A prática de falar consigo mesmo é, na maioria das vezes, vista de maneira positiva pelos especialistas. Eles afirmam que este comportamento é natural e tem diversos benefícios, principalmente para aqueles que passam muito tempo sozinhos.
Quando uma pessoa começa a falar sozinha, o que pode ser?
E você se perguntou se isso é normal? Na maioria dos casos, sim. Segundo especialistas, esse é um hábito saudável que ajuda até a organizar os pensamentos. Mesmo que a conversa seja silenciosa, apenas com o movimento da boca, quase todo mundo fala sozinho e é acompanhado pelo costume da infância até a vida adulta.
Na verdade, é uma prática que até pode ajudar e ser uma boa estratégia de saúde mental para o dia a dia. A 2º Ten (RM2-T) Karina Abrahim, psicóloga da Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM), explica. “Falar sozinho é um hábito que praticamente todos têm e que pode fazer muito bem em diversas situações.
Falar sozinho (solilóquio) é um comportamento que pode aumentar de frequência em algumas situações, como sob estresse ou ansiedade. No entanto não depende da existência de outros transtornos para que essa fala surja, como um comportamento impulsivo/difícil de controlar.
Segundo a psicanalista Andréa Ladislau, não existe nada de errado nessa mania, viu? E nem mesmo representa algum transtorno. Pelo contrário, falar sozinho traz até benefícios, como a facilitação de processos comportamentais e psicológicos, e a potencialização da memória, foco, concentração e tomada de decisões.
Falar sozinho é um problema? Psicanalista Anselmo Duarte
É normal conversar sozinho mentalmente?
Apesar de ser um hábito saudável na maioria das vezes, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar a necessidade de avaliação profissional. João Pedro Wanderley destaca que falar sozinho de forma isolada e esporádica geralmente não é um problema.
Falar sozinho pode ser uma forma de auto expressão. Muitas vezes, quando estamos sozinhos, falamos em voz alta sobre nossos sentimentos, pensamentos e emoções. Essa é uma maneira de processar nossas experiências e entender melhor nossos próprios pensamentos e sentimentos.
Solilóquios é o termo técnico para quem fala sozinho. Há pacientes que os apresentam nas fases agudas, quando respondem às alucinações (vozes ou pessoas imaginárias).
Novidade no mundo dos relacionamentos, o curving é uma prática de rejeição sutil que envolve responder de forma vaga ou evasiva às mensagens de alguém, em vez de rejeitá-lo diretamente.
Falar sozinha é normal, é como pensar em voz alta. Pensar em voz alta ajuda a direcionar a atenção e os pensamentos sem fugir do assunto. Importante perceber se tem dificuldade de comunicação, expressar seus sentimentos e se perde nas falas solitárias.
Qual o nome do transtorno que a pessoa fala sozinho?
Um dos sintomas que mais simboliza a esquizofrenia é o fato de a pessoa falar sozinha e responder a vozes que ela acredita serem reais. Esse transtorno psicótico apresenta outros sintomas: Pensamento desorganizado.
Aumento da Concentração: Falar sozinho pode ajudar a melhorar o foco em tarefas importantes. Autoconfiança: Encorajar-se em voz alta pode aumentar a autoeficácia. Motivação: Falar suas metas em voz alta pode ajudar a manter a perseverança.
Falar sozinho pode parecer estranho porque existe a tendência de se associar o comportamento a um sinal de transtorno mental. No entanto, segundo pesquisadores, ter um diálogo consigo mesmo pode ajudar a recuperar memórias, a dar autoconfiança e a melhorar a concentração, entre outros benefícios.
Especialista em medicina chinesa e acupuntura, Peter Liu explica como falar sozinho é algo benéfico para a saúde, como por exemplo, ajuda contra a ansiedade e melhora a concentração.
Como se chama uma pessoa que fala tudo o que pensa?
A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno. Ademais, pode ser considerada uma sequela de algum tipo de lesão cerebral.
Nesses casos, a pessoa costuma ter a percepção de que está falando sozinha, como se conversasse consigo mesma. Agora, como sintoma de doença, esse comportamento está mais para uma conversa com alguém, sem notar.
Não tem problema falar sozinho, mas é preciso prestar atenção quando esse hábito começa a causar problemas. Falar sozinho é um costume para muitas pessoas. Pode acontecer durante o banho, quando está sozinho(a) em casa ou até no caminho para o trabalho.
Falar sozinho (ou como os médicos chamam: solilóquio) é um comportamento que pode aumentar de frequência em algumas situações, como sob estresse ou ansiedade. No entanto, nem sempre precisa estar relacionado a outros problemas graves, como transtornos. Isso pode ocorrer de forma natural, ainda que muitos estranhem.
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O que pode ser quando a pessoa fica falando sozinha?
Não tem problema falar sozinho, mas é preciso prestar atenção quando esse hábito começa a causar problemas. Falar sozinho é um costume para muitas pessoas. Pode acontecer durante o banho, quando está sozinho(a) em casa ou até no caminho para o trabalho.
O solilóquio é um momento individual de reflexão psicológica e moral, um momento para o público acessar a mente de um personagem. Durante uma peça, podemos desconfiar das falas do personagem, mas no solilóquio, por se tratar de um momento sozinho, ele não tem motivos para mentir sobre o que fala.
Como “tratar” o solilóquio? A não ser quando haja uma doença de base, o solilóquio não tem nem carece de um tratamento específico. Ele tem maiores repercussões nas relações interpessoais do que consequências clínicas. No caso de uma patologia subjacente reconhecida, ela deve ser abordada com os recursos pertinentes.
Falar com nós mesmos tem várias finalidades, segundo Fernyhough. Pode acalmar a ansiedade e aumentar a motivação. Pode animar, ajudar no planejamento ou fazer com que uma sala vazia pareça mais amigável, acrescentou.
Pode ser o início de uma demência , a qual denominamos de “ delirium, que pode ocorrer de origem multifatoriais. Portanto torna-se relevante buscar ajuda de um neurologista ou psiquiatra.