comuns às diferentes fases da vida, bem como à maneira como as pessoas respondem às fases da vida. Esse sentimento também é originado pela ausência de conexões significativas com outros indivíduos e com o local onde se vive.
Isolar-se pode ser tanto um desejo normal para realizar momentos de introspecção e paz, quanto pode ser um problema relacionado a certos distúrbios ou limitações sociais. Existem alguns transtornos específicos que fazem com que as pessoas tenham muita dificuldade de se relacionar com outras.
Ficar sozinho permite que você priorize aquilo que você ama, o que é um ponto chave para desenvolvimento pessoal. Você só consegue ser uma pessoa melhor a partir do momento em que você se conhece e sabe o que gosta, o que não gosta, o que consegue adaptar e o que não é aceitável para você.
O que acontece se a pessoa ficar muito tempo sozinha?
Ficar sozinho por muito tempo aumenta a liberação do cortisol pelo cérebro, o chamado “hormônio do estresse”. E os efeitos são semelhantes ao de estar estressado: maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, diminuição da imunidade e surgimento de sintomas de depressão e ansiedade.
Todos nós experimentamos a solidão em algum momento de nossas vidas: um estado emocional no qual percebemos o vazio entre as relações que queremos e as que temos. A solidão muitas vezes se refere mais à qualidade das relações do que à quantidade, e isso impacta a saúde de muitas maneiras.
A solidão é capaz de aumentar o risco de morte tanto quanto um transtorno como o da obesidade. Pesquisas realizadas recentemente, apontam que pessoas solitárias aumentam em 26% o seu risco de morte.
Sentir-se solitário não é o mesmo que estar sozinho. A solidão é uma sensação de desconexão. É a sensação de que você não é compreendido por ninguém em seu entorno e que você não possui as relações significativas de que você gostaria.
O solitário busca o seu próprio interesse e se opõe à verdadeira sabedoria. O tolo não tem prazer no entendimento, mas apenas em externar o que pensa. Com a maldade vem também o desprezo; com a desonra vem a vergonha.
Pesquisas demonstraram que as pessoas solitárias são hipersensíveis a palavras sociais negativas, como “rejeitar” ou “não gostar”, e a rostos que expressam emoções negativas.
A solidão crônica pode afetar a estrutura e função do cérebro, aumentando o risco de doenças neurodegenerativas. Estratégias para lidar incluem buscar conexões sociais e terapia cognitivo-comportamental. O impacto da solidão na saúde do cérebro é associado a doenças como Alzheimer e Parkinson.
A solidão, muitas vezes erroneamente associada à inatividade mental, na verdade proporciona um estado de repouso mental ativo que é fundamental para a concentração e a saúde mental. Quando estamos sozinhos, temos a oportunidade de afastar as distrações do mundo exterior e permitir que nossas mentes divaguem livremente.
O tempo sozinho pode nos fazer sentir menos estresse e livres para sermos nós mesmos. Este estudo destaca que passar algum tempo sozinho pode ser uma escolha saudável e positiva, e que não existe um nível universal de socialização ou solidão a ser alcançado", disse a professora Netta Weinstein, em comunicado.
Quando o vazio emocional se torna prejudicial, pode ser observado por meio de sinais como apatia constante, desinteresse em atividades anteriormente prazerosas, dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros e uma sensação geral de descontentamento e vazio.
Sim, o isolamento social, como também a evitação a lugares cheios, distantes e apertados, também são muito freqüentes em pacientes com sintomas de ansiedade. Com a principal intenção de não disparar um estado de mal estar. A Sindrome do Pânico é uma das ramificações dos Transtornos de Ansiedade.
A Teníase pode não apresentar sintomas, mas alguns deles são: alterações do apetite, dores abdominais, diarreia ou constipação, perda de peso, tontura, fraqueza, irritabilidade, cansaço, náusea e vômitos. Além disso, se o verme obstrui o apêndice, o colédoco ou o ducto pancreático, a Teníase pode provocar complicações.
Pense nos outros. Pesquisas sociais sugerem uma conexão entre o foco interno e a solidão. Isso não quer dizer que não deva refletir acerca de suas emoções, mas que é importante não permitir que elas se tornem o seu único foco. Se estender o olhar em direção a outros, a solidão pode diminuir.